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Calibragem dos Cafés Especiais da Mantiqueira de Minas

'13 de Julho, 2021'

 Seguindo todos os protocolos sanitários, a Região Mantiqueira de Minas realizou  quinta feira, a calibragem dos cafés da safra 2021/22.

O encontro  contou  com a presença de degustadores da  COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, com amostras cegas de cafés dos processos  cereja descascado e natural, promovendo uma reciclagem entre profissionais ligados à área de qualidade das Cooperativas.  

Após cada seção foram feitos debates sobre as pontuações e características encontradas nos cafés, o que também  foi muito   percebido durante  as discussões é  a sintonia dos degustadores na análise dos lotes.

Para os degustadores, que são os responsáveis pelo controle de qualidade dos cafés que levarão o “Selo de Denominação de Origem Mantiqueira de Minas”, o encontro foi essencial na verificação da qualidade dos cafés recebidos pelas Cooperativas, a dedicação dos produtores durante o ano todo  e pós-colheita, confirmando    os cafés de altíssima qualidade produzidos  na Mantiqueira de Minas.

 

Degustadores participantes:

- COOPERRITA:                                        

Cláudio Lúcio Domingos

Mauro Aldemar Alves Junior

- COOPERVASS:

Alessandro Alves Hervaz

Cristiano Luciano Moreira

Eduardo Gonçalves

Maria Lina de Andrade Barbosa

- COCARIVE:

Hugo Silva Ferreira

Rhuan Luz  Correa

Wellington Carlos Pereira

 

Mais 2 regiões do BR são reconhecidas Indicações Geográficas

'12 de Junho, 2020'

As regiões de Mantiqueira de Minas, de produção de café em Minas Gerais, e de Novo Remanso, de produção de abacaxi, no interior do Amazonas, são as novas Indicações Geográficas (IGs) reconhecidas esta semana pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Com esses dois novos registros, o número de Indicações Geográficas no Brasil chega agora ao total de 69. Há pelo menos 17 anos, o Sebrae vem dando apoio às IGs, onde a maioria das empresas é constituída por pequenos negócios, sendo que 76% deles são ligados principalmente à agricultura, seguidos dos setores de alimentos e bebidas e artesanato.

 

A IG Mantiqueira de Minas, que passou a ser uma Denominação de Origem, produz café verde em grão e industrializado, torrado ou moído. Segundo a especialista do Sebrae Hulda Giesbrecht, o trabalho na região envolve um total de 8.200 produtores, sendo que 82% são produtores familiares, distribuídos em 25 municípios. As cidades que integram a área demarcada da Denominação de Origem são Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço, São Gonçalo do Sapucaí, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

 

Já o cultivo do abacaxi na Região de Novo Remanso, próximo a Manaus, reúne cerca de 1.800 produtores que trabalham nessa região há cerca de 50 anos. Assim como em Minas, a mão de obra é praticamente familiar no plantio de abacaxi. O pedido foi concedido pelo INPI em nome da Associação dos Produtores de Abacaxi da Região de Novo Remanso (Encarem), como Indicação de Procedência (IP). Segundo Hulda, existem hoje no Brasil, 56 Indicações de Procedência e 13 Denominações de Origem.

 

“Para nós o selo é um reconhecimento da qualidade de nossos produtos”, observa Lucas Alckmin, presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (APROCAM), que é responsável pela produção anual de 1,2 milhão sacas de café. “Temos uma tradição que é secular e as características do nosso produto são diferentes”, explica o produtor.

 

O INPI deferiu o pedido de alteração de registro da Indicação de Procedência Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais para Denominação de Origem Mantiqueira de Minas. Apenas os produtores e prestadores de serviços estabelecidos na área demarcada da IG, que cumprem o que está definido no Caderno de Especificações Técnicas e se submetem ao controle pela entidade gestora da IG podem usar o selo.

 

Denominação de Origem Mantiqueira de Minas

'10 de Junho, 2020'

 

Os produtos agrícolas têm como particularidades o fato de sofrerem diretamente influência de fatores geográficos, como solo, clima, fatores agronômicos, variedades, altitude, etc..

No caso do café, uma mesma variedade, plantada em territórios diversos, se expressa diferentemente em cada local, resultando em cafés com específicas personalidades sensoriais.

Essa combinação de componentes geográficos e o  “saber fazer” humano, realizado  pelos produtores, atribui à Região identidade própria,  destacando  as particularidades dos cafés, valorizando, assim,   nosso  território.

Por solicitação dos cafeicultores da APROCAM e das Cooperativas: COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS,    pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade de Brasília e do Instituto Mineiro de Agropecuária reuniram-se em um esforço conjunto para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região conhecida como “Serra da Mantiqueira”, tendo em vista a delimitação geográfica com a caracterização do potencial climático e edáfico para a cafeicultura de alto desempenho sensorial.

Durante os anos de 2010 a 2013 foram realizados diversas atividades com proposito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção de café na região da Mantiqueira e mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também, o saber fazer  humano e a tradição secular na produção de cafés de bebidas especiais.  Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Durante todo o período desse projeto, a região contou com  a forte  parceria do SEBRAE NACIONAL e também do SEBRAE Minas Gerais em ações de governança, planejamento estratégico, capacitação dos produtores, divulgação e promoção da região. 

O trabalho das Cooperativas de abrangência da Região Mantiqueira de Minas  é fundamental para a obtenção de dados de qualidade dos cafés dos cooperados,  mostrando aos mesmos  a importância da Denominação de Origem para a  valorização dos cafés da Região.

 O reconhecimento de uma Indicação Geográfica, em uma região, contribui para a abertura e o fortalecimento de atividades e de serviços relacionadas à valorização do patrimônio, às atividades turísticas (acolhida de turistas, rota turística, organização de eventos culturais e gastronômicos), ampliando assim o número de beneficiários.

A Indicação Geográfica exprime o reconhecimento de um patrimônio agrícola, gastronômico, artesanal e cultural de uma região.

Estamos muitos alegres e satisfeitos por ter cumprido mais essa etapa do nosso projeto e convidamos a todos para que possam degustar um autêntico café da Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

 

 

Os produtos agrícolas têm como particularidades o fato de sofrerem diretamente influência de fatores geográficos, como solo, clima, fatores agronômicos, variedades, altitude, etc..

No caso do café, uma mesma variedade, plantada em territórios diversos, se expressa diferentemente em cada local, resultando em cafés com específicas personalidades sensoriais.

Essa combinação de componentes geográficos e o  “saber fazer” humano, realizado  pelos produtores, atribui à Região identidade própria,  destacando  as particularidades dos cafés, valorizando, assim,   nosso  território.

Por solicitação dos cafeicultores da APROCAM e das Cooperativas: COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS,    pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade de Brasília e do Instituto Mineiro de Agropecuária reuniram-se em um esforço conjunto para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região conhecida como “Serra da Mantiqueira”, tendo em vista a delimitação geográfica com a caracterização do potencial climático e edáfico para a cafeicultura de alto desempenho sensorial.

Durante os anos de 2010 a 2013 foram realizados diversas atividades com proposito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção de café na região da Mantiqueira e mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também, o saber fazer  humano e a tradição secular na produção de cafés de bebidas especiais.  Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Durante todo o período desse projeto, a região contou com  a forte  parceria do SEBRAE NACIONAL e também do SEBRAE Minas Gerais em ações de governança, planejamento estratégico, capacitação dos produtores, divulgação e promoção da região. 

O trabalho das Cooperativas de abrangência da Região Mantiqueira de Minas  é fundamental para a obtenção de dados de qualidade dos cafés dos cooperados,  mostrando aos mesmos  a importância da Denominação de Origem para a  valorização dos cafés da Região.

 O reconhecimento de uma Indicação Geográfica, em uma região, contribui para a abertura e o fortalecimento de atividades e de serviços relacionadas à valorização do patrimônio, às atividades turísticas (acolhida de turistas, rota turística, organização de eventos culturais e gastronômicos), ampliando assim o número de beneficiários.

A Indicação Geográfica exprime o reconhecimento de um patrimônio agrícola, gastronômico, artesanal e cultural de uma região.

Estamos muitos alegres e satisfeitos por ter cumprido mais essa etapa do nosso projeto e convidamos a todos para que possam degustar um autêntico café da Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

 

 

Os produtos agrícolas têm como particularidades o fato de sofrerem diretamente influência de fatores geográficos, como solo, clima, fatores agronômicos, variedades, altitude, etc..

No caso do café, uma mesma variedade, plantada em territórios diversos, se expressa diferentemente em cada local, resultando em cafés com específicas personalidades sensoriais.

Essa combinação de componentes geográficos e o  “saber fazer” humano, realizado  pelos produtores, atribui à Região identidade própria,  destacando  as particularidades dos cafés, valorizando, assim,   nosso  território.

Por solicitação dos cafeicultores da APROCAM e das Cooperativas: COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS,    pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade de Brasília e do Instituto Mineiro de Agropecuária reuniram-se em um esforço conjunto para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região conhecida como “Serra da Mantiqueira”, tendo em vista a delimitação geográfica com a caracterização do potencial climático e edáfico para a cafeicultura de alto desempenho sensorial.

Durante os anos de 2010 a 2013 foram realizados diversas atividades com proposito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção de café na região da Mantiqueira e mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também, o saber fazer  humano e a tradição secular na produção de cafés de bebidas especiais.  Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Durante todo o período desse projeto, a região contou com  a forte  parceria do SEBRAE NACIONAL e também do SEBRAE Minas Gerais em ações de governança, planejamento estratégico, capacitação dos produtores, divulgação e promoção da região. 

O trabalho das Cooperativas de abrangência da Região Mantiqueira de Minas  é fundamental para a obtenção de dados de qualidade dos cafés dos cooperados,  mostrando aos mesmos  a importância da Denominação de Origem para a  valorização dos cafés da Região.

 O reconhecimento de uma Indicação Geográfica, em uma região, contribui para a abertura e o fortalecimento de atividades e de serviços relacionadas à valorização do patrimônio, às atividades turísticas (acolhida de turistas, rota turística, organização de eventos culturais e gastronômicos), ampliando assim o número de beneficiários.

A Indicação Geográfica exprime o reconhecimento de um patrimônio agrícola, gastronômico, artesanal e cultural de uma região.

Estamos muitos alegres e satisfeitos por ter cumprido mais essa etapa do nosso projeto e convidamos a todos para que possam degustar um autêntico café da Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

 

 

Os produtos agrícolas têm como particularidades o fato de sofrerem diretamente influência de fatores geográficos, como solo, clima, fatores agronômicos, variedades, altitude, etc..

No caso do café, uma mesma variedade, plantada em territórios diversos, se expressa diferentemente em cada local, resultando em cafés com específicas personalidades sensoriais.

Essa combinação de componentes geográficos e o  “saber fazer” humano, realizado  pelos produtores, atribui à Região identidade própria,  destacando  as particularidades dos cafés, valorizando, assim,   nosso  território.

Por solicitação dos cafeicultores da APROCAM e das Cooperativas: COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS,    pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade de Brasília e do Instituto Mineiro de Agropecuária reuniram-se em um esforço conjunto para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região conhecida como “Serra da Mantiqueira”, tendo em vista a delimitação geográfica com a caracterização do potencial climático e edáfico para a cafeicultura de alto desempenho sensorial.

Durante os anos de 2010 a 2013 foram realizados diversas atividades com proposito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção de café na região da Mantiqueira e mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também, o saber fazer  humano e a tradição secular na produção de cafés de bebidas especiais.  Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Durante todo o período desse projeto, a região contou com  a forte  parceria do SEBRAE NACIONAL e também do SEBRAE Minas Gerais em ações de governança, planejamento estratégico, capacitação dos produtores, divulgação e promoção da região. 

O trabalho das Cooperativas de abrangência da Região Mantiqueira de Minas  é fundamental para a obtenção de dados de qualidade dos cafés dos cooperados,  mostrando aos mesmos  a importância da Denominação de Origem para a  valorização dos cafés da Região.

 O reconhecimento de uma Indicação Geográfica, em uma região, contribui para a abertura e o fortalecimento de atividades e de serviços relacionadas à valorização do patrimônio, às atividades turísticas (acolhida de turistas, rota turística, organização de eventos culturais e gastronômicos), ampliando assim o número de beneficiários.

A Indicação Geográfica exprime o reconhecimento de um patrimônio agrícola, gastronômico, artesanal e cultural de uma região.

Estamos muitos alegres e satisfeitos por ter cumprido mais essa etapa do nosso projeto e convidamos a todos para que possam degustar um autêntico café da Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

 

 

Os produtos agrícolas têm como particularidades o fato de sofrerem diretamente influência de fatores geográficos, como solo, clima, fatores agronômicos, variedades, altitude, etc..

No caso do café, uma mesma variedade, plantada em territórios diversos, se expressa diferentemente em cada local, resultando em cafés com específicas personalidades sensoriais.

Essa combinação de componentes geográficos e o  “saber fazer” humano, realizado  pelos produtores, atribui à Região identidade própria,  destacando  as particularidades dos cafés, valorizando, assim,   nosso  território.

Por solicitação dos cafeicultores da APROCAM e das Cooperativas: COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS,    pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade de Brasília e do Instituto Mineiro de Agropecuária reuniram-se em um esforço conjunto para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região conhecida como “Serra da Mantiqueira”, tendo em vista a delimitação geográfica com a caracterização do potencial climático e edáfico para a cafeicultura de alto desempenho sensorial.

Durante os anos de 2010 a 2013 foram realizados diversas atividades com proposito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção de café na região da Mantiqueira e mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também, o saber fazer  humano e a tradição secular na produção de cafés de bebidas especiais.  Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Durante todo o período desse projeto, a região contou com  a forte  parceria do SEBRAE NACIONAL e também do SEBRAE Minas Gerais em ações de governança, planejamento estratégico, capacitação dos produtores, divulgação e promoção da região. 

O trabalho das Cooperativas de abrangência da Região Mantiqueira de Minas  é fundamental para a obtenção de dados de qualidade dos cafés dos cooperados,  mostrando aos mesmos  a importância da Denominação de Origem para a  valorização dos cafés da Região.

 O reconhecimento de uma Indicação Geográfica, em uma região, contribui para a abertura e o fortalecimento de atividades e de serviços relacionadas à valorização do patrimônio, às atividades turísticas (acolhida de turistas, rota turística, organização de eventos culturais e gastronômicos), ampliando assim o número de beneficiários.

A Indicação Geográfica exprime o reconhecimento de um patrimônio agrícola, gastronômico, artesanal e cultural de uma região.

Estamos muitos alegres e satisfeitos por ter cumprido mais essa etapa do nosso projeto e convidamos a todos para que possam degustar um autêntico café da Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

 

 

Os produtos agrícolas têm como particularidades o fato de sofrerem diretamente influência de fatores geográficos, como solo, clima, fatores agronômicos, variedades, altitude, etc..

No caso do café, uma mesma variedade, plantada em territórios diversos, se expressa diferentemente em cada local, resultando em cafés com específicas personalidades sensoriais.

Essa combinação de componentes geográficos e o  “saber fazer” humano, realizado  pelos produtores, atribui à Região identidade própria,  destacando  as particularidades dos cafés, valorizando, assim,   nosso  território.

Por solicitação dos cafeicultores da APROCAM e das Cooperativas: COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS,    pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade de Brasília e do Instituto Mineiro de Agropecuária reuniram-se em um esforço conjunto para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região conhecida como “Serra da Mantiqueira”, tendo em vista a delimitação geográfica com a caracterização do potencial climático e edáfico para a cafeicultura de alto desempenho sensorial.

Durante os anos de 2010 a 2013 foram realizados diversas atividades com proposito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção de café na região da Mantiqueira e mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também, o saber fazer  humano e a tradição secular na produção de cafés de bebidas especiais.  Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Durante todo o período desse projeto, a região contou com  a forte  parceria do SEBRAE NACIONAL e também do SEBRAE Minas Gerais em ações de governança, planejamento estratégico, capacitação dos produtores, divulgação e promoção da região. 

O trabalho das Cooperativas de abrangência da Região Mantiqueira de Minas  é fundamental para a obtenção de dados de qualidade dos cafés dos cooperados,  mostrando aos mesmos  a importância da Denominação de Origem para a  valorização dos cafés da Região.

 O reconhecimento de uma Indicação Geográfica, em uma região, contribui para a abertura e o fortalecimento de atividades e de serviços relacionadas à valorização do patrimônio, às atividades turísticas (acolhida de turistas, rota turística, organização de eventos culturais e gastronômicos), ampliando assim o número de beneficiários.

A Indicação Geográfica exprime o reconhecimento de um patrimônio agrícola, gastronômico, artesanal e cultural de uma região.

Estamos muitos alegres e satisfeitos por ter cumprido mais essa etapa do nosso projeto e convidamos a todos para que possam degustar um autêntico café da Denominação de Origem Mantiqueira de Minas.

 

 

CAFÉ DO BRASIL Cafés especiais do Brasil terão proteção na UE contra imitação e produtores querem alavancar vendas

'27 de Dezembro, 2019'

                    

Café do Brasil

A equipe do Mapa conversou com produtores de Mantiqueira de Minas e Alta Mogiana, que produzem cafés que serão protegidos no mercado europeu por causa do acordo Mercosul-UE

 

Publicado: 26/12/2019 14h35Última modificação: 26/12/2019 13h51

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Mantiqueira de Minas é conhecida pelo clima de montanha e as estâncias hidrominerais, cujas águas são terapêuticas. Na região, é produzido também um dos cafés mais conceituados do país.

Com as lavouras nas áreas montanhosas, sem mecanização, o café da Mantiqueira ganhou notoriedade nacional e internacional. Em maio de 2011, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu o registro de Indicação de Procedência para a região, que engloba 25 municípios.

As primeiras lavouras começaram entre 1848 e 1850. Mas foi a partir de 1996 que o café ganhou cada vez mais qualidade, com o aprimoramento da tecnologia, busca de novos cultivares e instalação de infraestrutura para melhoria da qualidade, como colheita altamente seletiva (a partir da maturação dos cultivares precoces, médios e tardios), uso de lavadores, separadores e descascamento do café cereja.


 

Cafezal em Mantiqueira de Minas - Foto: Inez De Podestà/Mapa

Um dos diferenciais do café da região é a alta acidez, decorrente das lavouras ficarem a mais de mil metros de altura. “A predominância da bebida é cítrica e a doçura que fica no retrogosto é devido ao clima úmido e frio. O frio faz com que a maturação do café seja lenta, concentrando mais açúcares no grão, e faz com que essa doçura fique mais predominante no retrogosto”, explica o coffee trader da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), Wellington Pereira, o Babá.

mapa cafés.pngCom todas essas peculiaridades, o café da Serra da Mantiqueira de Minas está entre as indicações geográficas (IGs) do Brasil reconhecidas pela União Europeia, em razão do acordo Mercosul-UE, firmado em junho deste ano. Isso significa que poderão ser comercializados os grãos com esses nomes somente se tiverem sido produzidos nessa região, impedindo qualquer imitação.

>> Leia mais:  Com acordo, presença do café brasileiro pode crescer no exterior

A lista tem também cafés do Cerrado Mineiro, do Norte Pioneiro do Paraná, Alta Mogiana e da região de Pinhal. (Veja lista de todos os produtos brasileiros)

A equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento visitou algumas fazendas de café localizadas nos municípios de Mantiqueira de Minas (2) e Alta Mogiana (9) para saber como os cafés são produzidos. 

Para o presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), Antonio José Junqueira Villela, a inclusão do produto entre as IGs é o reconhecimento da qualidade da produção regional. “O consumidor europeu vai saber que os cafés produzidos aqui na região seguem as leis ambientais e sociais do país. Isso dá tranquilidade para o produtor e também para o consumidor”, diz.

A indicação de procedência permite ao consumidor checar a origem do produto e é uma garantia da qualidade.

“Nosso produto já se encontra em vários países da União Europeia. Este pacto irá resguardar ainda mais a marca Mantiqueira de Minas e, assim, proteger a região e todos seus produtores”.

 

Cafés especiais

Com o acordo Mercosul-União Europeia, os produtores esperam alavancar as vendas dos chamados cafés especiais, como o de Mantiqueira de Minas, para o mercado europeu.

De acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em 2018, o país produziu aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais, dos quais 9 milhões foram para exportação. O restante para consumo interno. 

“Quando a gente falava em cafés especiais no passado, se referia ao mercado externo. O consumidor, principalmente europeu, valorizava muito esse café [de Mantiqueira de Minas]. Devido ao aumento da procura por café especial, que tem crescido no mundo a uma taxa de 22% ao ano, a maioria das regiões produtoras de café no Brasil começou a incentivar essa produção”, diz o coffee trader Wellington Pereira.

De acordo com Pereira, o “boom” de cafés especiais ocorreu nos últimos três, quatro anos. A partir daí, cafeterias e as torrefadoras passaram a se interessar por esse nicho de mercado, que atualmente cresce 20% ao ano entre os apreciadores de cafés brasileiros.

Dentro desse cenário, a BSCA prevê o consumo deste ano em 1,2 milhão de sacas no mercado brasileiro e uma produção contínua em torno de 10 milhões de sacas.

A proposta de comercializar cafés especiais é partilhada pela empresa exportadora Carmo Coffees, localizada em Carmo de Minas. Eles já exportam para os Estados Unidos, alguns países da Ásia e da Europa, como Alemanha, Portugal, Inglaterra, Suíça e Noruega. Começaram recentemente os embarques para a China e Oriente Médio.

“O Brasil despertou para o consumo de cafés especiais, um trabalho que vem sendo desenvolvido há uns 10, 12 anos e tem muito para descobrir ainda. Hoje em dia, temos torrefadoras e cafeterias que estão se preocupando em fornecer café de alta qualidade para os consumidores”, explica o coffee chef (QGrader) da Carmo Coffees, Paulo Cesar Junqueira, também conhecido como PC.

“O mercado europeu sempre foi um mercado que a gente quis atingir. Já temos alguns clientes na Europa e estamos conseguindo ampliar essa rede, aumentando o volume de venda para lá”, complementa.

Ele acrescenta que a empresa fomenta a produção de cafés especiais diretamente com o produtor. “Conseguimos um valor agregado a esse produto e, por tabela, o cafeicultor também é remunerado por essa produção”. A empresa trabalha apenas com venda de café cru para torrefadoras no exterior. 

Bisneto de italianos da Toscana, Álvaro Antonio Pereira Colin, da fazenda Sítio da Torre, no município de Carmo de Minas, tem apostado no café diferenciado para poder aumentar valor ao produto. “Meu bisavô veio da Itália por volta de 1880 para iniciar um pequeno comércio na cidade. Meus pais adquiriram um pedaço de terra e acabaram sendo  grandes produtores naquela época. Entretanto, por questões financeiras, a produção não estava sendo rentável. O custo era muito alto por ser uma região montanhosa. A opção foi nos voltarmos para o café especial com valor mais alto. Hoje, não só pela parte financeira, acho que é uma paixão mesmo ter o café especial”.

A propriedade, que tem 47 hectares, produz em torno de 1.400 sacas por ano de café das variedades Bourbon amarelo e vermelho, catuaí amarelo e vermelho e acaia. Já estão testando outras variedades para começar a produzir no ano que vem.

“Eu acredito que esse acordo Mercosul – União Europeia é bom porque a gente vai conseguir aumentar as vendas. A procura lá fora por cafés especiais está maior, então fazemos a nossa parte para aumentar a produção. A procura tem e eu acho que esse mercado tende a crescer”, comemora Colin. "A preocupação é fazer uma colheita na hora certa, mais seletiva, colhendo os frutos mais maduros com cuidado. A opção nesse momento é pela secagem natural (via seca). Se tiver uma porcentagem maior de grãos verdes, eu opto pela via úmida, que é onde eu consigo separar o grão verde do maduro”.

A etapa da torra do grão de café também é importantíssima no processo de obtenção da qualidade da bebida. De família de quatro gerações produzindo café na região de Mantiqueira de Minas, Roney Villela é proprietário do Centro do Café, uma torrefadora em Carmo de Minas. No vídeo, ele explica como os produtores têm feito para ter mais qualidade e conquistar o consumidor.

 

Alta Mogiana 

Outra região que também se destaca pela produção de grãos finos e especiais é Alta Mogiana, no norte do estado de São Paulo. O café da região também terá proteção na União Europeia. A história do café na região data de 1880 e se mistura com a dacFerrovia da Mogiana (Companhia Mogiana de Estradas de Ferro), que funcionou de 1872 a 1971, e com mais de 2 mil quilômetros ligava o Triângulo Mineiro ao Porto de Santos (SP), passando por todo noroeste e centro-oeste de São Paulo.

Alta Mogiana produz café arábica e de grãos mais finos, conhecidos como “café de bebida mole”. Em 2013, foi reconhecida como Indicação Geográfica pelo INPI, reunindo 23 municípios, sendo 15 em São Paulo e oito no estado de Minas Gerais. Atualmente, Alta Mogiana é reconhecida como Indicação de Procedência (IP).

Na região, estão os Minamihara, uma das mais antigas famílias de imigrantes japoneses produtoras de café nos municípios de Franca e Cristais Paulista, em São Paulo. Os cafés, orgânicos e exóticos, são produzidos por Getúlio Mitsuhiro Minamihara, e por seu filho, Anderson, em áreas sombreadas por pés de abacate.

Entre as conquistas da família, estão o reconhecimento no mercado de cafés especiais no Brasil e fora do país, assim como prêmios em diversos campeonatos. 

Com o acordo comercial entre Mercosul-UE, Anderson Minamihara espera incrementar as exportações, principalmente de café torrado no Brasil. Segundo ele, um dos atuais entraves é o alto custo em torrar e embalar para o exterior, quando é mais viável vender o café verde para passar pela torrefação em uma empresa estrangeira. “Estamos com uma expectativa alta, muitos clientes querem comprar nosso café torrado, mas muitas vezes é inviabilizado, pelo imposto, pelo trabalho que é exportar um café torrado e embalado já para o exterior", conta.

Para o gestor da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Região da Alta Mogiana, Gabriel Borges da Silva, a tendência é o produtor querer internacionalizar e exportar o produto, apesar de o brasileiro estar consumindo mais cafés especiais. “A demanda está crescendo em ritmo acelerado e a logística é mais fácil, com custo mais baixo no mercado doméstico”.

 O diretor-secretário da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), Saulo de Carvalho Faleiro, resume que para conquistar o paladar europeu é preciso qualidade. “Eles querem ver o que estão bebendo primeiro. Depois vem outros fatores como a sustentabilidade. Mas se não tiver qualidade, não vai”. 

Pensando nisso, desde 2016, a cooperativa mudou a estratégia para acessar o mercado externo. “Durante os primeiros 20 anos, aqui se vendia a ideia que tínhamos que exportar o melhor café, com tons de chocolate e caramelo, característico do café da região. Depois deste período, começamos a participar de feiras internacionais e viajar um pouco pelos países da Europa e do Estados Unidos. Fomos literalmente tomar a bebida e entender o que se toma. Voltamos com o pensamento de que precisamos encontrar esses nichos e exportar o grão, colocando no mercado cafés com adequações de preços”.

* Reportagem Inez De Podestà

** Colaboração do classificador e degustador oficial de café da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em São Paulo, o auditor federal Celso Ricardo Bucker Franchini, integrante da Unidade Técnica Regional de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Ribeirão Preto.

Informações à imprensa:
imprensa@agricultura.gov.br

 

Encontro de produtores de café apresenta selo procedência Mantiqueira de Minas

'12 de Setembro, 2019'

Evento aconteceu em Santa Rita do Sapucaí e discutiu também a importância do turismo rural como alternativa para o desenvolvimento econômico da região

Postado em 11/09/2019 às 14:55 | 

O presidente da CooperRita, Carlos Henrique Moreira Carvalho, recepcionando os participantes destaca a importância da união dos produtores para a produção de cafés de qualidade e reforça o trabalho para o desenvolvimento do turismo rural

O presidente da CooperRita, Carlos Henrique Moreira Carvalho, recepcionando os participantes destaca a importância da união dos produtores para a produção de cafés de qualidade e reforça o trabalho para o desenvolvimento do turismo rural (Foto: Portal da Cidade SRS)

Um encontro realizado na tarde de terça-feira (10), na Fazenda Vintém, em Santa Rita do Sapucaí, reuniu produtores de cafés para apresentação do selo de procedência Mantiqueira de Minas - IP, criado com o objetivo de promover o café produzido na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Na oportunidade foi discutido também como o turismo rural pode ser importante alternativa para o desenvolvimento econômico da região e fomentar novos negócios aos produtores rurais.

A região da Mantiqueira no sul do estado concentra cerca de 8.200 produtores de café, em sua maioria pequenos produtores (82%), que possuem uma área de produção de 56.000 hectares com capacidade para 1,3 milhões de sacas de café (60Kg). Privilegiada pela altitude, clima, localização e tradição secular na produção de cafés de qualidade, a Mantiqueira de Minas é uma das regiões mais premiadas do Brasil e em 2011 foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), dando origem ao selo Mantiqueira de Minas – Indicação de Procedência, que tem a APROCAM – Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira, com sede em Carmo de Minas, como sua agência reguladora.

Composta por 25 municípios na face mineira da Serra da Mantiqueira, a região da Mantiqueira de Minas IP é área demarcada da Indicação Geográfica Protegida, que tem como principal objetivo demonstrar e assegurar que a produção do café faz parte da cultura desse território, que os grãos foram produzidos nesta área sob as regras e regulamentos específicos estabelecidos para proteger este patrimônio regional.

Características dos cafés certificados

O selo Mantiqueira de Minas é garantia de origem e qualidade e apenas os cafés produzidos dentro da área demarcada e que seguiram as regras específicas de produção, definidas pelo Conselho Regulador, é que podem ser certificados e receber a denominação Mantiqueira de Minas – IP. Como características devem possuir: Variedade Arábica; Tradição secular na produção de cafés de montanha; Altitude de produção entre 900 e 1.400 metros; Alta qualidade – pontuação mínima de 83 pontos (metodologia SCAA – Specialty Coffee Association of America); Rastreabilidade.

A APROCAM, entidade que representa, regula, controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP é formada por cooperativas e sindicatos de produtores. Fazem parte da entidade a Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí – Coopervass, a Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde – Cocarive, a Cooperatira Regional Agropecuária de Santa Rita do Sapucaí – CooperRita, o Sindicato dos Produtores Rurais de Santa Rita do Sapucaí e o Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo de Minas.

Turismo Rural

O potencial turístico e a localização privilegiada da região foram destaques no encontro que contou com a presença produtores rurais, dos prefeitos de Santa Rita do Sapucaí, Wander Wilson Chaves, de Carmo de Minas, Yuri Vaz de Oliveira, de Piranguinho, Helena Maria da Silveira, do vice-prefeito de Cambuquira, João Henrique de Carvalho, do gerente da regional sul do Sebrae, Rodrigo Ribeiro Pereira, dos presidentes das cooperativas CooperRita, Carlos Henrique Moreira Carvalho, Coopervass, Eduardo Meirelles, da presidente e vice presidente da Amecafé, Iraci de Fátima Carvalho e Inês Vinci, do presidente do Sindicato Rural de Santa Rita do Sapucaí, Leonilton Moreira, do presidente da APROCAM, Antônio José Junqueira Vilela, além de secretários municipais de turismo e cultura de Santa Rita do Sapucaí, Janilton Prado, de Cristina, Rafael Rezek, e de Pouso Alto, Luiz Cláudio. Participaram também os representantes dos escritórios regionais do Sebrae Santa Rita do Sapucaí, Luiz Carlos Caldeira Júnior, Itajubá, Andreza Cristina e de São Lourenço, Ticiana Lopes.

A única região demarcada no Sul de Minas é a Mantiqueira de Minas e o selo de procedência categoria IP que foi criado proporciona identificação do nome geográfico, país, região, cidade. Apenas cafés produzidos na área demarcada é que podem receber o selo. O resultado é o reconhecimento e valorização da qualidade sensorial dos cafés e a garantida e proteção legal dos cafés produzidos na região da Mantiqueira de Minas.

Antônio José Junqueira Vilela, presidente da APROCAM, "Nacionalmente os nossos cafés já estão disponíveis nas cafeterias com o mercado dos cafés especiais. E vale destacar também a recepção de delegações internacionais, principalmente durante a colheita, criando assim o relacionamento essencial para esse mercado." 

Wander Chaves, prefeito de Santa Rita do Sapucaí, chamou a atenção para o ambiente de união e amor que se encontra no meio rural e ressaltou a importância do fortalecimento do café produzido nos municípios que integram a Mantiqueira de Minas.

E sua fala Lucas Moreira Capistrano de Alckmin, diretor de Café da CooperRita, comenta a importância da união dos municípios integrantes para a difusão da Mantiqueira de Minas, fortalecendo a produção, o turismo e promovendo a geração de emprego e renda para os produtores de café participantes. 

Rodrigo Pereira, gerente da regional sul do Sebrae, destaca que três escritórios do Sebrae estão presentes na região dos 25 municípios que compõem a Mantiqueira de Minas, representados pelos escritórios de Santa Rita do Sapucaí, Itajubá e São Lourenço. 

O produtor Gilberto Cellet, ex-prefeito de Cachoeira de Minas, ressaltou a importância dos Circuitos Turísticos já existentes. “Começar um novo ciclo de trabalho, promovendo o turismo no meio rural.”

Muitas foram as contribuições dos participantes que, no uso da palavra, apresentaram sugestões. 

Luiz Claudio, Secretário de Turismo de Pouso Alto, testemunha que é importante o profissionalismo e administrar mais os egos, unir mais em prol de um objetivo comum que é o desenvolvimento da região como um todo e anunciou  “breve estaremos produzindo azeite na Mantiqueira de Minas.”

Rafael Rezeck, secretário de turismo e cultura de Cristina, esteve no festival de Gastronomia de Tiradentes, a convite do Senac para falar sobre cafés especiais. “O turismo como alternativa ao produtor rural, destaca roteiros do café especial, Caminho de Nhá Chica passa por sete cafezais em Cristina.” 

Diretoria da AMECAFÉ Mantiqueira, Associação das Mulheres Empreendedoras do café da Serra da Mantiqueira, que congrega mais de 100 mulheres produtoras dos municípios de São Gonçalo do Sapucaí, Campanha, Cambuquira, Conceição do Rio Verde, Lambari, Heliodora, Pedralva, Cristina, Santa Rita do Sapucaí e Jesuânia. Como é uma organização de lavouras montanhosas, os processos de colheita e pós-colheita são manuais. "Nós somos pequenas produtoras e nos unimos para melhorar nossa qualidade de vida e produzir cafés extraordinários".

Fonte: Portal da Cidade Santa Rita do Sapuca

 

 

Alunos da Unifei realizam visita técnica a entidades ligadas à produção e promoção do café no Sul de Minas

'04 de Julho, 2019'

01 de julho de 2019

No dia 24 de maio, alunos das graduações de Administração e Engenharia de Produção, matriculados nas disciplinas de Direito da Propriedade Industrial ou Direito do Consumidor e Relações de Consumo, oferecidas pelo Instituto de Engenharia de Produção e Gestão (IEPG) da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), participaram de visita técnica à Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), responsável pelo registro da Indicação Geográfica (IG) “Mantiqueira de Minas” para o produto café, localizada no município de Carmo de Minas – MG.

 A IG, na modalidade Indicação de Procedência, já reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), é a única do Sul de Minas. Trata-se de um tipo de propriedade industrial que certifica a notoriedade da qualidade do café produzido na região da Serra da Mantiqueira, o que vem contribuindo para a valorização e promoção da produção de cafés especiais.

 Inicialmente, os alunos participaram de uma palestra na Aprocam ministrada pelo seu diretor-presidente, Antônio José Junqueira Villela, e pela gerente administrativa, Lília Maria Dias Junqueira. Eles falaram sobre o processo para conseguir o registro da IG e também sobre plano estratégico, ações, resultados, localização, área de atuação, governança e benefícios da obtenção da IG “Mantiqueira de Minas”.

 Após a palestra, os alunos visitaram o Centro do Café de Carmo de Minas, de propriedade de Roney Dias Villela, um produtor e dono de torrefação que comercializa seus cafés mediante a utilização do selo Mantiqueira de Minas. Ele ressaltou a importância da IG para o cenário da produção e comercialização do café na região e do potencial que ela oferece em termos de geração de renda e novas frentes de investimentos.

 Encerrando a visita na Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), os alunos acompanharam, junto aos degustadores Hugo Ferreira e Edevaldo Costa, o processo de avaliação dos lotes de cafés que poderão utilizar o selo da IG. Eles também discutiram questões pertinentes aos padrões de qualidade exigidos, tecnologias utilizadas para aproximar produtor e consumidor e os novos perfis de consumidores brasileiros, que se interessam pela origem, pela qualidade e diferenciação dos produtos que consomem.

 Conforme Lília, gerente da Aprocam, “na visita, os alunos puderam compreender o objetivo e a importância de uma Indicação Geográfica como Desenvolvimento Sustentável Regional, que valoriza o terroir – palavra francesa que designa ‘uma extensão de terra cultivada’ ou o conjunto das terras exploradas por uma comunidade rural –, a cultura, a tradição, os fatores naturais e humanos que compõem uma Origem Geográfica, justamente no Dia Nacional do Café. 

 

ALUNOS DA UNIFEI VISITAM REGIÃO DA MANTIQUEIRA DE MINAS

'27 de Maio, 2019'

No Dia Nacional do Café, 24 de maio, a Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas (produto café) sediada em Carmo de Minas, recebeu a visita dos alunos de Administração de Empresas e Engenharia de Produção da UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI.

A tarefa de levar para a prática o conhecimento obtido nas salas de aulas, fez com que a Professora Pâmela Tuller, promovesse a visita de seus alunos a uma Indicação Geográfica já reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, o que muito contribui para o cotidiano dos alunos, facilitando assim o aprendizado.

A Indicação Geográfica (IG) assim como as marcas, as patentes, dentre outros, são signos distintivos que tem por objetivo diferenciar bens e indicar a sua origem.

Os alunos foram recebidos pelo Diretor Presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira – APROCAM, Antônio José Junqueira Villela e a Gerente Administrativa Lília Maria Dias Junqueira, que apresentaram o início dos trabalhos da Indicação Geográfica, desde o ano de 2000, até os dias atuais.

A apresentação teve como objetivo passar aos alunos uma síntese da Indicação Geográfica Mantiqueira de Minas: plano estratégico, ações, resultados, localização, área de atuação, governança, benefícios e obtenção do Selo Mantiqueira de Minas, que garante a ORIGEM e qualidade do produto café.

Visitaram também, o Centro do Café de Carmo de Minas, de propriedade de Roney Dias Villela, que além de produtor, é uma empresa torrefadora, que comercializa seus cafés em vários Estados Brasileiros, falou sobre a importância da Região e do Selo  Mantiqueira de Minas.

Encerrando a visita, na Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde - COCARIVE, recebidos pelos degustadores Hugo Ferreira e Edevaldo Costa tiveram a oportunidade de conhecer o processo de degustação dos lotes de cafés.

 Na visita, os alunos puderam compreender o objetivo e a importância de uma Indicação Geográfica como Desenvolvimento Sustentável Regional, que valoriza o terroir, a cultura,  a tradição, os fatores naturais e humanos que compõem uma Origem Geográfica.


Calibragem dos Cafés Especiais da Mantiqueira de Minas

'22 de Maio, 2019'

 

Dia 21 de maio de 2019 em Carmo de Minas na sede da COCARIVE foi realizado o encontro dos degustadores das Cooperativas COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, com objetivo de avaliar os cafés especiais produzidos na Mantiqueira de Minas da safra 2019/20.

A Região de Mantiqueira de Minas, com tradição centenária de produção de cafés especiais, reconhecida como Indicação Geográfica desde 2011, promove todos os anos a calibragem de seus degustadores, sendo que todos os lotes são aprovados pelas 03 Cooperativas.

Seguindo sempre a metodologia da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), foram degustados cafés da safra nova, processos Cereja Descascado e Natural, que já estão depositados nas cooperativas.  Após cada seção foi realizado debates sobre pontuações e características dos lotes, identificando assim a sintonia entre os degustadores.

 Discutiram também sobre pontos importantes da Norma Interna da Indicação Geográfica Mantiqueira de Minas, que estabelece todos os procedimentos para utilização do Selo da Mantiqueira de Minas.

Cientes da grande importância e benefício dos encontros para calibragem foi acordado entre os degustadores reuniões durante toda safra, para alinhamento dos lotes que serão depositados nos armazéns das cooperativas. 

A calibragem é muito importante para desenvolver, elaborar e treinar as formas técnicas de julgamento dos cafés especiais, sobretudo no trabalho dos profissionais ligados à área de qualidade e estabelecer uma linguagem única na distinção entre cafés convencionais e cafés especiais produzidos na Mantiqueira de Minas, oferecendo ao mercado um café de Qualidade, com ORIGEM e Sabor Único.

Degustadores participantes:

                                                                                 

Cláudio Lúcio Domingos               Edevaldo José Ribeiro da Costa                   Adryel Gonzaga Carvalho

    Jesiel Chagas                                      Hugo Silva Ferreira                             Cristiano Luciano Moreira

Robson Rodrigues Ribeiro               Luis Fernando Ribeiro Paduan                          Eduardo Gonçalves

                                                              Ruhan Luz Correa

                                                        Wellington Carlos Pereira

 

“TRADIÇÃO E VANGUARDA NA PRODUÇÃO DE CAFÉS RAROS E SURPREENDENTES”

METEOROLOGICAL VARIABLES AND SENSORIAL QUALITY OF COFFEE IN THE Borém, F. M. et al. MANTIQUEIRA REGION OF MINAS GERAIS

'05 de Abril, 2019'

Coffee Science Publication - Vol 14 , No 1 (2019) 

 

Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47, jan./mar. 2019 38 METEOROLOGICAL VARIABLES AND SENSORIAL QUALITY OF COFFEE IN THE Borém, F. M. et al. MANTIQUEIRA REGION OF MINAS GERAIS Flávio Meira Borém1 , Marcos Paulo Santos Luz2 , Thelma Sáfadi3 , Margarete Marin Lordelo Volpato4 , Helena Maria Ramos Alves5 , Rosângela Alves Tristão Borém6 , Daniel Andrade Maciel7 (Received: September 28, 2018; accepted: November 27, 2018)

ABSTRACT: The objective in this study was to identify meteorological variables related to the sensorial quality of the coffees from Mantiqueira region in Minas Gerais. Meteorological conditions are strongly related to the coffee’s sensorial characteristics, however, there aren’t many studies quantifying this relation. Air temperature and rainfall data were collected and spatialized for regional analysis. These were associated to the 2007 through 2011 coffees’ beverage scores. The region was stratified according to relief characteristics. The bigger frequency of high scores occurred on the region’s central-south, where coffee cultivation is performed above 900 m altitude. For the in loco study, meteorological data and coffee samples were collected in selected pilot areas. Coffee crops were selected in three altitude ranges: below 1000 m, between 1000 and 1200 m, and over 1200 m. Above 1000 m the meteorological variable that presented the biggest variation was the air temperature. Above 1000 m the smallest thermal amplitude occurred, which provided superior quality coffees. The study demonstrates the importance of the meteorological variable characterization aiming to identify locations with greater vocation to the specialty coffees production. Index terms: Coffee production, agrometeorology, thermal amplitude, altitude.

VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS E QUALIDADE SENSORIAL DO CAFÉ NA REGIÃO DA MANTIQUEIRA DE MINAS GERAIS

RESUMO: Objetivou-se com este estudo identificar variáveis meteorológicas que estão relacionadas à qualidade sensorial dos cafés da região da Mantiqueira de Minas Gerais. Condições meteorológicas são fortemente associadas às características sensoriais dos cafés, porém estudos que quantificam essa relação ainda são escassos. Para análise regional foram coletados e espacializados dados de temperatura do ar e precipitação pluvial, que foram relacionados com as notas de bebida dos cafés nos anos de 2007 a 2011. A região foi estratificada em função das características do relevo. A maior frequência de melhores notas da bebida ocorreu nos municípios localizados na área centro-sul da região, mais frios e chuvosos, e onde a cafeicultura localiza-se acima de 900 m de altitude. Para o estudo in loco, foram selecionadas áreas piloto para coleta de dados meteorológicos e de amostras de café. Foram selecionadas lavouras de café localizadas em três faixas de altitude: abaixo de 1000 m, entre 1000 e 1200 m e superior a 1200 m. Acima de 1000 m a temperatura do ar foi a variável meteorológica para a qual se verificou maior diferença. Acima de 1000 m ocorreu menor amplitude térmica do ar, o que proporcionou cafés com qualidade superior. O estudo demonstra a importância da caracterização de variáveis meteorológicas visando a identificação de locais com maior vocação para produção de cafés especiais. Termos para indexação: Cafeicultura, agrometeorologia, amplitude térmica, altitude. 1 INTRODUCTION The coffees produced at Mantiqueira region, located Southern Minas Gerais, have been gaining increasing recognition from the market, for they provide beverage with distinct sensorial characteristics. The crops are located in different environmental conditions and many climatic variables may be related to the coffees’ sensorial characteristics. 1, 2Universidade Federal de Lavras/UFLA - Departamento de Engenharia/DEG - Cx. P. 3037 - 37.200-000 - Lavras - MG flavioborem@deg.ufla.br, marcospauloluz@gmail.com 3 Universidade Federal de Lavras/UFLA - Departamento de Estatística/DES - Cx. P. 3037 - 37.200-000 - Lavras - MG - safadi@des.ufla.br 4 Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais/Unidade Sul Campus UFLA - Cx.P. 176 - 37.200-000 - Lavras - MG margarete@epamig.ufla.br 5 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/Embrapa Café - Parque Estação Biológica - PqEB s/n - 70770-901 - Brasília - DF helena.alves@embrapa.br 6 Universidade Federal de Lavras/UFLA - Departamento de Biologia/DBI - Cx. P. 3037 - 37.200-000 - Lavras - MG - tristao@dbi.ufla.br 7 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/INPE - Pós-Graduação/Sensoriamento Remoto - 12.227-010 - São José dos Campos - SP - daniel.maciel@inpe.br Among the environmental variables related to the coffee’s sensory quality, the altitude has been the most studied (Figueiredo et al., 2013; Barbosa et al., 2014; Silva et al., 2015). However, altitude’s effects are considered to be indirect, for its variation results in different climatic conditions for the environment. Climate and soil characteristics are among the factors that most affect the coffee trees development (Guyot et al., 1996; Joët et al., 2010). Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47 jan./mar. 2019 Meteorological variables and sensorial ... 39 crops are located between 900 and 1000 m and 50% between 1000 and 1400 m. Data provided by AGRITEMPO (MAPA, 2014) were used to spatialize the meteorological variables. The location of the weather stations is shown in Table 1. Spatial distribution maps of annual precipitation and maximum and minimum temperature were obtained using the Inverse Distance Weighting interpolation, which has presented the best results for the region. To describe the region’s coffee sensory quality, beverage scores from the 2007/2008 through 2010/2011 harvests were handed over by the sectors companies that directly work in the region. Highest scores maps were elaborated for each harvest. Spatial distribution of annual precipitation and maximum and minimum temperature data were associated to the coffee’s beverage scores. Pilot areas were selected at Carmo de Minas for collection of meteorological data and coffee samples. Automatic weather stations were installed in coffee crops located at three altitude ranges (below 1000 m, between 1000 and 1200 m, and over 1200 m). Air temperature, relative humidity, solar radiation and precipitation data referring to the 2011/12 and 2012/13 harvests were collected. The description of the coffee beverage sensory quality was carried out using field collected samples, by altitude range. The harvest was performed manually and selectively, collecting only mature fruits, which were processed according to Borém (2008) recommendations. In Central America, studies demonstrate that the average temperature during seed development has influenced the sensorial profile. Positive quality attributes, such as acidity, fruity character and flavor quality have been correlated to the coffee production in cooler microclimates (Bertrand et al., 2012). Workuad et al. (2018) observed that the sucrose content and acidity increase with altitude. Studies performed at Mantiqueira region showed that coffee quality depends on the interaction between genotype, processing and altitude (Ribeiro et al., 2016; Ramos et al., 2016). This study’s purpose was to identify meteorological variables related to the sensorial quality of the coffees from Mantiqueira region in Minas Gerais and demonstrate the importance of the meteorological characterization to identify locations with greater vocation for specialty coffees production.

2 MATERIALS AND METHODS Mantiqueira region is located Southern in Minas Gerais state, Brazil (Figure 1) with altitudes varying from 800 m (minimum) at Santa Rita do Sapucaí, to 2250 m (maximum) at Baependi (Figure 2). According to Alves et al. (2016), the coffee crops are distributed mainly on the region’s central area (Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, Carmo de Minas, Campanha, Pedralva, Conceição do Rio Verde, Cambuquira and Lambari). Figure 3 shows the crops distribution by altitude. About 40% of the FIGURE 1 - Location of the Mantiqueira region, southern Minas Gerais state, Brazil. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47, jan./mar. 2019 40 Borém, F. M. et al. FIGURE 2 - Altitude class map of Mantiqueira region in Minas Gerais, in meters. FIGURE 3 - Spatial distribution map of coffee occupied areas, by altitude class, in meters. TABLE 1 - Locations used to provide air temperature and precipitation data. Location Station Latitude Longitude Altitude (m) Aiuruoca/MG Agritempo 21°45’ 44°45’ 1021 Camanducaia/MG Agritempo 22°45’ 46°00’ 645 Cambuquira/MG Agritempo 21°45’ 45°15’ 920 Campos do Jordão/SP INMET 22°43’ 45°34’ 1580 Lavras/MG Agritempo 21°15’ 45°00’ 918 Machado/MG INMET 21°40’ 45°55’ 873 Maria da Fé/MG INMET 22°18’ 45°22’ 1276 São Lourenço/MG INMET 22°08’ 45°02’ 953 Soledade de Minas/MG CEMIG 22°01’ 45°05’ 1148 Varginha/MG Agritempo 21°30’ 45°30’ 832 Agritempo: Agrometeorological Monitoring System; CEMIG: Minas Gerais Energy Company; INMET: National Meteorology Institute. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47 jan./mar. 2019 Meteorological variables and sensorial ... 41 The sensorial analysis of the samples was carried out by trained tasters, using the methodology proposed by the Specialty Coffee Association of America (SCAA, 2009). The pilot areas’ meteorological data were associated to the sensorial analysis results from the field collected samples. Time series of meteorological variables (minimum, average and maximum temperature, thermal amplitude, precipitation, solar radiation and relative humidity) were used to perform the statistical analysis of the pilot area data, using the GRETL program. The data was checked for series periodicity. Then, seasonality patterns were graphically evaluated, with autocorrelogram construction. This method allowed the identification of seasonal dependence on the series. Aiming a comparison, the subtraction between the time series of the meteorological variables on the different altitude ranges (below 1000 m, between 1000 and 1200 m, and over 1200 m) was performed. These subtractions were submitted to frequency-domain analysis to check for periodicity in the new series. The stationarity conditions were checked by the autocorrelation function. 3 RESULTS AND DISCUSSION The spatial distribution of meteorological data from Mantiqueira region in Minas Gerais, for the 2007 to 2011 period is presented in Figures 4 through 6. The region’s annual precipitation ranged from 1000 to 2000 mm and the greatest quantities occurred at the central-south area. The rainier years were 2008, 2009 and 2011. The lower maximum and minimum temperatures occurred at the central-south area. The annual average temperatures ranged from 19 to 22o C, 18 to 20o C and 16 to 18o C at north-northeast, central and south areas respectively. According to Vianello and Alves (2012), for every 100 m of rising altitude, the air temperature drops 0.65o C. Therefore, the air temperature variation can be explained by latitude difference and by the altitude range of 800 to 2250 m, approximately. Figures 7 to 10 present the distribution of the highest sensorial scores for the 2007/2008 to 2010/2011 harvests. It’s noted values above 80 points for the Carmo de Minas, Dom Viçoso, Cristina, Pedralva, Pouso Alto, Jesuânia, Conceição do Rio Verde, Conceição das Pedras and Olímpio Noronha, at the region’s central area. However, excessive rainfall in 2009’s harvest period resulted in lower graded coffees. FIGURE 4 - Average maximum temperature maps for the 2007 to 2011 period, in o C. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47, jan./mar. 2019 42 Borém, F. M. et al. FIGURE 5 - Average minimum temperature maps for the 2007 to 2011 period, in o C. FIGURE 6 - Annual precipitation maps for the 2007 to 2011 period, in mm. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47 jan./mar. 2019 Meteorological variables and sensorial ... 43 FIGURE 7 - Quality distribution map. Higher scores at 2007/2008 harvest. FIGURE 8 - Quality distribution map. Higher scores at 2008/2009 harvest. FIGURE 9 - Quality distribution map. Higher scores at 2009/2010 harvest. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47, jan./mar. 2019 44 Borém, F. M. et al. In the rest of the region, highest scores values did not exceed 80 points, except for Campanha, which presented scores above 90 points in the 2007/2008 and 2010/2011 harvests. Scores above 85 points are concentrated at the central-south region, which present the lowest maximum and minimum temperatures. Ribeiro et al. (2016) and Barbosa et al. (2014), while studying the genotype-environment interaction at Carmo de Minas, observed altitude effect on the coffee quality. The Yellow Bourbon genotype, when cultivated above 1200 m, presented a 90 point average grade at sensory quality scores. These results reveal that the region is stratified according to meteorological characteristics and the coffees at higher and cooler regions present higher scores. Considering the region’s great extension, pilot areas were selected to collect meteorological data, according to the altitude. From the meteorological variables collected at the pilot areas, from july/2011 to june/2013, the air temperature and thermal range were the only ones to present difference between the altitude ranges. The average temperature was 21.6o C below 1000 m, and 19.7o C above 1000 m. The greater differences occurred in the hotter months (november to march), with values ranging from 2.4 to 2.7o C (Figure 11a). The thermal amplitude variation (Figure 11b) was bigger on the altitudes below 1000 m. The greater differences happened in the cooler months (may to september). The time series subtraction graphs (Figure 12) and correlogram graphs (Figure 13) present FIGURE 10 - Quality distribution map. Higher scores at 2010/2011 harvest. the differences, two by two, between the air temperature and thermal amplitude series, at the three altitude ranges. Figure 12 shows growth on the initial part of the series on A, B, C, D and F graphs, which means there’s an upward trend. Figure 12 presents the subtracted series of temperature (minimum, average and maximum) and thermal amplitude for different altitudes. Every situation presented non-zero values, which indicates that there is a difference between the temperature series for distinct altitudes. It is observed in graph (A), for example, that the first observations present an air temperature inversion for the below 1000 m and between 1000 and 1200 m environments comparison. The difference between the series remained around 2°C until the end of observations. Even though there wasn’t temperature inversion in the tested environments from graph (F), the difference between the air temperatures presented a significant increase through the observations, stabilizing around 3°C. Graph (E) on the other hand presented decreasing values for the subtracted series, which shows a downward trend. These trends are confirmed by the correlograms presented on Figure 13. They show the series’ non-stationarity, which is an indicative of the existence of a trend. The presented results confirm classical literature reports regarding lower average temperatures and coffee’s sensorial quality improvement (Avelino et al., 2005; Joët et al., 2010; Bertrand et al., 2012; Workuad et al., 2018). However, a new fact was observed: higher thermal amplitudes are related to the occurrence of inferior quality coffees. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47 jan./mar. 2019 Meteorological variables and sensorial ... 45 FIGURE 11 - Average temperature (a) and thermal amplitude (b) from july/2011 to june/2013. FIGURE 12 - Subtracted series graphs for (A) Minimum Temperature (below 1000 m – between 1000 and 1200 m), (B) Minimum Temperature (below 1000 m – above 1200 m), (C) Average Temperature (below 1000 m – between 1000 and 1200 m), (D) Average Temperature (below 1000 m – above 1200 m), (E) Thermal Amplitude (below 1000 m – between 1000 and 1200 m) e (F) Maximum Temperature (below 1000 m – between 1000 and 1200 m). Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47, jan./mar. 2019 46 Borém, F. M. et al. Many explanations could be related to this fact. Amongst the possibilities, the results obtained by Santos et al. (2018) noted that researches conducted at the same pilot areas, with the objective of studying the ecophyological seasonal variation of arabica coffee of and metabolic attributes, verified that the altitude was determinant for physiological differences. Also, it was noted that plants located in lower altitudes suffered from a bigger oxidative stress, which decreases the beverage quality.)

4 CONCLUSIONS Air temperature was the meteorological variable to present the biggest difference between the altitude ranges above and below the 1000 m. The difference was around 2.5°C on the hotter months. Above 1000 m, the smallest thermal amplitude for the hotter months occurred, which provided superior quality coffees. The study demonstrates the importance of the meteorological characterization aiming to identify locations with greater vocation to the specialty coffees production. 5 ACKNOWLEDGMENTS The authors acknowledge CNPq, FAPEMIG, CAPES and Consórcio Pesquisa Café. FIGURE 13 - Correlograms for (A) Minimum Temperature (below 1000 m – between 1000 and 1200 m), (B) Minimum Temperature (below 1000 m – above 1200 m), (C) Average Temperature (below 1000 m – between 1000 and 1200 m), (D) Average Temperature (below 1000 m – above 1200 m), (E) Thermal Amplitude (below 1000 m – between 1000 and 1200 m) e (F) Maximum Temperature (below 1000 m – between 1000 and 1200 m). 6 REFERENCES ALVES, H. M. R. et al. Geotechnologies for the characterization of specialty coffee environments of Mantiqueira de Minas in Brazil. The International Archives of the Photogrammetry, Remote Sensing and Spatial Information Sciences, V. 41-B8, p.797- 799. June 2016. XXIII ISPRS Congress, Commission VIII, Prague, Czech Republic, 2016. AVELINO, J. et al. Effects of slope exposure, altitude and yield on coffee quality in two altitude terroirs of Costa Rica, Orosi and Santa Maria de Dota. Journal of the Science of Food and Agriculture, London, v. 85, n. 11, p. 1869-1876. May. 2005. BARBOSA, J. N. et al. Discrimination of production environments of specialty coffees by means of stable isotopes and discriminant model. Journal of Agricultural Science, Ottawa, v. 6, p. 55-64. Apr. 2014. BERTRAND, B. et al. Climatic factors directly impact the volatile organic compound fingerprint in green Arabica coffee bean as well as coffee beverage quality. Food Chemistry, London, v. 135, p. 2575–2583. July 2012. BORÉM, F. M. Pós-colheita do café. Lavras: UFLA, 2008. v. 1, p. 631. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 1, p. 38 - 47 jan./mar. 2019 Meteorological variables and sensorial ... 47 RIBEIRO, D. E. et al. Interaction of genotype, environment and processing in the chemical composition expression and sensorial quality of Arabica coffee. African Journal of Agricultural Research, Nairobi, v. 11, n. 27, p. 2412-2422, July 2016. SCAA - Specialty Coffee Association of America. 2009. SCAA Protocols - Cupping Specialty Coffee. Long Beach: SCAA. 2009. 7p. SANTOS, M. O. et al. Antioxidant system differential regulation is involved in coffee ripening time at different altitudes. Tropical Plant Biology, Switzerland, v. 11, n. 3, p. 131–140, June. 2018. SILVA, S. de A. et al. Mapping the potential beverage quality of coffee produced in the Zona da Mata, Minas Gerais, Brazil. Journal of the Science of Food and Agriculture, London, v. 96, n. 9, p. 3098–3108, Oct. 2015. VIANELLO, R.L.; ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. 2.ed. Viçosa: Ed. da UFV, 2012. 460p. WORKUAD, M. et al. Effect of altitude on biochemical composition and quality of green arabica coffee beans can be affected by shade and postharvest processing method. Food Research International, London, v. 105, p. 278-285, Mar. 2018. FIGUEIREDO, L. P. et al. The potential for high quality bourbon coffees from different environments. Journal of Agricultural Science, Ottawa, v. 5, n. 10, p. 87–98, Sept. 2013. GUYOT, B. et al. Influence de l’altitude et de l’ombrage sur la qualité des cafés Arabica. Plantations Recherche Développement, Paris, v.3, n. 4, p. 272–280, July – Aug. 1996. JOËT T. et al. Influence of environmental factors, wet processing and their interactions on the biochemical composition of green Arabica coffee beans. Food Chemistry, v. 118, n. 3, p. 693–701, Feb. 2010. MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Sistema de Monitoramento Agrometeorológico. Available in: . Access in: Jan. 28. 2014. RAMOS M. F. et al. Discrimination of the sensory quality of the Coffea arabica L. (cv. Yellow Bourbon) produced in different altitudes using decision trees obtained by the CHAID method. Journal of the Science of Food and Agriculture, London, v. 96, n.10, p 3543-3551, Aug. 2016.

SIC: compradores da Europa conheceram os cafés da Mantiqueira de Minas

'26 de Novembro, 2018'

 
Lisa Fávaro, de Lavras

 

Uma das programações da Semana Internacional do Café (SIC) deste ano foi a "Trip to Origin". Compradores e torrefadores de café de Alemanha, Bulgária e Bélgica, acompanhados por representantes do Senar Minas, Sebrae-MG, Café Editora e da Mantiqueira de Minas conheceram toda a cadeia produtiva do café do sul de Minas Gerais. O analista técnico da Formação Profissional Rural e coordenador do programa Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Café) no estado, Caio Sérgio Oliveira, representou o Sistema Faemg durante as visitas na região da Mantiqueira.

A programação foi dividida em três dias. Em todas ocorreram visitas a fazendas produtoras e cuppings de café. No primeiro dia o grupo conheceu a Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde – Cocarive, exportadora em Carmo de Minas. Os visitantes assistiram a uma apresentação da cooperativa feita pelo expert manager, Wellington Carlos Pereira, que estava acompanhado do presidente da Mantiqueira de Minas, Antônio José Junqueira Vilela. Após uma visita ao armazém da entidade e o cupping de café, o grupo seguiu para a Fazenda Condado, do produtor Ibraim Chaib de Sousa.

“A cafeicultura para mim é uma paixão. Meu avô era produtor, meu pai e eu seguimos o mesmo caminho e, agora, os meus filhos também. A visita de pessoas do exterior é extremamente importante, até porque temos o interesse comercial. Esperamos que dê bons frutos”, diz Ibraim. A Fazenda Condado tem uma história desde 1915 e na última safra eles colheram duas mil sacas de café.

No segundo dia foi a vez da comitiva conhecer a Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí – Coopervass. Teve apresentação institucional, cupping de amostras de cafés (na foto abaixo) e também visitação ao armazém, onde analisaram o processo de armazenagem e características do local. Visitaram ainda a Fazenda Capadócia, do produtor Augusto Borges, viram a estrutura e tomaram um café com produtos típicos da roça.

A comitiva seguiu para a Associação dos Produtores do Alto da Serra (APAS). O grupo percorreu duas fazendas produtoras. Daniele Fantini Lima Santos, analista do setor de agronegócio do Sebrae-MG, estava com o grupo. “É a primeira vez que participo da Trip. Essa ação amplia o acesso ao mercado internacional e quando eles vêm na região e tem a oportunidade de conhecer a história do produtor e o seu produto, isso agrega muito valor”.

No último dia de programação, eles foram até a Cooperativa Regional Agropecuária de Santa Rita do Sapucaí Ltda (CooperRita). Foi feito um giro com o grupo pela cooperativa, tiveram provas de cafés e visitação nas fazendas produtoras do grão. Uma delas fica no município de Cachoeira de Minas.

“É interessante receber compradores na nossa região porque possibilita apresentar toda a cadeia produtiva do café, desde a tradição do cafeicultor, sua família, até a produção e comercialização. E o nosso forte é o café artesanal produzido por agricultores familiares”, diz o representante da Cooperativa, Jesiel dos Santos Chagas.

Visita a uma lavoura de café

A ação que integra a SIC foi uma realização do Sistema Faemg, Sebrae-MG, Café Editora e Governo de Minas. O comprador da Alemanha, Richard Stiller, que é chapter manager da Specialty Coffee Association, disse que é muito animadora essa visita e que está muito contente pela oportunidade de conhecer os melhores cafés do país.

Mantiqueira de Minas

A Mantiqueira de Minas fica ao sul do estado de Minas Gerais. A região é uma das mais premiadas do Brasil, quando se trata de um café de qualidade e de excelente bebida. O resultado é devido a tradição em produzir cafés especiais. É reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade de Indicação de Precedência (IP).

A Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira – APROCAM é a entidade que representa, controla e promove as atividades da Mantiqueira de Minas. Hoje ela agrega 25 municípios da região. São 8.800 produtores atendidos e 89% deles são cafeicultores familiares. A área em produção é de 70 mil hectares e por ano são colhidas cerca de 1.500.000 sacas de 60/kg de café.

Cup of Excellence: 300 amostras disputam título de melhor café especial do Brasil  

'21 de Setembro, 2018'

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Cup of Excellence: 300 amostras disputam título de melhor café especial do Brasil
 
Grãos classificados foram cultivados em origens produtoras dos Estados de Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Paraná

 
Nesta sexta-feira, 21 de setembro, foi finalizado o processo de pré-seleção do Cup of Excellence Brazil 2018, que classificou 300 amostras para a fase nacional nas categorias "Naturals" e "Pulped Naturals". Ao todo, foram inscritos mais de mil lotes, dos quais 300 permanecem na disputa pelo reconhecimento de melhores cafés especiais do país na safra 2018. O principal concurso de qualidade do mundo integra as ações do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation" e é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).
 
Na categoria Naturals, 150 lotes de café foram classificados à fase nacional, com destaque para a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, que conta com 42 representantes (28% do total) na próxima etapa. Na sequência, vêm as origens produtoras do Sul de Minas e da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, cada uma com 33 amostras (22%); Matas de Minas, com 20 lotes (13,3%); Chapada Diamantina, na Bahia, e Média Mogiana, em São Paulo, com cinco cafés (3,3%) cada; Indicação de Procedência da Alta Mogiana Paulista, com quatro amostras (2,7%); Montanhas do Espírito Santo, com três (1,3%); e Planalto Central, região paulista de Ourinhos e Avaré e Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná, com um lote (0,7%%) cada (resultado completo no site da BSCA http://brazilcoffeenation.com.br/contest-edition/show/id/10).
 
A Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais também se destacou na categoria Pulped Naturals. A região terá 33 amostras na fase nacional, respondendo por 22% do total de 150 classificadas para esta etapa. Entre os demais qualificados, 31 lotes (20,7%) são originários das Matas de Minas, 29 (19,3%) da Chapada Diamantina, 20 (13,3%) da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, 14 (9,3%) do Sul de Minas, 12 (8%) das Montanhas do Espírito Santo, quatro (2,7%) do Planalto de Vitória da Conquista (BA), três (2%) da Chapada de Minas e da Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná e uma (0,7%) da Média Mogiana Paulista (resultado no site da BSCA: http://brazilcoffeenation.com.br/contest-edition/show/id/11).
 
Os melhores cafés da categoria Pulped Naturals, destinada aos grãos cerejas descascados e despolpados/desmucilados, serão reavaliados na fase nacional entre os dias 4 e 7 de outubro. Já os pré-selecionados na Naturals, que engloba os cafés colhidos e secos com casca, passarão por nova análise de 8 a 11 do próximo mês. O júri nacional analisará esses cafés de acordo com propriedades como corpo, sabor, doçura e grau de acidez, dando notas de 0 (zero) a 100 pontos, conforme tabela oficial do Cup of Excellence.
 
As 40 melhores amostras de cada categoria que voltarem a ter desempenho igual ou superior a 86 pontos serão classificadas para a fase internacional do concurso, que ocorrerá entre 15 e 21 de outubro no Assoxupé Club, em Guaxupé, Sul de Minas Gerais, e tem a cooperativa Cooxupé e a empresa SMC Specialty Coffees como anfitriãs. Os lotes que mantiverem seu padrão de qualidade com base na pontuação do concurso serão eleitos os melhores cafés especiais do Brasil na safra 2018 e ofertados, em disputado leilão via Internet, aos principais compradores mundiais. Todo o trâmite do Cup of Excellence Brazil 2018 está sob auditoria da Agricert Brasil.
 
BRAZIL. THE COFFEE NATION
O projeto setorial é desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil e tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no país. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.
 
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá até maio de 2020, tendo como mercados-alvo: (i) Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido, Rússia, Taiwan (Formosa) e Turquia para os cafés crus especiais; e (ii) Argentina, China e Estados Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo André Colucci Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br

 
 
 
 

 

BSCA - Brazil Specialty Coffee Association
Telefones: (35) 3212-4705 / 3212-6302
E-mail: ascom@bsca.com.br

 
 

Calibragem dos Cafés Especiais da Mantiqueira de Minas

'23 de Maio, 2018'

 

Dia 23 de maio de 2018 em Carmo de Minas na sede da COCARIVE foi realizado o encontro dos degustadores das Cooperativas COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, com objetivo de unificar a seleção dos cafés especiais produzidos na Mantiqueira de Minas da safra 2018/19.

A calibragem é muito importante para desenvolver, elaborar e treinar as formas técnicas de julgamento nos cafés especiais, sobretudo no trabalho dos profissionais ligados à área de qualidade e estabelecer uma linguagem única na distinção entre cafés convencionais e cafés especiais produzidos na Mantiqueira de Minas.

Sempre seguindo a metodologia da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), os degustadores, avaliaram algumas amostras da safra nova, as quais foram muito elogiadas pelos participantes.

 

Degustadores participantes:

- COOPERRITA: 

Cláudio Lúcio Domingos

- COOPERVASS:

Henrique de Carvalho Brito Alves Bueno

Eduardo Gonçalves

- COCARIVE:

 Wellington Carlos Pereira

Luis Fernando Paduan

Robson Rodrigues Ribeiro

Hugo Silva Ferreira

Walisson Divino da Silva Pereira

Edevaldo José Ribeiro da Costa

 

Calibragem dos Cafés Especiais da Mantiqueira de Minas

'23 de Maio, 2018'

 

Dia 23 de maio de 2018 em Carmo de Minas na sede da COCARIVE foi realizado o encontro dos degustadores das Cooperativas COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, com objetivo de unificar a seleção dos cafés especiais produzidos na Mantiqueira de Minas da safra 2018/19.

A calibragem é muito importante para desenvolver, elaborar e treinar as formas técnicas de julgamento nos cafés especiais, sobretudo no trabalho dos profissionais ligados à área de qualidade e estabelecer uma linguagem única na distinção entre cafés convencionais e cafés especiais produzidos na Mantiqueira de Minas.

Sempre seguindo a metodologia da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), os degustadores, avaliaram algumas amostras da safra nova, as quais foram muito elogiadas pelos participantes.

 

Degustadores participantes:

- COOPERRITA: 

Cláudio Lúcio Domingos

- COOPERVASS:

Henrique de Carvalho Brito Alves Bueno

Eduardo Gonçalves

- COCARIVE:

 Wellington Carlos Pereira

Luis Fernando Paduan

Robson Rodrigues Ribeiro

Hugo Silva Ferreira

Walisson Divino da Silva Pereira

Edevaldo José Ribeiro da Costa

 

Selo da Mantiqueira de Minas comemora 100 mil sacas

'17 de Abril, 2018'

Selo da Mantiqueira de Minas comemora 100 mil sacas

Agora em abril, a região da Mantiqueira de Minas está em comemoração: foram 100 mil sacas de cafés verdes selados pelo Selo Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas!

Não só garantindo que o produto é produzido em uma área demarcada, o selo, que teve início em 2011, tem como objetivo mostrar que o grão faz parte da cultura do território e que foi produzido seguindo normas e regras estabelecidas para proteger a identidade do patrimônio da região.

Os cafés torrados e moídos que levam a marcação estão cada vez mais sendo adquiridos por torrefações, cafeterias, empórios e supermercados no Brasil. Lá fora, os lotes estão sendo exportados para cerca de 14 países.

“Alguns dos pontos importantes do Selo Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas é a acessibilidade que ele dá ao produto e a ligação que ele faz entre o produtor e o consumidor final. O café é reconhecido pela qualidade e pela rastreabilidade”, disse Wellington Pereira, provador e trader da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive).

Nas lavouras, com a visibilidade que a marcação dá para a Mantiqueira de Minas, os produtores estão se dedicando cada vez mais na produção e na qualidade dos cafés especiais da região, recebendo um ágio de até 20% por saca.

TEXTO Redação • FOTO Gui Gomes

Mantiqueira de Minas comemora 100 mil sacas com Selo de Procedência

'17 de Abril, 2018'

                       

Mantiqueira de Minas comemora 100 mil sacas com Selo de Procedência

POR EQUIPE CAFÉPOINT

 

EM 12/04/2018

 

Agora em abril, a região da Mantiqueira de Minas está em comemoração: foram 100 mil sacas de cafés verdes que receberam o Selo Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas!

Não só garantindo que o produto é produzido em uma área demarcada, o selo, que teve início em 2011, tem como objetivo mostrar que o grão faz parte da cultura do território e que foi produzido seguindo normas e regras estabelecidas para proteger a identidade do patrimônio da região.

Os cafés torrados e moídos que levam a marcação estão cada vez mais sendo adquiridos por torrefações, cafeterias, empórios e supermercados no Brasil. Lá fora, os lotes estão sendo exportados para cerca de 14 países.

“Alguns dos pontos importantes do Selo Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas é a acessibilidade que ele dá ao produto e a ligação que ele faz entre o produtor e o consumidor final. O café é reconhecido pela qualidade e pela rastreabilidade”, disse Wellington Pereira, provador e trader da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive).

Nas lavouras, com a visibilidade que a marcação dá para a Mantiqueira de Minas, os produtores estão se dedicando cada vez mais na produção e na qualidade dos cafés especiais da região, recebendo um ágio de até 20% por saca.

Produção de cafés especiais faz exportações aumentarem 200 vezes em 4 anos na 'Mantiqueira de Minas'

'06 de Dezembro, 2017'

                         Trabalho de cooperativa com cerca de 1 mil pequenos produtores faz Carmo de Minas exportar 60 mil sacas de cafés de alta qualidade para 18 países.

 

 

Por Lucas Soares, Carmo de Minas, MG

06/12/2017 10h19  Atualizado há 5 horas

 (Foto: EPTV)

(Foto: EPTV)

A exportação de cafés especiais cresceu pelo menos 200 vezes nos últimos 4 anos em Carmo de Minas (MG), cidade de apenas 13,7 mil habitantes, que se destaca pela produção de cafés diferenciados no Sul de Minas. Se há 4 anos a Cooperativa Regional de Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive) exportava um contêiner com 300 sacas no ano, hoje esse montante chega a 60 mil sacas.

Atualmente, os cafés da "Mantiqueira de Minas", reconhecida em 2011 como Indicação Geográfica (IG) na modalidade de Indicação de Procedência, são exportados para 18 países. Hoje os principais mercados compradores dos cafés produzidos pelos produtores da região são Coreia do Sul, Estados Unidos e Hong Kong.

"O mundo todo consome café especial. Embora algumas partes consumam menos, a maioria deles está crescendo bastante", diz o gerente de exportação da Cocarive, Wellington Carlos Pereira.

O boom na exportação de cafés especiais do município começou após um trabalho feito pela cooperativa com produtores locais. Até então, apenas uma empresa exportava os cafés especiais produzidos na região e o trabalho da cooperativa veio encurtar o caminho entre o produtor e o comprador estrangeiro.

Gerente da Cocarive faz prova de amostra de café que seria embarcada para o Japão (Foto: Lucas Soares / G1)

Gerente da Cocarive faz prova de amostra de café que seria embarcada para o Japão (Foto: Lucas Soares / G1)

"A cooperativa começou a colocar esse café dos membros nas mãos de torrefadores do mundo todo. O trabalho nosso da cooperativa não é ter lucro em cima do produtor e sim dar mais rentabilidade para que esse produtor possa continuar produzindo café especial em uma região onde a gente tem a mão de obra mais cara do Brasil", disse o gerente da Cocarive.

A exigência na qualidade dos cafés que vão pra fora é um dos requisitos para os produtores que terão o produto exportado para várias partes do mundo. Hoje a cooperativa de Carmo de Minas, que tem cerca de 1 mil produtores membros, não exporta nenhum café abaixo de 83 pontos, conforme escala de referência da Associação Americana de cafés Especiais.

“Hoje no Brasil e no mundo já é reconhecido como café especial quando você tem 80 pontos na escala, mas nós já estamos além desses 80 pontos. É mais exigente, temos muita rastreabilidade, temos um selo de indicação geográfica, onde todo o trabalho do produtor é levado dentro de um selo, de uma sacaria ou em uma caixa à vácuo. Fazemos com que esse produtor tenha acesso diretamente com o torrefador, nós encurtamos o caminho. Hoje um produtor não precisa sair daqui para ir do outro lado do mundo para conhecer quem está comprando o café dele, ou vice-versa, porque essa história, essa parceria, esse trabalho todo, já está indo com o café dele”, explica Pereira.

Cafés produzidos na

Cafés produzidos na "Mantiqueira de Minas" já são exportados para 18 países. (Foto: Lucas Soares / G1)

Com uma taxa de crescimento de 30% ao ano, a exportação de cafés especiais de Carmo de Minas tem feito os estoques ficarem pequenos, assim como a distância entre a lavoura do Sul de Minas e o resto do mundo.

“A capacidade de café que eu recebo hoje na cooperativa já é praticamente o volume que eu tenho exportado de café. Este ano a gente pode dizer que vendeu 100% dos cafés especiais que recebeu. Se a gente continuar crescendo 30%, eu preciso crescer 30% de estoque, eu preciso crescer 30% de membros. O trabalho que a gente está fazendo agora é procurar produtores, incentivar a produção do café especial, que venham fazer parte da cooperativa, porque a cooperativa não se move sozinha, a gente depende do trabalho do produtor”, concluiu o gerente.

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GANHADORES da 14ª EDIÇÃO DO CONCURSO ESTADUAL DE QUALIDADES DOS CAFÉS DE MINAS GERAIS

'06 de Dezembro, 2017'

                     

A 14ª edição do Concurso Estadual de Qualidades dos Cafés de Minas Gerais anunciou, nessa segunda-feira, dia 4 de dezembro, os ganhadores das principais regiões produtoras do Estado em premiação realizada na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Dos 33 finalistas, foram selecionados os 22 melhores cafés nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado das regiões Cerrado Mineiro, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas. Não houve 2º e 3º lugares na categoria Cereja da região Chapada De Minas. O Concurso contou com premiação para duas novas categorias: Mulher Empreendedora e Prêmio Sustentabilidade.

O Concurso é o maior do país e, esse ano, recebeu um número recorde de 2.600 inscrições. Os jurados provaram mais de 24,5 mil xícaras da bebida. No evento de premiação, o Governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi representado pelo Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Pedro Cláudio Coutinho Leitão.
 
Pelo segundo ano consecutivo, a Atlantica Coffee, empresa do Grupo Montesanto Tavares, um dos mais importantes do setor cafeeiro do país, apoiou e patrocinou a premiação. O CEO da Atlântica e sócio fundador do Grupo Montesanto Tavares, Rogério Schiavo, esteve no evento e falou sobre a iniciativa que reconhece e premia a parte mais importante da cadeia cafeeira: os produtores. “A Atlantica atua para contribuir para a sustentabilidade do segmento cafeeiro no Brasil. Somos uma empresa que busca, diariamente, ser parceira do produtor de café, que trabalha e acredita nessa cultura tão importante para o nosso estado. Por isso, buscamos oportunidades para compartilhar boas práticas e contribuir de forma eficiente para a produtividade das lavouras”, afirmou o executivo que ganhou o Prêmio Parceiros do Café, oferecido pelo Emater.

A Atlantica Coffee vai adquirir o lote dos cafés classificados em primeiro lugar, nas duas categorias pelo valor de mil dólares a saca (60kg). Cada lote conta com cinco sacas. Os demais finalistas pontos, também poderão vender o café, caso seja do interesse do cafeicultor. Os valores foram definidos em edital, de acordo com cada pontuação. Os três primeiros colocados em cada categoria das quatro regiões produtoras também receberão prêmio em dinheiro.

Ainda como parte da premiação, a Atlantica Coffee organizará uma viagem técnica guiada a um tradicional país produtor de café aos cafeicultores que conquistarem a maior nota em cada região produtora. A viagem, com todas as despesas pagas, se estenderá ao técnico da Emater que atuar na região com maior número de amostras. Além disso, todos os finalistas do concurso receberão certificado. “Acreditamos que o conhecimento, quando compartilhado, ganha força. E nessa relação, todos são beneficiados, especialmente os produtores”, complementa Rogério Schiavo.

O Concurso é promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe).

 

GANHADORES da 14ª EDIÇÃO DO CONCURSO ESTADUAL DE QUALIDADES DOS CAFÉS DE MINAS GERAIS

CERRADO MINEIRO
 
NATURAL
1º lugar: Edson Hiroaki Tamekuni, de Campos Altos.
2º lugar: João Batista Montanari, de Patrocínio.
3º lugar: Célia Fukuda, de Patos de Minas.
 
CEREJA
1º lugar: Jorge Fernando Naimeg, de Patos de Minas.
2º lugar: Dimap S/A Prod. Siderúrgicos, de Pratinha.
3º lugar: Francisco Pinheiro Campos, de Patos de Minas.
 
CHAPADA DE MINAS
NATURAL
1º lugar: Ecoagrícola Café Ltda, de Francisco Dumont.
2º lugar: Primavera Agronegócios Ltda, de Angelândia.
3º lugar: Dailton Antônio Ribeiro, de Diamantina.
 
CEREJA
1º lugar: Ecoagrícola Café Ltda, de Francisco Dumont.
Não houve 2º e 3º lugares nesta categoria.
 
MATAS DE MINAS
NATURAL
1º lugar: Onofre Alves de Lacerda, de Espera Feliz.
2º lugar: Leônio Carlos Filho, de Araponga.
3º lugar: Edmar Lopes, de Araponga.
 
CEREJA
1º lugar: Sebastiana de Oliveira Faria, de Espera Feliz.
2º lugar: Sandra Leles da Silva, de Araponga.
3º lugar: Paulo Henrique Miranda, de Araponga
 
SUL DE MINAS
NATURAL
1º lugar: Flávio Roberto Carvalho Ferraz, de Dom Viçoso.
2º lugar: Samanta Maria Faleiros Corrêa, de Cássia.
3º lugar: Antônio Rogério de Paula, de Oliveira.
 
CEREJA
1º lugar: João Onofre da Silva, de São Pedro da União.
2º lugar: Letícia Maria Ribeiro de Carvalho, de Dom Viçoso.
3º lugar: Gláucio Carneiro Pinto, de Carmo de Minas.
 
VENCEDORES DA VIAGEM
Edson Hiroaki Tamekuni (Cerrado Mineiro)
Ecoagrícola Café Ltda (Chapada de Minas)
Sebastiana de Oliveira Faria (Matas de Minas)
Flávio Roberto Carvalho Ferraz (Sul de Minas)
Regivaldo Dias (Extensionista da Emater-MG em Araponga)
 
MULHER EMPREENDEDORA
Sebastiana de Oliveira Faria, de Espera Feliz
 
PRÊMIO SUSTENTABILIDADE
Onofre Alves de Lacerda, de Espera Feliz.

 

De portas abertas

Os produtores que não conseguiram enviar amostras para o concurso no tempo necessário para avaliação poderão enviá-las para a Atlantica Coffee. As amostras serão provadas no laboratório de Qualidade e, em seguida, receberão preço conforme características do café. O valor a ser pago será negociado com o cafeicultor conforme praticado pelo mercado, se ele tiver interesse em vender as sacas.

Fonte: Revista Cafeicultura

MANTIQUEIRA DE MINAS DIVULGA SEUS VENCEDORES

'20 de Outubro, 2017'

 

 

Carmo de Minas, MG – Foi divulgado ontem na sede da Cooperativa Agropecuária de São Gonçalo do Sapucaí – COOPERVASS, os vencedores do 4 º Concurso Qualidade de Mantiqueira de Minas, evento que premia os melhores cafés produzidos nesta safra.

 Na categoria natural, o vencedor foi o cafeicultor   BRAZ FRANCISCO DE SOUZA, Município de Cristina, com a nota 93,25 pontos, na categoria cereja descascado, a vencedora foi a produtora de CAROLINA COLI GARCIA, de Carmo de Minas, com a nota 91,75 pontos.  

O concurso, promovido pela   Mantiqueira de Minas representada pelas cooperativas, COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS   em parceria com o SEBRAE, explica que o evento é uma ferramenta de divulgação dos cafés especiais da região e reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelos produtores, tanto na qualidade como também na sustentabilidade.

Avaliadas por Juízes Q Grader qualificados e reconhecidos, usando os critérios estabelecidos pela Associação   Americana de Cafés Especiais – SCAA, o concurso classificou 10 amostras nas categorias natural e cereja descascado, que receberão por seus lotes preços acima do mercado devido as altas notas conquistadas.

“Segundo os Juízes, os cafés apresentaram uma qualidade surpreendente demostrando o brilhante trabalho realizado pelos produtores que constantemente investem em suas propriedades e aliado ao clima e altitude oferecem ao mercado cafés excepcionais, únicos.... “

 

As amostras agora seguirão para torrefadores tanto no mercado nacional como internacional com origem certificada e qualidade garantida e dia 20 e 21/11/2017, acontecerá o leilão eletrônico através do site da Mantiqueira de Minas (www.mantiqueirademinas.org).

 

O concurso é uma ferramenta de construção de relacionamento com o público consumidor, permitindo uma oportunidade diferenciada de   valorizar as características únicas dos cafés aqui produzidos.

 

 

Confira a lista dos premiados:

 

CONCURSO CAFÉ  MANTIQUEIRA DE MINAS - 2017

Natural TOP 10

POSIÇÃO

PONTUAÇÃO GERAL

PRODUTOR

MUNICIPIO

1

93,250

BRAZ FRANCISCO DE SOUZA

CRISTINA

2

91,000

PAULO RIBEIRO ROCHA

CRISTINA

3

89,063

JOSÉ EMILIO J MORAES

CARMO DE MINAS

4

88,938

RONEY DIAS VILLELA

CARMO DE MINAS

5

88,875

SUELI CANDIDA DA SILVA

CRISTINA

6

88,750

JOSÉ VITOR BERNARDES

CARMO DE MINAS

7

88,625

ROGERIO BUENO DOS SANTOS

CRISTINA

8

88,500

BRUNO HENRIQUE TORGINO  SOUZA

CRISTINA

9

88,375

LUCIENE APARECIDA S MOTA

PEDRALVA

10

88,000

HELLISON AFONSO DA SILVA

CRISTINA

 

 

CONCURSO  CAFÉ MANTIQUEIRA DE MINAS - 2017

CEREJA DESCASCADO -TOP 10- Campeões

POSIÇÃO

 

PONTUAÇÃO GERAL

PRODUTOR

MUNICIPIO

1

 

91,750

CAROLINA COLI GARCIA

CARMO DE MINAS

2

 

89,375

OTAVIANO RIBEIRO CEGLIA

CARMO DE MINAS

3

 

89,250

JOSÉ WAGNER RIBEIRO JUNQUEIRA

CARMO DE MINAS

4

 

88,000

WALTER RIBEIRO JUNQUEIRA

CARMO DE MINAS

5

 

87,750

MARELO CARVALHO FERRAZ

DOM VIÇOSO

6

 

87,688

FLAVIO GERMANO

CARMO DE MINAS

7

 

87,375

RAFAEL JUNQUEIRA NOGUEIRA

CARMO DE MINAS

8

 

87,313

RALPH DE CASTRO JUNQUEIRA

CARMO DE MINAS

9

 

87,188

AMANDA RIBEIRO PINTO

CARMO DE MINAS

10

 

86,563

SEBASTIÃO MARCIO DE CARVALHO JUNQUEIRA

DOM VIÇOSO

 

 

 

 

 

 

 

“TRADIÇÃO E VANGUARDA NA PRODUÇÃO DE CAFÉS RAROS E SUPRPREENDESTES”.

                                                    

 

4º CONCURSO QUALIDADE DE CAFÉ MANTIQUEIRA DE MINAS

'16 de Outubro, 2017'

Fotos do 4º Concurso Qualidade Mantiqueira de Minas. 

Confira! 

 

 

4º CONCURSO QUALIDADE DE CAFÉ MANTIQUEIRA DE MINAS

'16 de Outubro, 2017'

Atuando   em 25 municípios da Serra da Mantiqueira, face Minas Gerais, a Mantiqueira de Minas (Indicação de Procedência), iniciou   hoje as provas do 4º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas, que tem como objetivo premiar os melhores cafés da região.

Como parte da estratégia para melhorar e reconhecer a qualidade do café e a dedicação do produtor, a Mantiqueira de Minas está inovando este ano com o leilão eletrônico no site da entidade (www.mantiqueirademinas.org).

As amostras serão enviadas ao torrefadores tanto do mercado nacional quanto internacional, todas com Selo de Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas, importante ferramenta para garantir a origem e qualidade dos melhores lotes de nossa safra.

O concurso de qualidade promovido em parceria com o SEBRAE   objetiva trazer melhores oportunidades de negócios para os produtores membros das Cooperativas, COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, sendo também coordenado pelos Gerentes dos Departamentos de Café das mesmas.

Os cafés inscritos irão passar por análises físicas e sensoriais realizadas   por uma comissão julgadora formada por   juízes   Q-Graders renomados, usando a metodologia SCAA.

 As provas   encerram   dia 19/10, com a divulgação dos lotes premiados, na mesma data em São Gonçalo do Sapucaí-MG.

“TRADIÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉS RAROS E SURPREENDENTES”.

 

CONCURSO QUALIDADE DE CAFÉ MANTIQUEIRA DE MINAS

'02 de Outubro, 2017'

4º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas

'22 de Setembro, 2017'

                              

O Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas em sua quarta edição, visa promover e premiar os melhores cafés da safra 17/18 dos cooperados da COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, apresentando lotes que configuram os melhores cafés da região, na categoria cereja descascado e natural.

O concurso faz parte de um conjunto de iniciativas da região, que em parceria com o SEBRAE, promove a contínua evolução da nossa cafeicultura, gerando reconhecimento e oportunidades de negócios para os produtores.

Cada produtor poderá participar com um lote por categoria, cereja descascado e natural, e sua inscrição deverá ser realizada no Departamento de Café de sua Cooperativa até 04 de outubro de 2017.

O Regulamento do Concurso  está disponível no site da Mantiqueira de Minas (www.mantiqueirademinas.org)  e maiores informações poderão ser obtidas  nas Cooperativas.

 

E-mail: info@mantiqueirademinas.org

Website: www.mantiqueirademinas.org

           www.facebook.com/Mantiqueira-de-Minas

          @mantiqueirademinas

          

Robson Ribeiro, de Carmo de Minas, é o primeiro campeão brasileiro de torra de café

'21 de Setembro, 2017'

                                

 

O Brasil conheceu ontem o seu campeão de torra de café. Trata-se de Robson Rodrigues Ribeiro, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), de Carmo de Minas (MG), que venceu o primeiro Campeonato Brasileiro de Torra de Café, uma ação do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, que foi realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), de 15 a 18 de setembro, em Curitiba (PR).

 

Com o título, Ribeiro se qualificou como o melhor profissional brasileiro na tarefa de torrar cafés e será o representante do Brasil no World Coffee Roasting Championship (campeonato mundial da categoria), uma das competições promovidas pelo World Coffee Events (WCE), que será realizada entre 12 e 14 de dezembro de 2017, na feira Hotelex, em Guangzhou, na China. O segundo colocado foi Thiago Oliveira, da O’Coffee, de Pedregulho (SP), e o terceiro lugar ficou com Jack Robson Silva, da JustCoffee, de Varginha (MG).

Na competição, os 16 participantes traçaram seu plano de torra e descreveram sensorialmente o café que entregariam. Todos utilizaram o mesmo café e foram avaliados sob dois aspectos: quão fiel foram ao seu planejamento e qual foi o resultado sensorial da bebida. A primeira etapa do campeonato foi realizada na indústria de torradores Probat Leogap e a segunda na cafeteria Lucca Cafés Especiais, ambas apoiadoras do evento.

Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, esse campeonato ganhou força mundialmente nos últimos anos e os profissionais brasileiros de café especial solicitaram à Associação a competição no País. “O ano de 2017 ficará marcado pela inédita disputa de torra no Brasil, processo que é muito importante para a obtenção de um café especial e que tem o objetivo de difundir o produto e, mais especificamente, valorizar o profissional de torra”, comenta.

SOBRE O PROJETO SETORIAL
O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.

Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo A. C. Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br

 

 

4º CONCURSO QUALIDADE MANTIQUEIRA DE MINAS

'21 de Setembro, 2017'

MANTIQUEIRA DE MINAS E COOPERRITA PROMOVEM DIA DE TERREIRO COM O CONCEITUADO PROF. FLÁVIO MEIRA BOREM

'20 de Julho, 2017'

Indicação Geográfica estimula cafeicultores a melhorar a qualidade do café

'19 de Junho, 2017'

                 

Os cafés especiais representam uma fatia de 15% dos 30 milhões de sacas exportadas no Brasil

POR AMANDA OLIVEIRA, COM VENILSON FERREIRA

 

cafe-cafezal-planta (Foto: Thinkstock)

<em>Publicado originalmente em junho de 2017, na edição 2017 da revista Globo Rural

Tomar um café e sentir o aroma caramelizado típico dos grãos do Cerrado Mineiro. Buscar uma bebida mais cítrica exclusiva do Circuito das Águas Paulista. Isso pode parecer conversa de degustador, mas há uma tendência do consumidor no Brasil de saber cada vez mais sobre as características, a origem e a qualidade do produto. Por isso, os cafés especiais estão conquistando o paladar dos brasileiros. O principal atrativo deles é a valorização no mercado.

Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), explica que os grãos chegam a custar mais que o dobro da commodity tradicional. Com relação ao mercado externo, os cafés especiais representam uma fatia de 15% dos 30 milhões de sacas exportadas, diz Herszkowicz, mas no Brasil, a procura por esse produto ainda é tímida.

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A Abic estima que 4% dos grãos consumidos são gourmet (800.000 sacas por ano), no entanto, esse número pode aumentar para 10% nos próximos 15 anos. De olho no crescimento desse público mais exigente, regiões como Mantiqueira de Minas, oeste da Bahia e Circuito das Águas Paulista estão buscando, por meio de selos de Indicação Geográfica (Denominação de Origem e Indicação de Procedência), o reconhecimento para os seus produtos.

Algumas dessas regiões se inspiraram no modelo do Cerrado Mineiro. Em 2013, os produtores de lá foram os pioneiros em provar que o meio geográfico onde estão inseridos (clima, solo, relevo, temperatura e práticas de produção) influencia na qualidade do grão. Eles conseguiram a primeira Denominação de Origem (DO) para o café no Brasil. 

De acordo com o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, nos últimos quatro anos, já foram contabilizadas aproximadamente 500.000 sacas de café com o selo de origem de qualidade. O processo para conseguir o registro, porém, possui custos altos: para conseguir o selo, entidades podem desembolsar até R$ 1 milhão só com despesas de consultoria e estudos, entre outros. Após o reconhecimento, há ainda gastos com a rastreabilidade e ações de marketing. “São vários investimentos, porque a DO sozinha não tem valor”, destaca o cafeicultor.

PMEabre (Foto: D.)

Viabilidade do processo

Para Tarabal, embora o processo seja demorado e caro, os benefícios compensam bastante. O superintendente ressalta que a DO garante a qualidade do produto e protege o nome geográfico da região, evitando fraudes. “É necessário que somente os cafés com o selo possam ser reconhecidos como do Cerrado Mineiro, por exemplo.”

A região de Mantiqueira de Minas, que é conhecida tradicionalmente pela produção dos cafés de montanha, também busca diferenciar seus produtos. Em 2011, conquistou o selo de Indicação de Procedência (IP) e, no ano passado, já certificou 36.000 sacas.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), Antônio José Junqueira Villela, os procedimentos obrigatórios para obter a IP elevou a qualidade dos grãos. “Nós quase não achávamos cafés 80 pontos na região (pontuação obtida com a metodologia da Classificação e Prova dos Cafés Especiais, da SCAA). Hoje, é difícil quem ainda produz esse tipo de produto, é tudo acima.”

Em 2016, também os produtores da Mantiqueira deram um novo passo em busca do selo de Denominação de Origem. Há cinco anos, a região ganhou destaque no mercado externo. Antes, os produtores vendiam para um intermediário, responsável pela exportação, hoje, eles já exportam diretamente para 13 países. Para obter a DO, a região melhorou o processo de pós-colheita. Villela ressalta que é muito importante colher os grãos todos os dias e separar o máximo possível os cafés maduros, que possuem maior qualidade (cereja), dos outros grãos.

PMEabre (Foto: D.)

Primeira conquista

No final do ano passado, a região do Circuito das Águas Paulista começou a se estruturar para também reconhecer a exclusividade de seu café. Com lavouras situadas na Serra da Mantiqueira entre 850 e 1.350 metros de altitude, o local possui grãos com intenso aroma frutado e floral. A consultora do Sebrae que está acompanhando o processo, Cintia Maretto, afirma que 30 produtores estão reunidos para formar uma associação ainda neste ano. “Eles têm de criar regimentos e padrões de qualidade”, afirma. 

A região oeste da Bahia também está prestes a receber a primeira Indicação Geográfica, na modalidade de Indicação de Procedência. A Abacafé, associação dos produtores da região, fez o pedido em 2014. Em março deste ano, receberam o parecer do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para realizar os últimos ajustes. Segundo Ivanir Maia, consultor que acompanha o processo, o café que receberá o selo será aquele produzido acima de 740 metros de altitude.

Na região, as máquinas são responsáveis por realizar os processos de colheita, secagem e também de preparação do solo. Além disso, o clima típico da região nordeste determina diferentes práticas de produção.

O café do oeste da Bahia é 100% irrigado. Maia ressalta que a falta de chuvas nos períodos de colheita evita um dos grandes vilões da cultura cafeeira: a umidade. “Eu consigo ter um percentual (de grãos) de maior qualidade e que pode ser chamado de cafés especiais.”

PMEabre (Foto: D.)

Shopping

            

SOMOS NÃO À IMPORTAÇÃO DE CAFÉ.

'10 de Fevereiro, 2017'

Ação do Projeto Minas Coffee Origins

'05 de Fevereiro, 2017'

                          Degustação de cafés com origem controlada das regiões participantes do projeto realizado pelo SEBRAE, Mantiqueira de Minas, Matas de Minas e   Cerrado Mineiro. 

ra as fotos!

Minas de Mantiqueira continua ações em Berlim

'05 de Fevereiro, 2017'

                       Apresentação do café a cafeteria. 

                      Confira as fotos. 


Mantiqueira de Minas em Berlim

'05 de Fevereiro, 2017'

                   Apresentação das origens produtoras de café de Minas Gerais na Embaixada brasileira em Berlim, uma ação do SEBRAE.

 

 

Minas Coffee Origins – Brasil desembarcam em Berlin

'30 de Janeiro, 2017'

 

Assessorados pelo Sebrae, produtores mineiros vão mostrar seus cafés de origem a compradores de todo o mundo durante eventos na Alemanha

Produtores mineiros de cafés de origem controlada já estão na Alemanha. No período de 30 de janeiro a 11 de fevereiro, eles estarão apresentando seus produtos junto ao exigente público europeu, em Berlin, na Alemanha.

                     

 

Mantiqueira de Minas participa da SIRHA em Lyon – França

'27 de Janeiro, 2017'

                                 

 Através do Sebrae Nacional, as origens produtores de café do Brasil, foram convidados a participar da edição do Sirha Lyon 2017.

O Salon Internacional de la Restauration de I’hôtellerie et de l’alimentacion - Sirha é uma referência mundial, por se tratar do maior evento de gastronomia, hotelaria e de foodservice e oferece oportunidade de integração dos diversos elos produtivos da cadeia de alimentos e bebidas, com a possibilidade de exposição dos seus produtos, obtenção de novos conhecimentos para a melhoria na oferta de serviços, acesso a novos mercados, conceitos e tendências mundiais e, ainda, é um local para assistir palestras, participar de concursos e de eventos paralelos sobre o setor.

Sirha Lyon - criado há 31 anos, na França, o referido evento acontece a cada 2 anos. São quase 3 mil expositores e marcas, onde na última edição estiveram mais de 180 mil profissionais e visitantes, além de 200 mil chefs, de 86 países.

 

 

O café da Mantiqueira de Minas, com o Selo de Indicação de Procedência foi parte integrante deste evento, pela produção de cafés raros e surpreendentes.


 

Minas Coffee Origins – Brasil desembarcam em Berlin

'24 de Janeiro, 2017'

 

 

 

 

 

 

                               

Assessorados pelo Sebrae, produtores mineiros vão mostrar seus cafés de origem a compradores de todo o mundo durante eventos na Alemanha

 

Produtores mineiros de cafés de origem controlada preparam-se para chegar na Alemanha. No período de 30 de janeiro a 11 de fevereiro, eles estarão apresentando seus produtos junto ao exigente público europeu, em Berlin, na Alemanha.

 

“A estratégia foi construída para apresentar as origens produtoras de café de Minas Gerais ao mundo, já que Berlin, nesta época do ano, é palco de eventos de visibilidade mundial, como o Festival de Cinema e a Fruitlogistica”, explica o analista da Unidade de Agro do Sebrae, Cláudio Wagner Castro. De fato, o Festival de Cinema de Berlin é um dos mais aguardados por astros e estrelas e a Fruitlogistica é simplesmente a maior feira de fruticultura da Europa. As apresentações do café mineiro serão feitas em três momentos.

 

O primeiro será na embaixada brasileira em Berlin, onde haverá uma sessão de cupping (prova) da bebida, com as presenças de cafeicultores das principais origens produtoras de Minas (Cerrado Mineiro, Mantiqueira de Minas e Matas de Minas). Os agricultores, em contato direto com torrefadores e compradores alemães, terão a oportunidade de apresentar em detalhes o seu produto, apontando as características do grão e a história da região de origem.

 

No segundo, os cafeicultores, representando seus territórios, irão colocar seus produtos à venda no gigantesco templo de consumo de Berlin, a loja de departamentos KaDeWe. Segunda maior do gênero na Europa (atrás apenas da londrina Harrods), a Kaufhaus des Westens (KaDeWe) ocupa um prédio de oito andares - sete abrigam mercadorias e, o último, um restaurante. São 60 mil m2 de área, 380 mil artigos disponíveis, 2.000 funcionários e 180 mil visitantes/dia, de todas as partes do mundo.

 

O terceiro momento para a promoção dos cafés mineiros se estenderá por toda a bela e cosmopolita Berlin. A bebida produzida em Minas será apreciada, degustada e vendida, ao público em geral, em duas cafeterias da cidade.

 

Origem controlada

Um café de Origem Controlada é diferente de um café especial. Trata-se de um produto de terroir produzido em área demarcada (com características específicas de solo, clima e relevo), aliado à cultura do território e ao saber fazer. “Um café de origem controlada é um produto com identidade”, resume Cláudio.

 

A Origem Controlada é única e pertence aos produtores de forma coletiva, ou seja, valoriza, além do produto, os cafeicultores e a região. “Em consequência, os consumidores passam a ter referência em vários aspectos, que vão além da qualidade do produto”, ressalta o analista.

 

Regiões mineiras

Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil, com uma produção anual de 25 milhões de sacas anuais (51% do total nacional). O estado possui, atualmente, três regiões demarcadas como Origem Controlada – Cerrado Mineiro, Mantiqueira de Minas e Matas de Minas. Os cafés ali produzidos são de alta qualidade, reconhecidos e premiados no mundo.

 

Na Região do Cerrado Mineiro a área demarcada é composta por 55 municípios do Noroeste do estado. Os cafés trazem a identidade e os atributos sensoriais originados a partir das condições edafoclimáticas (conjunto de características do meio, como clima, relevo, temperatura, umidade do ar, radiação, tipo de solo, composição atmosférica e precipitação pluvial). 

 

Situada na face mineira da Serra da Mantiqueira, no Sul do estado, a Região da Mantiqueira de Minas engloba, em seu território demarcado, 25 municípios, reconhecidos mundialmente pela alta qualidade dos seus cafés. A produção vem de pequenos cafeicultores, maioria absoluta, destacados pela tradição secular e trabalho de vanguarda que realizam resultando na oferta de cafés raros e surpreendentes.

 

A Região das Matas de Minas engloba 63 municípios do Leste e da Zona da Mata mineira, em área de Mata Atlântica. A produção local é naturalmente sustentável, marcada pela predominância da agricultura familiar e a integração entre o homem e a mata. O clima ameno e a evolução tecnológica dos processos artesanais conferem a produção de cafés de qualidade artesanal e diversos sabores e nuance.

 

 

 

 

                  

Dia de Campo

'04 de Novembro, 2016'

 

DIA DE CAMPO MANTIQUEIRA DE MINAS /COOPERRITA EM PARCERIA COM O SEBRAE. 

Dia de Campo

'04 de Novembro, 2016'

CONVITE DIA DE CAMPO MANTIQUEIRA DE MINAS/COCARIVE EM PARCERIA COM O SEBRAE. 

3º Concurso Qualidade Mantiqueira de Minas

'12 de Agosto, 2016'

- Dia de Terreiro - - Pós Colheita e Qualidade de Café –

'01 de Julho, 2016'

                                             

A APROCAM, entidade gestora do Selo de Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas, em parceria com o SEBRAE, realizou dia 28/06/16 um Dia de Terreiro tendo como palestrante Professor Flávio Meira Borem – UFLA.

Participaram do evento cerca de 170 produtores de vários Municípios inseridos na região da Mantiqueira de Minas, os quais foram mobilizados pela COCARIVE, COOPERRITA, COOPERVASS   e Sindicatos dos Produtores Rurais de Carmo de Minas e Santa Rita do Sapucaí, associadas da APROCAM.

O Dia de Campo foi dividido em duas partes: período da manhã:  apresentação teórica e a tarde na propriedade com demonstração de todos os processos.

O evento aconteceu no município de São Gonçalo do Sapucaí, no Clube Umuarama com a palestra Pós Colheita e Qualidade do Café, onde Borem enfatizou que a região é privilegiada para a produção de cafés especiais devido ao seu ambiente (solo, clima, precipitação, temperatura, altitude, etc.) e tem reconhecimento tanto no mercado nacional como internacional.

 Sobre a pré-colheita comentou sobre ambiente de cultivo, altitude, genótipo, estado nutricional das lavouras e planejamento da colheita.

 No pós colheita foi abordado todos os aspectos da derriça até a secagem do lote de café, passando por todas as fases que foi demonstrada na prática na propriedade de Sr. Geraldo Pereira Alvarenga, Fazenda São Vicente, em São Gonçalo do Sapucaí.

Os produtores de posse de um roteiro de verificação dos procedimentos pós-colheita, elaborado por Borem, que explicou todos os processos para obtenção do café especial, como recepção do café, lavador, descascador, desmucilador e terreiro.

As orientações passadas por Borem aos produtores e a dedicação dos mesmos tem como resultado um produto de altíssima qualidade.

 

 

Produtor de café de Cristina (MG) vence concurso de qualidade

'16 de Dezembro, 2015'

 

café produzido por Sebastião Afonso da Silva, em Cristina (MG), foi o campeão do concurso de qualidade Cup of Excellence - Naturals 2015. O resultado, divulgado na noite de sexta-feira (11/12) em cerimônia realizada em Franca (SP), também premiou outros vencedores, de cinco origens produtoras - Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, Sul de Minas Gerais, Matas de Minas Gerais, Média Mogiana (SP) e Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP).

Além do produto de Sebastião, mereceram destaque os cafés produzidos por Maria Valeria Costa Pereira, na Fazenda Irmãos Pereira, e por Ralph de Castro Junqueira, na Fazenda Kaquend, ambas em Carmo de Minas, também na Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e que, juntamente com o campeão, obtiveram notas superiores a 90 pontos, sendo consagrados como cafés presidenciais.

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Com o excelente resultado alcançado pelos cafés naturais do Brasil no concurso, a expectativa é que os 32 vencedores sejam negociados a excelentes preços no leilão, via internet, que será realizado no dia 2 de fevereiro de 2016, informa a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em comunicado.

O certame é realizado pela BSCA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE), com apoio do Sebrae e auditoria da Safe Trace Café. A lista completa dos vencedores do concurso está no site da BSCA.

 

                               

Cup of Excellence – Naturals 2015 tem 32 vencedores -

'15 de Dezembro, 2015'

             

BSCA - 14/12/2015 às 15:33 h      - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  
 

Paulo Kawasaki — O café produzido por Sebastião Afonso da Silva, na Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, foi o campeão do principal concurso de grãos naturais do País.

 

Os cafés naturais do Brasil conquistam, a cada ano, o paladar dos principais provadores do mundo. O reflexo mais recente é o resultado do Cup of Excellence - Naturals 2015, divulgado na noite de sexta-feira, 11 de dezembro, em cerimônia realizada em Franca, na região da Alta Mogiana do Estado de São Paulo. Foram 32 vencedores, de cinco origens produtoras — Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, Sul de Minas Gerais, Matas de Minas Gerais, Média Mogiana (SP) e Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP) —, com o título ficando com Sebastião Afonso da Silva (foto: divulgação Facebook), do Sítio São Sebastião, em Cristina, município da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas.

 

Além do produto de Sebastião, merecem destaque os cafés produzidos por Maria Valeria Costa Pereira, na Fazenda Irmãos Pereira, e por Ralph de Castro Junqueira, na Fazenda Kaquend, ambas em Carmo de Minas, também na Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e que, juntamente com o campeão, obtiveram notas superiores a 90 pontos, sendo consagrados como cafés presidenciais. Veja, no site da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=28), a lista com todos os vencedores do Cup of Excellence - Naturals 2015, concurso realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE), com apoio do Sebrae e auditoria da Safe Trace Café.

 

Com o excelente resultado alcançado pelos cafés naturais do Brasil no concurso, a expectativa é que os 32 vencedores sejam negociados a excelentes preços no leilão, via internet, que será realizado no dia 2 de fevereiro de 2016. Na edição passada, o produto cultivado pelos irmãos Antônio Márcio e Sebastião Afonso da Silva no Sítio Baixadão, em Cristina (MG), foi arrematado pela Starbucks Coffee Trading Company por US$ 23,80 por libra-peso, quebrando o recorde do certame. Esse lance correspondeu a *R$ 9.384 (US$ 3.148) por cada saca de 60 kg e proporcionou uma arrecadação total para este lote de *R$ 144.733 (US$ 48.552).

 

O presidente da BSCA, Adolfo Henrique Vieira Ferreira, viu com grande satisfação o desempenho dos cafés naturais brasileiros no Cup of Excellence – Naturals 2015. “O trabalho da BSCA, nessa parceria com a Apex-Brasil e o Sebrae, tem gerado cada vez mais frutos e alavancado a imagem dos cafés naturais brasileiros, fazendo com que o mundo os conheça, desfrute-os e os reconheça, adquirindo o produto por valores justos e condizentes com o profissionalismo e o amor que nossos produtores cultivam cada grão dos cafés naturais brasileiros, que são únicos no mundo”, conclui.

 

* Dólar a R$ 2,981, conforme fechamento de 4 de março de 2015.

 

Mais informações para a imprensa

BSCA – Assessoria de Comunicação

Paulo André Colucci Kawasaki

(61) 8114-6632 / ascom@bsca.com.br

- See more at: http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=59607#sthash.mzESkyFR.dpuf 

Produtor da Mantiqueira de Minas é bicampeão do Cup of Excellence Naturals

'14 de Dezembro, 2015'

                      

Por Thais Fernandes

Com três cafés presidenciais – aqueles que atingem notas acima de 90 em uma avaliação de 0 (zero) a 100, conforme tabela oficial do concurso – o Cup of Excellence – Naturals 2015 revelou seus vencedores, na última sexta-feira (11/12), em Franca (SP). O campeão do certame foi o produtor Sebastião Afonso, do Sítio São Sebastião, em Cristina (MG), na região de Mantiqueira de Minas, que teve seu lote avaliado em 94,47 pontos.


Foto: Café Editora

Sebastião Afonso e sua família comemoram bicampeonato do Cup of Excellence – Naturals. Café do Sítio São Sebastião atingiu nota 94,47. // Foto: Café Editora



Este é o segundo ano consecutivo que o Sebastião Afonso vence a competição, quando em 2014 o lote inscrito por seu irmão, Antônio Marcio da Silva, foi indicado como melhor natural pelo Cup of Excellence – Naturals, atingindo 95,18 pontos na ocasião. “Estamos muito felizes, estávamos apostando neste lote”, contou Sebastião, que esteve o tempo todo acompanhado da família na cerimônia. “Não tenho nem palavras. O caneco é nosso de novo”, compartilhou seu filho Helisson Afonso, nas redes sociais após a premiação. - Conheça o trabalho do produtor, em uma visita que nossa equipe fez às suas propriedades, leia aqui.
 

Foto: Café Editora

Vencedores da propriedade Irmãs Pereira, que fica no município de Carmo de Minas, foram vice-campeões do certame // Foto: Café Editora



O segundo colocado atingiu a pontuação de 92,77 e veio também da região de Mantiqueira de Minas. O lote é da produtora Maria Valeria Costa Pereira, da propriedade Irmãs Pereira e fica no município de Carmo de Minas (MG). O terceiro café presidencial da competição foi o do produtor Ralph de Castro Junqueira. Ainda na Mantiqueira de Minas, em Carmo de Minas, o lote alcançou 90,04 pontos.


Foto: Café Editora

O certificado do terceiro colocado, recebido por Lilia Maria Dias Junqueira, representante da região da Mantiqueira de Minas // Foto: Café Editora


O júri internacional do Cup of Excellence – Naturals 2015, que premia os melhores cafés naturais (colhidos e secos com casca) da safra, trabalhou na região da Alta Mogiana. Segundo os juízes e organizadores, os cafés deste ano surpreenderam e elevaram o nível de dificuldade para selecionar os 10 melhores entre os que já haviam sido escolhidos na fase nacional. Outros 32 lotes estavam na disputa.

As avaliações finais aconteceram de 7 a 11 de dezembro, degustadores e classificadores dos principais países importadores do mundo reavaliaram os cafés, com base em propriedades como corpo, sabor, doçura e grau de acidez. Os campeões serão ofertados em disputado leilão mundial, via internet.

O júri também visitou propriedades da região da Alta Mogiana, como a fazenda Bela Época, no município de Ribeirão Corrente (SP) que tem como proprietário o diretor-presidente da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana (conhecida internacionalmente como AMSC — Alta Mogiana Specialty Coffees). E a O’Coffee, localizada em Pedregulho (SP), que possui estrutura de produção focada em qualidade, com terreiros de cimento e suspenso.

O Cup of Excellence voltado à seleção dos cafés naturais é realizado exclusivamente no Brasil, o maior produtor global, e tem o intuito de apresentar ao mundo a diversidade e a sustentabilidade dos grãos colhidos e secos com casca.
 
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Mantiqueira de Minas vence Concurso BSCA Natural - 2015

'14 de Dezembro, 2015'

 Sexta feira, 11 de dezembro, foi uma data histórica para a Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas, com a divulgação do resultado do concurso Cup of Excellence Naturals 2015.  

A Mantiqueira de Minas conquistou as 03 primeiras colocações, com nota acima de 90 pontos, sendo consagrados como cafés presidenciais, além de outras colocações.

 Dentre os 32 lotes que irão para o leilão internacional, 21 lotes são de produtores da Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas que serão ofertados via internet em um disputado leilão a nível mundial.

Os lotes foram provados por degustadores nacionais e internacionais, vindo dos principais países importadores de café do mundo ao Brasil eleger os melhores cafés naturais (colhidos e secos com casca) da safra 2015.

Dos 25 Municípios que compõe a IP Mantiqueira de Minas, 09 municípios participarão do leilão internacional.

O concurso é uma realização da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), contando com o apoio do Sebrae.

Parabéns aos produtores da Mantiqueira de Minas, cada vez mais primando pela qualidade do café produzido

O resultado oficial pode ser conferido  no site da BSCA: http://bsca.com.br/cup-of-excellente-late-haverst.php?id=28

De onde vem o melhor café Natural brasileiro de 2015 ?

'14 de Dezembro, 2015'

 

  WINNERS - Cup of Excellence - Naturals 2015

Os cafés naturais do Brasil conquistam, a cada ano, o paladar dos principais provadores de café do mundo. O reflexo mais atual é o resultado do Cup of Excellence - Naturals 2015, divulgado ontem à noite, em cerimônia realizada em Franca, na Alta Mogiana de São Paulo. Foram 32 vencedores, com o título ficando com Sebastião Afonso da Silva, do Sítio São Sebastião, em Cristina, município da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, que, assim, sagrou-se bicampeão do principal concurso de qualidade para cafés naturais do mundo.

Além do produto de Sebastião, merecem destaque os cafés produzidos por Maria Valeria Costa Pereira, na Fazenda Irmãos Pereira, e por Ralph de Castro Junqueira, na Fazenda Kaquend, ambas em Carmo de Minas, também na Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e que, juntamente com o campeão, obtiveram notas superiores a 90 pontos, sendo consagrados como cafés presidenciais. Veja, na foto, a lista com todos os vencedores do Cup of Excellence - Naturals 2015, concurso realizado pela BSCA em parceria com a APEX-Brasil, a ACE e apoio do Sebrae. A auditoria ficou a cargo daSafe Trace Café

O resultado oficial pode ser conferido no site da BSCA:http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=28

Parabenizamos a todos os produtores brasileiros que se dedicam ao cultivo de café com qualidade elevadíssima e agradece pela confiança depositada ao longo de mais de uma década da realização do Cup of Excellence no Brasil!

Mantiqueira de Minas discloses the winners of the 2nd Coffee Quality Contest

'03 de Dezembro, 2015'

 

 

Carmo de Minas, MG – On Friday, November 13, 2015, took place the disclosures of the winners in the 2nd Coffee Quality Contest of Mantiqueira de Minas in the Natural and Pulped Natural categories and the launching of the Seal for coffees in roasted and ground beans proved to be originated from green coffees with geographical identification in the modality Indication of Origin.

From now on, Mantiqueira de Minas will make the technology available in QR code for roasters, who may track their coffee lots acquired in the region. The initiative aims to close the gap between the producer and the consumer by uniting the ends of the chain and reinforcing the transparency and traceability in the productive process, in addition to promoting the excellence of the region’s coffees and acknowledging the producers.

 

The event took place at the Clube URCA and counted with the presence of producers, representatives of the local coops and also of SEBRAE (Brazilian Small and Micro Firms Support Services), sponsoring the project of Geographical Indication (IG) of the region.

 

The first place went to Gisela Carneiro Avelar, cooperated at COOPERRITA, obtaining 93 points in the Natural category and José Nicacio Itagiba de Oliveira, cooperated from COCARIVE, obtaining 91.33 points in the Pulped Natural category – SCAA methodology.

 

For this contest coffee samples were sent which had already been distinguished in similar events of the local coops. Among the 46 analyzed samples, the judges selected 13 winning coffees in the Natural category and 12 in the Pulped Natural category. The sample evaluation process was conducted by Q-Grader Judges, under the coordination of tasters from COCARIVE, COOPERRITA and COOPERVASS, cooperatives comprehending Mantiqueira de Minas.  

 

According to Antônio José Junqueira Villela, president of APROCAM, entity which represents, controls and promotes Mantiqueira de Minas – IP “the coffees participating in the Contest are all certified with the Mantiqueira de Minas Seal of Origin and Guaranteed Quality. This gives the buyers the certainty of a product reflecting the unique organoleptic characteristics that are only found in our region. The seal, both for green coffee and roasted and ground coffee is proof of our efforts in promoting the Mantiqueira de Minas origin, and also, to enhance our century old tradition in producing unique and surprising coffees”.

 

The winning lots will be available for sale and will be offered to the market.

Below is the list of Mantiqueira de Minas winning lots and their respective points.

 

 

 

Category Natural Coffees

RANKING

CODE

PRODUCER

FINAL GRADE

COOP

1

707

GISELA CARNEIRO AVELAR

93.00

COOPERRITA

2

706

FERNANDO MANOEL DE OLIVEIRA

92.00

COCARIVE

3

701

DEMETRIO FLAVIANO DE OLIVEIRA

89.33

COCARIVE

4

703

JOÃO CARLOS JUNQUEIRA NOGUEIRA

88.50

COCARIVE

5

702

ROGERIO RODRIGUES PEREIRA

88.16

COCARIVE

6

700

SEBASTIÃO AFONSO DA SILVA

88.00

COCARIVE

7

708

EDMO JUNQUEIRA VILLELA

87.83

COCARIVE

8

710

HELISSON AFONSO DA SILVA

87.00

COCARIVE

9

705

GENESIO SILVERIO

86.00

COOPERRITA

10

709

NAGIBE ASSAF FILHO

85.83

COOPERRITA

11

711

AUGUSTO BORGES FERREIRA

85.66

COOPERVASS

11

712

MARIA DOROTEIA RENNO MOREIRA

85.66

COOPERRITA

12

704

ANTONIO MARCIO DA SILVA

85.00

COCARIVE

 

Category Pulped Natural Coffees

 

RANKING

CODE

PRODUCER

FINAL GRADE

COOP

1

608

JOSE NICACIO ITAGIBA DE OLIVEIRA

91.33

COCARIVE

2

604

AMANDA RIBEIRO PINTO

89.16

COCARIVE

3

600

SEBASTIÃO AFONSO DA SILVA

87.83

COCARIVE

4

602

PEDRO SERGIO FERRAZ REIS

87.66

COCARIVE

5

609

JORGE MACKSSUR

87.5

COCARIVE

6

603

GILBERTO NOGUEIRA CELLET

87.33

COOPERRITA

7

607

EDSON ROSA GARCIA

86.5

COCARIVE

8

601

LUCIANO JUNQUEIRA FERRAZ

86

COCARIVE

9

611

ALFREDO HENRIQUE MOURTHE FREITAS

85.84

COCARIVE

10

610

HELISSON AFONSO DA SILVA

85.66

COCARIVE

11

605

HERBERT DE CASTRO JUNQUEIRA

85.5

COCARIVE

12

606

JARBAS CLETO LOPES

85

COOPERVASS

Further information for the press

AG1 Bruna Biasetton

bruna@agencia1.com

(11) 5051-1251

 

 

 

About Mantiqueira de Minas: The region is located in the southern part of the state of Minas Gerais, comprehending 25 municipalities and a farming area of 69,500 hectares dedicated to the production of approximately,1,340,000 coffee bags. This area is distributed among 7,800 producers, mostly owners of small farms. The Indication of Origin is controlled by APROCAM, the entity created to represent and promote the development of the producers in the region.

 

                               

Rastreabilidade conecta história de produtores da Mantiqueira de Minas a consumidor

'01 de Dezembro, 2015'

 

Por Equipe CaféPoint (CaféPoint) 
postado há 2 horas e 18 minutos atrás

 

Da redação

Para levar ao consumidor mais informações sobre a produção do café que ele recebe, o Selo da Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas agora também se estende para o café torrado em grão e/ou torrado e moído. A iniciativa foi lançada na durante a premiação dos vencedores do 2º Concurso Qualidade de Café da Mantiqueira de Minas – 2015, que ocorreu no último dia 13 de novembro.

Os produtores já contavam com o Selo IP para garantir a origem de suas sacas de café verde. Para obter esse formato, é necessário que os cafeicultores atendam os seguintes requisitos:

• A propriedade deve estar inserida na área demarcada;
• Ser obrigatoriamente associado em entidades que compõem o Conselho da Mantiqueira: Cocarive, Cooperrita, Coopervass, Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo de Minas e de Santa Rita do Sapucaí;
• Os lotes de café deverão estar devidamente preparados e depositados em armazéns da Cocarive, Cooperrita ou Coopervass;
• Qualidade mínima quanto à análise sensorial: obter 83 (oitenta três) pontos ou acima, na metodologia SCAA, por pelo menos 2 (dois) degustadores das Cooperativas associadas à Aprocam;

Agora, os torrefadores que adquirem cafés da Mantiqueira de Minas também terão acesso a tecnologia em QR code. A iniciativa visa aproximar o produtor do consumidor unindo as pontas da cadeia e reforçando a transparência e rastreabilidade no processo produtivo, além de promover a excelência dos cafés da região e levar reconhecimento aos produtores.

Segundo Antônio José Junqueira Villela, presidente da Aprocam, entidade que representa, controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP, “o selo, tanto para o café verde como para o café torrado e moído é prova do nosso empenho em promover a origem Mantiqueira de Minas e, também, em enaltecer nossa tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes”.

Entenda como é o processo para conseguir o selo que identificará a origem dos cafés torrados e moídos da região da Mantiqueira de Minas:

Definição do produto: café torrado em grão e/ou torrado e moído, cuja matéria-prima seja comprovadamente originada da aquisição de cafés verdes com a identificação geográfica na modalidade Indicação de Procedência;
• O produtor que obteve o Selo de Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas deve informar à Aprocam a empresa compradora do lote, bem como a quantidade vendida e o local (cidade, estado ou país) de destino;
• O comprador do lote de café com Selo, desde que autorizado pelo vendedor, poderá adquirir selos do controle de rastreabilidade junto à Aprocam, que fará a separação dos selos de acordo com o peso das embalagens de venda (250 g, 500 g, etc.), na proporção de 50 kg por saca (devido à perda de peso durante a torra);
• O vendedor será responsável por fiscalizar o processo de entrega do lote e a utilização dos selos na embalagem de café torrado em grão e ou torrado e moído;
• Através do QR code na embalagem, o consumidor poderá rastrear todas as informações sobre o lote de café, história, premiações, certificações, etc;
• Poderá ser realizada auditoria por parte do Conselho Regulador da qualidade do café disponibilizado à comercialização.

 

 

 

 

 

Mantiqueira de Minas divulga os vencedores 2º Concurso de Qualidade no Café

'18 de Novembro, 2015'

 

 

 

Carmo de Minas, MG – No dia 13 de novembro de 2015, sexta-feira, ocorreu à divulgação dos vencedores do 2º Concurso de qualidade de Cafés da Mantiqueira de Minas nas categorias natural e Cereja descascado e o lançamento do Selo destinado aos cafés em grãos torrados e moídos comprovadamente originados de cafés verdes com a identificação geográfica na modalidade Indicação de Procedência.

A partir de agora a Mantiqueira de Minas  disponibilizará a tecnologia em QRcode para os torrefadores, que poderão rastrear seus lotes de café adquiridos na região. A iniciativa visa aproximar o produtor do consumidor unindo as pontas da cadeia e reforçando a transparência e rastreabilidade no processo produtivo além de promover a excelência dos cafés da região e levar reconhecimento aos produtores.

 

O evento aconteceu no Clube URCA e contou com a presença de produtores, representantes das cooperativas locais e também do SEBRAE, apoiador do projeto de Indicação Geográfica (IG) da região.

 

O primeiro lugar ficou com Gisela Carneiro Avelar, cooperada da COOPERRITA, que obteve 93 pontos na categoria Natural e José Nicacio Itagiba de Oliveira, cooperado da COCARIVE, que obteve 91,33 pontos na categoria cereja descascado – metodologia SCAA.

 

Para esse concurso foram enviadas amostras de cafés já destacados em eventos similares das cooperativas locais. Dentre as 46 amostras analisadas, os juízes selecionaram 13 cafés vencedores na categoria natural e 12 na categoria cereja descascado. O processo de avaliação das amostras foi conduzido por juízes – Q grader, sob a coordenação dos degustadores da COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS, cooperativas de abrangência da Mantiqueira de Minas.  

 

Segundo Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que representa, controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP “os cafés que participaram do concurso são todos certificados com o Selo de Origem e Qualidade Mantiqueira de Minas. Isso dá aos compradores a certeza de um produto que reflete características organolépticas únicas, que somente são encontradas em nossa região. O selo, tanto para o café verde como para o café torrado e moído é prova do nosso empenho em promover a origem Mantiqueira de Minas, e também, em enaltecer nossa tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes”.

 

Os lotes vencedores estarão disponíveis para venda e serão ofertados ao mercado.

Segue abaixo a lista dos lotes vencedores da Mantiqueira de Minas e suas respectivas pontuações.

 

Categoria Natural

 

Categoria Cereja Descascado

 

 

 

Mais informações para a imprensa

AG1

Bruna Biasetton

bruna@agencia1.com

(11) 5051-1251

 

 

 

Sobre a Mantiqueira de Minas - IGP: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 25 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

 

Mantiqueira de Minas lança o selo IP para café torrado e moído O lançamento acontece durante a cerimônia de premiação do 2º concurso qualidade café Mantiqueira de Minas - 2015

'10 de Novembro, 2015'

Carmo de Minas, MG – Durante a premiação dos vencedores do 2º Concurso de Qualidade de Café da Mantiqueira de Minas -    2015 será lançado o selo IP para cafés torrados e moídos. O selo, que será um marco na história da Região, é destinado aos cafés em grãos torrados e moídos comprovadamente originados de cafés verdes com a identificação geográfica na modalidade Indicação de Procedência e disponibilizará a tecnologia em QRcode para os torrefadores, que poderão rastrear seus lotes de café adquiridos na região. A iniciativa visa aproximar o produtor do consumidor unindo as pontas da cadeia e reforçando a transparência e rastreabilidade no processo produtivo além de promover a excelência dos cafés da região e levar reconhecimento aos produtores.

Segundo Antônio José Junqueira Villela, Presidente da APROCAM (Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira), “o Selo de Origem e Qualidade Garantida certifica aos compradores um produto exclusivo, que foi produzido dentro da área demarcada e seguindo regras criadas para destacar as características organolépticas somente encontradas nos cafés da Mantiqueira de Minas. Através desse selo, o torrefador compartilha com o consumidor a história do produtor e detalhes como o café foi produzido. Essa é uma poderosa ferramenta que ele pode utilizar para diferenciar seu café e agregar valor à sua marca”.

No concurso, participarão cafés especiais com notas acima de 85 pontos de produtores da   COCARIVE, COOPERRITA E COOPERVASS; e as provas terão inicio no dia 12 de novembro de 2015 em Carmo de Minas, MG.

A premiação dos cafés vencedores ocorrerá às 18h30 do dia 13/11, no Clube Urca, em Carmo de Minas (MG) e contará com a presença de produtores, representantes das cooperativas, torrefações   e também do SEBRAE, que é parceiro desta iniciativa.

A Mantiqueira de Minas é uma região composta em sua maioria por pequenos produtores, refletindo uma tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes, sendo também uma das mais premiadas do Brasil. Em maio de 2011, foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP).

A excepcional qualidade dos grãos reflete as características de um terroir único e privilegiado, sendo disputada por torrefadores e cafeterias de todo o mundo.

 

Sobre a Mantiqueira de Minas: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 22 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região. Mais informações no site www.mantiqueirademinas.org

Cafés de oito regiões disputam título do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015

'15 de Setembro, 2015'

Paulo Kawasaki – 99 amostras foram aprovadas na pré-seleção do principal concurso de qualidade para cafés cereja descascado e/ou despolpado do Brasil

 

Terminou na sexta-feira, 11 de setembro, a pré-seleção das 361 amostras inscritas no Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015. Do total, foram aprovados 99 lotes, originários de oito regiões produtoras do Brasil, que se classificaram à fase nacional do principal concurso de qualidade para grãos produzidos por via úmida (cereja descascado e/ou despolpado) no País. O certame é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), com patrocínio do Sebrae.

 

A região com mais cafés aprovados é a Indicação Geográfica da Serra da Mantiqueira de Minas, com 38 amostras (38,4%). Na sequência, vêm: 13 lotes do Sul de Minas (13,1%); 11 da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro (11,1%); 10 da Chapada Diamantina na Bahia (10,1%); 8 das Matas de Minas (8,1%); 8 da Indicação Geográfica do Norte Pioneiro do Paraná (8,1%); 7 das Montanhas do Espírito Santo (7,1%); e 4 da Média Mogiana em São Paulo (4,0%).

 

A fase nacional do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015 será realizada entre os dias 5 e 9 de outubro, na sede da BSCA, em Varginha (MG). Os cafés que forem aprovados nessa etapa estarão automaticamente classificados para a fase internacional do concurso, que ocorrerá na semana seguinte, no Palace Hotel, em Poços de Caldas (MG), com a cerimônia de premiação dos vencedores programada para 16 de outubro.

 

Os cafés inscritos no Cup of Excellence são avaliados de acordo com propriedades como corpo, sabor, doçura e grau de acidez, recebendo notas de 0 (zero) a 100, conforme tabela oficial do concurso. Os lotes classificados e determinados como vencedores após a avaliação na fase internacional são os que obtêm pontuação igual ou superior a 85 pontos.

 

SOBRE O CUP OF EXCELLENCE

Considerado o principal concurso de qualidade do mundo, sendo realizado em 10 países (Brasil, Burundi, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Ruanda), o Cup of Excellence nasceu, em 1999, no Brasil, com o objetivo de selecionar os melhores grãos colhidos em cada safra, que possuam alta qualidade e sejam adequados ao mercado de cafés especiais, visando a comercializá-los através de leilão internacional pela internet. Os preços alcançados nesses pregões chegam a superar em mais de 2.000% os valores de referência na Bolsa de Nova York, principal plataforma mundial de comercialização do produto.

 

Mais informações para a imprensa

BSCA – Assessoria de Comunicação

Paulo A. C. Kawasaki

(61) 8114-6632 / ascom@bsca.com.br

Resultado Pré-Seleção do Cup of Excellence

'14 de Setembro, 2015'

Large bsca

Saiu o resultado da pré-seleção do Cup of Excellence - Pulped Naturals 2015! Confira no site da BSCA: http://bsca.com.br/cup-of-excellence.php?id=27.

São 99 produtores que se classificaram à fase nacional do concurso, originários de:
11 da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro;
38 da Indicação Geográfica da Serra da Mantiqueira de Minas;...
8 das Matas de Minas;
4 da Média Mogiana;
7 das Montanhas do Espírito Santo;
8 da Indicação Geográfica do Norte Pioneiro do Paraná;
10 da Chapada Diamantina na Bahia; e
13 do Sul de Minas.

 

 

Mantiqueira de Minas

'02 de Setembro, 2015'

Large mantiqueira midia

 

 

 

Mantiqueira de Minas, Qualidade e Sustentabilidade

'01 de Setembro, 2015'

Oseias Costa[1], Ticiana Lopes[2], Luiz Brasi[3], Eduardo Trevisan Gonçalves[4]
 
A produção de café na região da Mantiqueira de Minas, localizada no sul de Minas Gerais compreende 25 municípios totalizando cerca de 7.800 produtores, na maioria pequenos. A área cultivada é estimada em 70.000 hectares com um potencial de produção de 1.300.000 sacas anuais[5]. Com altitude variando entre 1000 e 1500 metros e abundância de água, possui microclima bastante propício para produção de cafés de qualidade.
 
Tendo em vista a vocação natural da região para cafés (ou grãos) diferenciados, cooperativas, empresas, ONGs e o SEBRAE estão se mobilizando para oferecer aos produtores informações, tecnologias e oportunidades para sua sustentabilidade econômica e socioambiental.
 
A criação da APROCAM (Associação dos produtores de café da Mantiqueira) e o reconhecimento pelo INPI com a Indicação de Procedência dos cafés produzidos na região demonstram avanços conquistados.
 
Sustentabilidade
 
Como parte do processo de melhoria para obtenção da qualidade e da sustentabilidade dos cafés produzidos na Mantiqueira de Minas, o Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, com apoio de diversos parceiros está presente na região atuando em duas frentes, uma focada  no apoio técnico e outra com certificação socioambiental.
 
Através de uma parceria com o SEBRAE, foram realizados diagnósticos e planos de melhoria sobre a qualidade dos grãos produzidos em 75 propriedades nos municípios de Carmo de Minas, Santa Rita do Sapucaí e São Gonçalo do Sapucaí, todas elas ligadas ao Programa EDUCAMPO.
 
Três agrônomos do Instituto percorreram cada uma das propriedades aplicando uma ferramenta criada especificamente para avaliar todo o manejo de pós-colheita aferindo uma nota de acordo com o cumprimento de cada item relacionado a uma prática na fazenda e gerando uma medida de desempenho de cada propriedade.
Os resultados dos diagnósticos foram apresentados e discutidos em reuniões com os produtores em seus respectivos municípios.
 
Com este trabalho, foi possível identificar que em cada um dos municípios (Santa Rita do Sapucaí, Carmo de Minas, e São Gonçalo do Sapucaí) existe muita disparidade de informação e na execução de práticas de pós-colheita entre os produtores, demonstrando que a região tem potencial de ampliar significativamente a produção de cafés de alta qualidade.
 
Certificação
 
Desde 2013, desenvolve-se a certificação da Rede de Agricultura Sustentável (RAS) - selo Rainforest Alliance CertifiedTM em um grupo de produtores na região. O grupo foi formado com apoio das empresas Interagrícola S.A (EISA) e Carmo Coffees, e com incentivo da empresa suíça Nespresso.
 
A certificação tem como um dos seus objetivos encorajar  os produtores a analisar, e consequentemente mitigar os riscos ambientais e sociais causados pelas atividades agrícolas, por meio de um processo de melhoria contínua. Desta forma, a certificação da RAS trouxe um novo olhar para os produtores da região da Mantiqueira, e surgiu então uma agenda socioambiental, complementar ao processo de produção de cafés especiais.
 
Este grupo é composto por cinco fazendas pioneiras, localizadas nos municípios de Carmo de Minas, Dom Viçoso e Cristina, e que recentemente passaram pela terceira auditoria, realizada anualmente, pelo Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola.
 
O potencial para aumentar o número de produtores no grupo de certificação é grande, principalmente pelas características da região em produzir cafés especiais, juntando com este novo olhar socioambiental, e também pelo apoio da Nespresso, empresa que estimula a produção de cafés de alta qualidade aliado a agenda socioambiental.
 
[1] Coordenador Projetos, Imaflora
[2] Gestora SEBRAE, Microrregião de São Lourenço MG
[3] Coordenador Certificação Agricola, Imaflora
[4] Gerente Projetos, Imaflora

 

 

Denominação de Origem Mantiqueira de Minas inicia nova fase

'01 de Setembro, 2015'

Dia 21 de agosto de 2015, na UFLA, aconteceu a entrega oficial à Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira - APROCAM do relatório das pesquisas realizadas na região da Mantiqueira de Minas, com objetivo de solicitar a Denominação de Origem do produto café para a Mantiqueira de Minas.

A APROCAM representada pelas Cooperativas, COCARIVE, COOPERRITA e COOPERVASS e também pelos Sindicatos dos Produtores Rurais de Carmo de Minas e Santa Rita do Sapucaí, fará o depósito das pesquisas juntamente com toda documentação necessária para o registro da DO junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. 

O Projeto intitulado “PROTOCOLO DE IDENTIDADE, QUALIDADE E RASTREABILIDADE PARA EMBASAMENTO DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DOS CAFÉS DA MANTIQUEIRA DE MINAS, financiado pelo CNPq/MAPA, DAS Nº 064/2008, coordenado pelo Professor Flávio Meira Borem, foi realizado por uma equipe multidisciplinar, tendo como representantes: Flávio Meira Borém - DEG/UFLA; Helena Maria Ramos Alves - EMBRAPA CAFÉ; Marcelo Ângelo Cirilo - DEX/UFLA; Margarete Marin Lordelo Volpato – EPAMIG; Rosângela Alves Tristão Borém - DBI/UFLA; Renato Ribeiro de Lima - DEX/UFLA; Sérgio Parreiras Pereira– IAC; e também graduandos, mestrandos e doutorandos da UFLA.

Com propósito de caracterizar o clima e o ambiente físico (solo, relevo, declividade, altitude, exposição de vertente) das áreas de produção na região da Mantiqueira, mapear ambientes homogêneos potencialmente aptos à produção de cafés especiais, o Projeto foi realizado durante os anos de 2010 a 2013.

 Ao final do projeto, as pesquisas confirmaram com base tecnológica solidamente fundamentada, referências nas características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente, bem como no georreferenciamento das lavouras, que permite a rastreabilidade e suporte tecnológico necessário para os processos de solicitação da Denominação de Origem dos cafés da Mantiqueira de Minas.

O que destaca a região, formada por 25 Municípios, não é apenas o ambiente privilegiado, mas também a mão-de-obra, o saber-fazer e a tradição secular na produção de cafés de bebidas finas. Esse conjunto de fatores faz da região uma área especial na produção de cafés raros e surpreendentes.

Os Municípios que integram a região são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião da Bela Vista e Soledade de Minas.

Nossos agradecimentos a todos os coordenadores, pesquisadores, entidades, doutorandos, mestrandos   e graduandos, produtores, cooperativas, sindicatos, enfim a todos que participaram desta conquista, contribuindo para a evolução da região, a viabilidade econômica da atividade café, a proteção e o reconhecimento nacional e internacional da região na produção de cafés  diferenciados.

 

Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira – APROCAM

Contato: (35) 3334-1700/ 9702-5693  -   website:  www.mantiqueirademinas.org

 e-mail: info@mantiqueirademinas.org

 

 

PALESTRA SOBRE QUALIDADE DE CAFÉ E DIA DE TERREIRO

'03 de Agosto, 2015'

 

A APROCAM com o apoio da CooperRita e outros parceiros, realizaram no dia 26 de junho uma palestra sobre Qualidade de Café juntamente com um Dia de Terreiro para os produtores de Santa Rita e região.

O dia começou com a palestra às 10 horas da manhã no Auditório Aureliano Chaves no INATEL, com o professor Dr. Flávio Borém. O Prof. Flavio Meira Borém possui graduação em Agronomia, mestrado em Engenharia

Agrícola, doutorado em Produção Vegetal e Pós-Doutorado em Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola e principalmente em processamento, secagem, armazenamento e qualidade do café. É degustador internacional de café certificado pela SCAA e QGrader certificado pelo CQI. Borém explanou sobre como é o mercado de café especial e as técnicas de como obter esse café. Enfatizou que a região é privilegiada para a produção de cafés especiais, inclusive, o mundo já reconhece a região da Mantiqueira como produtora de cafés especiais e isto já é um fato, um patrimônio dos produtores. Basta ter consciência e participação para aperfeiçoamento do cultivo, pois assim haverá cada vez mais compradores. A palestra repassou de

forma teórica todos os passos para o bom cultivo e depois na parte da tarde, tudo que foi visto teoricamente, seria visto na prática no Dia de Terreiro.

O Dia de Terreiro teve início as 14 horas em Cachoeira de Minas, no Sítio Santa Ana, de propriedade dos Srs. Gilberto Nogueira Cellet, José Tadeu da Silva e João Cândido da Costa. Todos os participantes puderam ver na prática os processos e tirar todas as dúvidas. Professor Borém repassou um roteiro de verificação dos procedimentos pós colheita do café, para que todos pudessem aplicar em suas respectivas propriedades posteriormente. O objetivo era detectar e corrigir erros no processo pós colheita, recepção, lavador, peneirão, descascador, desmucilador e terreiro. A APROCAM e a CooperRita agradecem a participação dos mais de 130 produtores de café que estavam

presentes na palestra e dos cerca de 100 que estavam no Dia de Terreiro. É uma grande satisfação ver que os produtores da região buscam por melhorias e novidades.

Mantendo a tradição, Mantiqueira de Minas é vencedora do 2014 Brazil Late Harvest Cup of Excellence® Competition

'27 de Janeiro, 2015'

Carmo de Minas, MG – No dia 23 de Janeiro de 2015, sexta-feira, ocorreu o anúncio dos vencedores do maior concurso de cafés naturais do planeta, o 2014 Brazil Late Harvest Cup of Excellence® Competition. Mantendo ininterrupta a tradição iniciada em 2012, a Mantiqueira de Minas foi mais uma vez a grande vencedora, com nada menos que 12 lotes entre os 23 campeões, dentre os quais estão os seis primeiros colocados do certame. O lote consagrado com o primeiro lugar obteve 95,18 pontos de acordo com a metodologia da SCAA (Specialty Coffee Association of America).

O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e o Sebrae. Na primeira etapa do concurso, um corpo de juízes Brasileiros selecionou amostras de café de 44 produtores. Na etapa final do certame realizada de 19 a 23 de janeiro, no Centro Universitário de Araxá (MG), essas amostras foram submetidas a um júri internacional composto por representantes dos Estados Unidos, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania.

 Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP comemora a conquista: “somos uma região produtora de cafés raros e surpreendentes. Em 2011, obtivemos nossa Indicação de Procedência, resultado de um longo trabalho que realizamos para identificar e valorizar os elementos únicos que constituem o terroir Mantiqueira de Minas. Ele reflete a tradição de uma cafeicultura que encontrou seu lar na encosta de belas e ensolaradas montanhas, agraciadas com um clima ameno, gentil, perfeito para cafés de altíssima qualidade. Reflete o amor que temos pela nossa identidade cultural e pela tradição de nossos antepassados, ainda tão viva em pequenas e seculares fazendas nas quais o café é colhido manualmente. Reflete também o entusiasmo que compartilhamos, o nosso espírito de vanguarda, sempre aprimorando nossos processos para valorizar o melhor do nosso café. A Mantiqueira de Minas é única, artesanal, uma pedra preciosa no Brasil”.

 

 

                Os lotes vencedores do concurso estarão disponíveis para leilão online que ocorrerá no dia 10 de Março de 2015. Segue abaixo a lista dos lotes vencedores da Mantiqueira de Minas e suas respectivas pontuações.

1º Lugar - 95,18 pts - Antônio Marcio da Silva, Sítio Baixadão, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

2º Lugar - 93,82 pts - Elson Benedito Daniel, Sítio Sertãozinho, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

3º Lugar - 93,00 pts - Edmo Junqueira Villela, Bom Pastor, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

4º Lugar - 92,11 pts - Antônio José Junqueira Villela, Fazenda São Benedito, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

5º Lugar - 88,75 pts - Marcio Ribeiro Rocha, Sertãozinho, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

6º Lugar (Empate) - 88,71 pts - Jacques Pereira Carneiro, Sítio da Ponte, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

10º Lugar - 88,36 pts - Josdair Vicente Sandi, Sítio Santo Antônio, Conceição das Pedras, MG, Mantiqueira de Minas

11º Lugar - 87,75 pts - Severino Breno Pereira Junqueira, Sítio Nossa S. Carmo, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

12º Lugar - 87,71 pts - Ipanema Agrícola S/A, Fazenda Rio Verde, Conceição do Rio Verde, MG, Mantiqueira de Minas

14º Lugar - 87,11 pts - Demetrio Flaviano de Oliveira Sitio Rocinha, Pedralva, MG, Mantiqueira de Minas

16º Lugar - 86,57 pts - FAL HOLDINGS Participações Ltda, Monte Verde, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

21º Lugar (empate) - pts - 85,36 Pedro Sérgio Ferraz Reis, Rancho São Pedro, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

 

Sobre a Mantiqueira de Minas - IGP: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 25 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

 

Mais informações no site www.mantiqueirademinas.org

Mantendo a tradição, Mantiqueira de Minas é vencedora do 2014 Brazil Late Harvest Cup of Excellence® Competition

'27 de Janeiro, 2015'

Carmo de Minas, MG – No dia 23 de Janeiro de 2015, sexta-feira, ocorreu o anúncio dos vencedores do maior concurso de cafés naturais do planeta, o 2014 Brazil Late Harvest Cup of Excellence® Competition. Mantendo ininterrupta a tradição iniciada em 2012, a Mantiqueira de Minas foi mais uma vez a grande vencedora, com nada menos que 12 lotes entre os 23 campeões, dentre os quais estão os seis primeiros colocados do certame. O lote consagrado com o primeiro lugar obteve 95,18 pontos de acordo com a metodologia da SCAA (Specialty Coffee Association of America).

O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e o Sebrae. Na primeira etapa do concurso, um corpo de juízes Brasileiros selecionou amostras de café de 44 produtores. Na etapa final do certame realizada de 19 a 23 de janeiro, no Centro Universitário de Araxá (MG), essas amostras foram submetidas a um júri internacional composto por representantes dos Estados Unidos, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania.

 Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP comemora a conquista: “somos uma região produtora de cafés raros e surpreendentes. Em 2011, obtivemos nossa Indicação de Procedência, resultado de um longo trabalho que realizamos para identificar e valorizar os elementos únicos que constituem o terroir Mantiqueira de Minas. Ele reflete a tradição de uma cafeicultura que encontrou seu lar na encosta de belas e ensolaradas montanhas, agraciadas com um clima ameno, gentil, perfeito para cafés de altíssima qualidade. Reflete o amor que temos pela nossa identidade cultural e pela tradição de nossos antepassados, ainda tão viva em pequenas e seculares fazendas nas quais o café é colhido manualmente. Reflete também o entusiasmo que compartilhamos, o nosso espírito de vanguarda, sempre aprimorando nossos processos para valorizar o melhor do nosso café. A Mantiqueira de Minas é única, artesanal, uma pedra preciosa no Brasil”.

 

 

                Os lotes vencedores do concurso estarão disponíveis para leilão online que ocorrerá no dia 10 de Março de 2015. Segue abaixo a lista dos lotes vencedores da Mantiqueira de Minas e suas respectivas pontuações.

1º Lugar - 95,18 pts - Antônio Marcio da Silva, Sítio Baixadão, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

2º Lugar - 93,82 pts - Elson Benedito Daniel, Sítio Sertãozinho, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

3º Lugar - 93,00 pts - Edmo Junqueira Villela, Bom Pastor, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

4º Lugar - 92,11 pts - Antônio José Junqueira Villela, Fazenda São Benedito, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

5º Lugar - 88,75 pts - Marcio Ribeiro Rocha, Sertãozinho, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

6º Lugar (Empate) - 88,71 pts - Jacques Pereira Carneiro, Sítio da Ponte, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

10º Lugar - 88,36 pts - Josdair Vicente Sandi, Sítio Santo Antônio, Conceição das Pedras, MG, Mantiqueira de Minas

11º Lugar - 87,75 pts - Severino Breno Pereira Junqueira, Sítio Nossa S. Carmo, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

12º Lugar - 87,71 pts - Ipanema Agrícola S/A, Fazenda Rio Verde, Conceição do Rio Verde, MG, Mantiqueira de Minas

14º Lugar - 87,11 pts - Demetrio Flaviano de Oliveira Sitio Rocinha, Pedralva, MG, Mantiqueira de Minas

16º Lugar - 86,57 pts - FAL HOLDINGS Participações Ltda, Monte Verde, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

21º Lugar (empate) - pts - 85,36 Pedro Sérgio Ferraz Reis, Rancho São Pedro, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

 

Sobre a Mantiqueira de Minas - IGP: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 25 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

 

Mais informações no site www.mantiqueirademinas.org

Mantendo a tradição, Mantiqueira de Minas é vencedora do 2014 Brazil Late Harvest Cup of Excellence® Competition

'26 de Janeiro, 2015'

Carmo de Minas, MG – No dia 23 de Janeiro de 2015, sexta-feira, ocorreu o anúncio dos vencedores do maior concurso de cafés naturais do planeta, o 2014 Brazil Late Harvest Cup of Excellence® Competition. Mantendo ininterrupta a tradição iniciada em 2012, a Mantiqueira de Minas foi mais uma vez a grande vencedora, com nada menos que 12 lotes entre os 23 campeões, dentre os quais estão os seis primeiros colocados do certame. O lote consagrado com o primeiro lugar obteve 95,18 pontos de acordo com a metodologia da SCAA (Specialty Coffee Association of America).

O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e o Sebrae. Na primeira etapa do concurso, um corpo de juízes Brasileiros selecionou amostras de café de 44 produtores. Na etapa final do certame realizada de 19 a 23 de janeiro, no Centro Universitário de Araxá (MG), essas amostras foram submetidas a um júri internacional composto por representantes dos Estados Unidos, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania.

 Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP comemora a conquista: “somos uma região produtora de cafés raros e surpreendentes. Em 2011, obtivemos nossa Indicação de Procedência, resultado de um longo trabalho que realizamos para identificar e valorizar os elementos únicos que constituem o terroir Mantiqueira de Minas. Ele reflete a tradição de uma cafeicultura que encontrou seu lar na encosta de belas e ensolaradas montanhas, agraciadas com um clima ameno, gentil, perfeito para cafés de altíssima qualidade. Reflete o amor que temos pela nossa identidade cultural e pela tradição de nossos antepassados, ainda tão viva em pequenas e seculares fazendas nas quais o café é colhido manualmente. Reflete também o entusiasmo que compartilhamos, o nosso espírito de vanguarda, sempre aprimorando nossos processos para valorizar o melhor do nosso café. A Mantiqueira de Minas é única, artesanal, uma pedra preciosa no Brasil”.

 

                        Os lotes vencedores do concurso estarão disponíveis para leilão online que ocorrerá no dia 10 de Março de 2015. Segue abaixo a lista dos lotes vencedores da Mantiqueira de Minas e suas respectivas pontuações:

1º Lugar - 95,18 pts - Antônio Marcio da Silva, Sítio Baixadão, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

2º Lugar - 93,82 pts - Elson Benedito Daniel, Sítio Sertãozinho, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

3º Lugar - 93,00 pts - Edmo Junqueira Villela, Bom Pastor, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

4º Lugar - 92,11 pts - Antônio José Junqueira Villela, Fazenda São Benedito, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

5º Lugar - 88,75 pts - Marcio Ribeiro Rocha, Sertãozinho, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

6º Lugar (Empate) - 88,71 pts - Jacques Pereira Carneiro, Sítio da Ponte, Cristina, MG, Mantiqueira de Minas

10º Lugar - 88,36 pts - Josdair Vicente Sandi, Sítio Santo Antônio, Conceição das Pedras, MG, Mantiqueira de Minas

11º Lugar - 87,75 pts - Severino Breno Pereira Junqueira, Sítio Nossa S. Carmo, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

12º Lugar - 87,71 pts - Ipanema Agrícola S/A, Fazenda Rio Verde, Conceição do Rio Verde, MG, Mantiqueira de Minas

14º Lugar - 87,11 pts - Demetrio Flaviano de Oliveira Sitio Rocinha, Pedralva, MG, Mantiqueira de Minas

16º Lugar - 86,57 pts - FAL HOLDINGS Participações Ltda, Monte Verde, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

21º Lugar (empate) - pts - 85,36 Pedro Sérgio Ferraz Reis, Rancho São Pedro, Carmo de Minas, MG, Mantiqueira de Minas

 

 

Sobre a Mantiqueira de Minas - IGP: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 25 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

 

 

Divulgados os vencedores do 1º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas

'20 de Novembro, 2014'

Carmo de Minas, MG – Na sexta feira, dia 14 de Novembro, ás 18hs, ocorreu a premiação do 1º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas, que visa promover a excelência dos cafés da região e também levar reconhecimento aos produtores. O evento aconteceu no Clube URCA e contou com a presença de produtores, representantes das cooperativas locais e também do SEBRAE, que é o principal apoiador do projeto de Indicação Geográfica (IG) da região.

 

Para esse concurso foram enviadas amostras de cafés já destacados em eventos simulares das cooperativas locais. Dentre essas amostras, os juízes selecionaram 15 cafés vencedores na categoria natural e outros 15 na categoria cereja descascado. O processo de avaliação das amostras foi conduzido apenas por juízes com certificados atualizados de Q Grader (certificação profissional com reconhecimento internacional), gerando maior confiabilidade aos futuros compradores desses cafés. Conforme as boas práticas dos concursos de qualidade, as amostras enviadas aos juízes foram numeradas, sendo que o nome dos produtores permaneceu em segredo durante toda a etapa de avaliação.

 

 Segundo Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que representa, controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP “os cafés que participaram do concurso são todos certificados com o Selo de Origem e Qualidade Mantiqueira de Minas. Isso dá aos compradores a certeza de um produto que reflete características organolépticas únicas, que somente são encontradas em nossa região. O selo é prova do nosso empenho em promover a origem Mantiqueira de Minas, e também, em enaltecer nossa tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes”.

   

O professor Leandro Carlos Paiva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, foi o responsável pela coordenação técnica do concurso e acrescentou aos produtores presentes no evento que “o concurso não pode ser visto como um fim, mas sim como um meio. Através de inciativas como essa, a Mantiqueira de Minas evolui na busca incessante pela qualidade e pela identificação cada vez mais apurada das características se seus cafés. O concurso é um meio para demonstrar o potencial da região e promovê-la, bem como para divulgar os produtores e as cooperativas que trabalharam em conjunto para levar ao mercado um produto tão diferenciado”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os lotes do concurso serão posteriormente disponibilizados ao mercado através de um sistema de leilão das cooperativas locais. Veja a seguir a lista dos vencedores:

 

 

Categoria Cafés Naturais

Colocação

PRODUTOR

COOPERATIVA

1

Sebastião Afonso da Silva

COCARIVE

2

Bruno Henrique da Silva

COOPERRITA

3

Marcos Antonio de Castro

COCARIVE

4

Marlise Pereira Junqueira

COCARIVE

5

Sergio Junqueira Dias

COCARIVE

6

Mariana de Carvalho Junqueira

COCARIVE

7

Augusto Borges Ferreira

COOPERVASS

8

Jarbas Cleto Lopes

COOPERVASS

9

Paulo Ribeiro Rocha

COCARIVE

10

José Marciano Silveira

COOPERVASS

11

Luciano Augusto Ferreira

COOPERVASS

12

Mario Henrique Junqueira de Moraes

COCARIVE

13

Mathuzalem Fernandes Pereira

COOPERVASS

14

Augusto César Lemos Ayres

COOPERVASS

15

Clara Carneiro Pereira

COOPER RITA

 

 

 

Categoria Cafés Cereja Descascado

1

Amanda Ribeiro Pinto

COCARIVE

2

Ricardo Antônio de Faria

COOPERRITA

3

Marcio Heleno de Carvalho Junqueira

COCARIVE

4

Breno Neiva Junqueira

COCARIVE

5

João Batista Gorgulho de Castro

COCARIVE

6

Mariana de Carvalho Junqueira

COCARIVE

7

Jorge Mackssur

COCARIVE

8

Maria José Junqueira Ceglia

COCARIVE

9

Taylor Dias de Castro

COCARIVE

10

Maria do Carmo Neiva Junqueira

COCARIVE

11

Roberto Machado M. Barros

COOPER RITA

12

Renata Guerra de Castro

COCARIVE

13

Carlos Alberto Oliveira de Faria

COOPERRITA

14

Cezar Rennó Moreira

COOPERRITA

15

Gilberto Nogueira Cellet

COOPERRITA

 

Sobre a Mantiqueira de Minas: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 22 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

 

Mais informações no site www.mantiqueirademinas.com.br

Divulgados os vencedores do 1º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas

'19 de Novembro, 2014'

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Carmo de Minas, MG – Na sexta feira, dia 14 de Novembro, ás 18hs, ocorreu a premiação do 1º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas, que visa promover a excelência dos cafés da região e também levar reconhecimento aos produtores. O evento aconteceu no Clube URCA e contou com a presença de produtores, representantes das cooperativas locais e também do SEBRAE, que é o principal apoiador do projeto de Indicação Geográfica (IG) da região.

 

Para esse concurso foram enviadas amostras de cafés já destacados em eventos simulares das cooperativas locais. Dentre essas amostras, os juízes selecionaram 15 cafés vencedores na categoria natural e outros 15 na categoria cereja descascado. O processo de avaliação das amostras foi conduzido apenas por juízes com certificados atualizados de Q Grader (certificação profissional com reconhecimento internacional), gerando maior confiabilidade aos futuros compradores desses cafés. Conforme as boas práticas dos concursos de qualidade, as amostras enviadas aos juízes foram numeradas, sendo que o nome dos produtores permaneceu em segredo durante toda a etapa de avaliação.

 

 Segundo Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que representa, controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP “os cafés que participaram do concurso são todos certificados com o Selo de Origem e Qualidade Mantiqueira de Minas. Isso dá aos compradores a certeza de um produto que reflete características organolépticas únicas, que somente são encontradas em nossa região. O selo é prova do nosso empenho em promover a origem Mantiqueira de Minas, e também, em enaltecer nossa tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes”.

   

O professor Leandro Carlos Paiva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, foi o responsável pela coordenação técnica do concurso e acrescentou aos produtores presentes no evento que “o concurso não pode ser visto como um fim, mas sim como um meio. Através de inciativas como essa, a Mantiqueira de Minas evolui na busca incessante pela qualidade e pela identificação cada vez mais apurada das características se seus cafés. O concurso é um meio para demonstrar o potencial da região e promovê-la, bem como para divulgar os produtores e as cooperativas que trabalharam em conjunto para levar ao mercado um produto tão diferenciado”. 

Os lotes do concurso serão posteriormente disponibilizados ao mercado através de um sistema de leilão das cooperativas locais. Veja a seguir a lista dos vencedores:

 Categoria Cafés Naturais

Colocação

PRODUTOR

COOPERATIVA

1

Sebastião Afonso da Silva

COCARIVE

2

Bruno Henrique da Silva

COOPERRITA

3

Marcos Antonio de Castro

COCARIVE

4

Marlise Pereira Junqueira

COCARIVE

5

Sergio Junqueira Dias

COCARIVE

6

Mariana de Carvalho Junqueira

COCARIVE

7

Augusto Borges Ferreira

COOPERVASS

8

Jarbas Cleto Lopes

COOPERVASS

9

Paulo Ribeiro Rocha

COCARIVE

10

José Marciano Silveira

COOPERVASS

11

Luciano Augusto Ferreira

COOPERVASS

12

Mario Henrique Junqueira de Moraes

COCARIVE

13

Mathuzalem Fernandes Pereira

COOPERVASS

14

Augusto César Lemos Ayres

COOPERVASS

15

Clara Carneiro Pereira

COOPER RITA

 

 

 

Categoria Cafés Cereja Descascado

1

Amanda Ribeiro Pinto

COCARIVE

2

Ricardo Antônio de Faria

COOPERRITA

3

Marcio Heleno de Carvalho Junqueira

COCARIVE

4

Breno Neiva Junqueira

COCARIVE

5

João Batista Gorgulho de Castro

COCARIVE

6

Mariana de Carvalho Junqueira

COCARIVE

7

Jorge Mackssur

COCARIVE

8

Maria José Junqueira Ceglia

COCARIVE

9

Taylor Dias de Castro

COCARIVE

10

Maria do Carmo Neiva Junqueira

COCARIVE

11

Roberto Machado M. Barros

COOPER RITA

12

Renata Guerra de Castro

COCARIVE

13

Carlos Alberto Oliveira de Faria

COOPERRITA

14

Cezar Rennó Moreira

COOPERRITA

15

Gilberto Nogueira Cellet

COOPERRITA

 

 

Sobre a Mantiqueira de Minas: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 22 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

www.mantiqueirademinas.org 

Divulgados os vencedores do 1º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas

'19 de Novembro, 2014'

Large dsc 0072

Carmo de Minas, MG – Na sexta feira, dia 14 de Novembro, ás 18hs, ocorreu a premiação do 1º Concurso Qualidade de Café Mantiqueira de Minas, que visa promover a excelência dos cafés da região e também levar reconhecimento aos produtores. O evento aconteceu no Clube URCA e contou com a presença de produtores, representantes das cooperativas locais e também do SEBRAE, que é o principal apoiador do projeto de Indicação Geográfica (IG) da região.

 

Para esse concurso foram enviadas amostras de cafés já destacados em eventos simulares das cooperativas locais. Dentre essas amostras, os juízes selecionaram 15 cafés vencedores na categoria natural e outros 15 na categoria cereja descascado. O processo de avaliação das amostras foi conduzido apenas por juízes com certificados atualizados de Q Grader (certificação profissional com reconhecimento internacional), gerando maior confiabilidade aos futuros compradores desses cafés. Conforme as boas práticas dos concursos de qualidade, as amostras enviadas aos juízes foram numeradas, sendo que o nome dos produtores permaneceu em segredo durante toda a etapa de avaliação.

 

 Segundo Antônio José Junqueira Villela, presidente da APROCAM, entidade que representa, controla e promove a Mantiqueira de Minas – IP “os cafés que participaram do concurso são todos certificados com o Selo de Origem e Qualidade Mantiqueira de Minas. Isso dá aos compradores a certeza de um produto que reflete características organolépticas únicas, que somente são encontradas em nossa região. O selo é prova do nosso empenho em promover a origem Mantiqueira de Minas, e também, em enaltecer nossa tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes”.

   

O professor Leandro Carlos Paiva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, foi o responsável pela coordenação técnica do concurso e acrescentou aos produtores presentes no evento que “o concurso não pode ser visto como um fim, mas sim como um meio. Através de inciativas como essa, a Mantiqueira de Minas evolui na busca incessante pela qualidade e pela identificação cada vez mais apurada das características se seus cafés. O concurso é um meio para demonstrar o potencial da região e promovê-la, bem como para divulgar os produtores e as cooperativas que trabalharam em conjunto para levar ao mercado um produto tão diferenciado”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os lotes do concurso serão posteriormente disponibilizados ao mercado através de um sistema de leilão das cooperativas locais. Veja a seguir a lista dos vencedores:

 

 

Categoria Cafés Naturais

Colocação

PRODUTOR

COOPERATIVA

1

Sebastião Afonso da Silva

COCARIVE

2

Bruno Henrique da Silva

COOPERRITA

3

Marcos Antonio de Castro

COCARIVE

4

Marlise Pereira Junqueira

COCARIVE

5

Sergio Junqueira Dias

COCARIVE

6

Mariana de Carvalho Junqueira

COCARIVE

7

Augusto Borges Ferreira

COOPERVASS

8

Jarbas Cleto Lopes

COOPERVASS

9

Paulo Ribeiro Rocha

COCARIVE

10

José Marciano Silveira

COOPERVASS

11

Luciano Augusto Ferreira

COOPERVASS

12

Mario Henrique Junqueira de Moraes

COCARIVE

13

Mathuzalem Fernandes Pereira

COOPERVASS

14

Augusto César Lemos Ayres

COOPERVASS

15

Clara Carneiro Pereira

COOPER RITA

 

 

 

Categoria Cafés Cereja Descascado

1

Amanda Ribeiro Pinto

COCARIVE

2

Ricardo Antônio de Faria

COOPERRITA

3

Marcio Heleno de Carvalho Junqueira

COCARIVE

4

Breno Neiva Junqueira

COCARIVE

5

João Batista Gorgulho de Castro

COCARIVE

6

Mariana de Carvalho Junqueira

COCARIVE

7

Jorge Mackssur

COCARIVE

8

Maria José Junqueira Ceglia

COCARIVE

9

Taylor Dias de Castro

COCARIVE

10

Maria do Carmo Neiva Junqueira

COCARIVE

11

Roberto Machado M. Barros

COOPER RITA

12

Renata Guerra de Castro

COCARIVE

13

Carlos Alberto Oliveira de Faria

COOPERRITA

14

Cezar Rennó Moreira

COOPERRITA

15

Gilberto Nogueira Cellet

COOPERRITA

Sobre a Mantiqueira de Minas: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 22 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região.

 

Mais informações no site www.mantiqueirademinas.com.br

Mantiqueira de Minas realiza seu 1º Concurso de Qualidade de Café e apresenta o Selo de Origem e Qualidade Garantidas.

'13 de Novembro, 2014'

Carmo de Minas, MG – No dia 14 de novembro de 2014 será realizado o 1º Concurso de Qualidade de Café da Mantiqueira de Minas, que visa promover a excelência dos cafés da região e também levar reconhecimento aos produtores. A premiação dos cafés vencedores ocorrerá às 18h00, no Clube Urca, em Carmo de Minas (MG) e contará com a presença de produtores, representantes das cooperativas locais e também do SEBRAE, que é o principal apoiador da iniciativa.
A Mantiqueira de Minas é uma região composta em sua maioria por pequenos produtores, refletindo uma tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes, sendo também uma das mais premiadas do Brasil. Em janeiro de 2011, foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP).
A excepcional qualidade dos grãos reflete as características de um terroir único e privilegiado, sendo disputada por torrefadores e cafeterias de todo o mundo. O concurso trará 50 amostras que configuram os melhores cafés da região, sendo 22 na categoria cereja descascado e 28 na categoria natural.
Durante o concurso também será apresentado o Selo de Origem e Qualidade Garantidas Mantiqueira de Minas. Segundo Antônio José Junqueira Villela, Presidente da APROCAM (Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira), “O concurso faz parte de um conjunto de iniciativas da região que promove a contínua evolução da nossa cafeicultura, gerando reconhecimento e oportunidades de negócios para os produtores. Por sua vez, nosso Selo de Origem e Qualidade Garantidas certifica aos compradores um produto exclusivo, que foi produzido dentro da área demarcada e seguindo regras criadas para destacar as características organolépticas somente encontradas nos cafés da Mantiqueira de Minas. Através desse selo, o torrefador compartilha com o consumidor a história do produtor e detalhes de como o café foi produzido. Essa é uma poderosa ferramenta que ele pode utilizar para diferenciar seu café e agregar valor à sua marca”.
Sobre a Mantiqueira de Minas: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 22 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região. Mais informações no site www.mantiqueirademinas.com.br

Mantiqueira de Minas to hold its 1st Coffee Quality Contest presenting the Seal of Guaranteed Origin and Quality.

'13 de Novembro, 2014'

Carmo de Minas, MG, Brazil – On November 14, 2014 the 1st Coffee Quality Contest of Mantiqueira de Minas will take place, with the objective of promoting the excellence of the region’s coffees and also bringing recognition to the producers. The awards ceremony will be hosted at 6 PM, in the Clube Urca, Carmo de Minas (MG) and will be attended by producers, representatives of local coops and also by SEBRAE, the main supporter for the event.
The Mantiqueira de Minas region consists mostly of small producers, reflecting a century-old tradition in the production of rare and surprising coffees; and it is also one of the most award winning regions in Brazil. In January, 2011, it has been recognized as a Protected Geographical Indication (PGI).
The exceptional quality of the beans reflects the characteristics of a unique and privileged terroir, valued by roasters and cafeterias worldwide. The contest will be a showcase for 50 samples representing the region‘s coffees, of which 22 are of the pulped natural category and 28 are of the natural category.
The Mantiqueira de Minas Seal of Guaranteed Origin and Quality will be presented during the contest. According to Antônio José Junqueira Villela, President of APROCAM (Association of Coffee Producers in Mantiqueira), “The contest is part of a set of initiatives of the region fostering continuous evolution of our coffee growing, generating recognition and business opportunities to producers. On its turn, our Seal of Origin and Guaranteed Quality certifies to buyers an exclusive product, produced within the demarcated area and following rules created to highlight the organoleptic characteristics found exclusively in the Mantiqueira de Minas coffees. By using this Seal, roasters share with their consumers the history of the producer and details on how the coffee was produced. This is a powerful tool that can be utilized to differentiate the coffee and aggregate value to their brands”.
About Mantiqueira de Minas: The region is located in the southern part of the state of Minas Gerais, comprising 22 municipalities and a farming area of 69,500 hectares dedicated to the production of approximately 1,340,000 coffee bags. This area is distributed among 7800 producers, mostly owners of small farms. The Protected geographical Indication is controlled by APROCAM, the entity created to represent and promote the development of the producers in the region. Further information may be found in the site www.mantiqueirademinas.com.br

Mantiqueira de Minas to hold its 1st Coffee Quality Contest presenting the Seal of Guaranteed Origin and Quality.

'13 de Novembro, 2014'

Carmo de Minas, MG, Brazil – On November 14, 2014 the 1st Coffee Quality Contest of Mantiqueira de Minas will take place, with the objective of promoting the excellence of the region’s coffees and also bringing recognition to the producers. The awards ceremony will be hosted at 6 PM, in the Clube Urca, Carmo de Minas (MG) and will be attended by producers, representatives of local coops and also by SEBRAE, the main supporter for the event.
The Mantiqueira de Minas region consists mostly of small producers, reflecting a century-old tradition in the production of rare and surprising coffees; and it is also one of the most award winning regions in Brazil. In January, 2011, it has been recognized as a Protected Geographical Indication (PGI).
The exceptional quality of the beans reflects the characteristics of a unique and privileged terroir, valued by roasters and cafeterias worldwide. The contest will be a showcase for 50 samples representing the region‘s coffees, of which 22 are of the pulped natural category and 28 are of the natural category.
The Mantiqueira de Minas Seal of Guaranteed Origin and Quality will be presented during the contest. According to Antônio José Junqueira Villela, President of APROCAM (Association of Coffee Producers in Mantiqueira), “The contest is part of a set of initiatives of the region fostering continuous evolution of our coffee growing, generating recognition and business opportunities to producers. On its turn, our Seal of Origin and Guaranteed Quality certifies to buyers an exclusive product, produced within the demarcated area and following rules created to highlight the organoleptic characteristics found exclusively in the Mantiqueira de Minas coffees. By using this Seal, roasters share with their consumers the history of the producer and details on how the coffee was produced. This is a powerful tool that can be utilized to differentiate the coffee and aggregate value to their brands”.
About Mantiqueira de Minas: The region is located in the southern part of the state of Minas Gerais, comprising 22 municipalities and a farming area of 69,500 hectares dedicated to the production of approximately 1,340,000 coffee bags. This area is distributed among 7800 producers, mostly owners of small farms. The Protected geographical Indication is controlled by APROCAM, the entity created to represent and promote the development of the producers in the region. Further information may be found in the site www.mantiqueirademinas.com.br

Mantiqueira de Minas to hold its 1st Coffee Quality Contest presenting the Seal of Guaranteed Origin and Quality.

'13 de Novembro, 2014'


Mantiqueira de Minas to hold its 1st Coffee Quality Contest
presenting the Seal of Guaranteed Origin and Quality.


Carmo de Minas, MG, Brazil – On November 14, 2014 the 1st Coffee Quality Contest of Mantiqueira de Minas will take place, with the objective of promoting the excellence of the region’s coffees and also bringing recognition to the producers. The awards ceremony will be hosted at 6 PM, in the Clube Urca, Carmo de Minas (MG) and will be attended by producers, representatives of local coops and also by SEBRAE, the main supporter for the event.
The Mantiqueira de Minas region consists mostly of small producers, reflecting a century-old tradition in the production of rare and surprising coffees; and it is also one of the most award winning regions in Brazil. In January, 2011, it has been recognized as a Protected Geographical Indication (PGI).
The exceptional quality of the beans reflects the characteristics of a unique and privileged terroir, valued by roasters and cafeterias worldwide. The contest will be a showcase for 50 samples representing the region‘s coffees, of which 22 are of the pulped natural category and 28 are of the natural category.
The Mantiqueira de Minas Seal of Guaranteed Origin and Quality will be presented during the contest. According to Antônio José Junqueira Villela, President of APROCAM (Association of Coffee Producers in Mantiqueira), “The contest is part of a set of initiatives of the region fostering continuous evolution of our coffee growing, generating recognition and business opportunities to producers. On its turn, our Seal of Origin and Guaranteed Quality certifies to buyers an exclusive product, produced within the demarcated area and following rules created to highlight the organoleptic characteristics found exclusively in the Mantiqueira de Minas coffees. By using this Seal, roasters share with their consumers the history of the producer and details on how the coffee was produced. This is a powerful tool that can be utilized to differentiate the coffee and aggregate value to their brands”.


About Mantiqueira de Minas: The region is located in the southern part of the state of Minas Gerais, comprising 22 municipalities and a farming area of 69,500 hectares dedicated to the production of approximately 1,340,000 coffee bags. This area is distributed among 7800 producers, mostly owners of small farms. The Protected geographical Indication is controlled by APROCAM, the entity created to represent and promote the development of the producers in the region. Further information may be found in the site www.mantiqueirademinas.com.br

Mantiqueira de Minas to hold its 1st Coffee Quality Contest presenting the Seal of Guaranteed Origin and Quality.

'13 de Novembro, 2014'


Mantiqueira de Minas to hold its 1st Coffee Quality Contest
presenting the Seal of Guaranteed Origin and Quality.

 

Carmo de Minas, MG, Brazil – On November 14, 2014 the 1st Coffee Quality Contest of Mantiqueira de Minas will take place, with the objective of promoting the excellence of the region’s coffees and also bringing recognition to the producers. The awards ceremony will be hosted at 6 PM, in the Clube Urca, Carmo de Minas (MG) and will be attended by producers, representatives of local coops and also by SEBRAE, the main supporter for the event.
The Mantiqueira de Minas region consists mostly of small producers, reflecting a century-old tradition in the production of rare and surprising coffees; and it is also one of the most award winning regions in Brazil. In January, 2011, it has been recognized as a Protected Geographical Indication (PGI).
The exceptional quality of the beans reflects the characteristics of a unique and privileged terroir, valued by roasters and cafeterias worldwide. The contest will be a showcase for 50 samples representing the region‘s coffees, of which 22 are of the pulped natural category and 28 are of the natural category.
The Mantiqueira de Minas Seal of Guaranteed Origin and Quality will be presented during the contest. According to Antônio José Junqueira Villela, President of APROCAM (Association of Coffee Producers in Mantiqueira), “The contest is part of a set of initiatives of the region fostering continuous evolution of our coffee growing, generating recognition and business opportunities to producers. On its turn, our Seal of Origin and Guaranteed Quality certifies to buyers an exclusive product, produced within the demarcated area and following rules created to highlight the organoleptic characteristics found exclusively in the Mantiqueira de Minas coffees. By using this Seal, roasters share with their consumers the history of the producer and details on how the coffee was produced. This is a powerful tool that can be utilized to differentiate the coffee and aggregate value to their brands”.
About Mantiqueira de Minas: The region is located in the southern part of the state of Minas Gerais, comprising 22 municipalities and a farming area of 69,500 hectares dedicated to the production of approximately 1,340,000 coffee bags. This area is distributed among 7800 producers, mostly owners of small farms. The Protected geographical Indication is controlled by APROCAM, the entity created to represent and promote the development of the producers in the region. Further information may be found in the site www.mantiqueirademinas.com.br

1º CONCURSO QUALIDADE DE CAFÉ MANTIQUEIRA DE MINAS

'13 de Novembro, 2014'


Mantiqueira de Minas realiza seu 1º Concurso de Qualidade de Café
e apresenta o Selo de Origem e Qualidade Garantidas.

 

Carmo de Minas, MG – No dia 14 de novembro de 2014 será realizado o 1º Concurso de Qualidade de Café da Mantiqueira de Minas, que visa promover a excelência dos cafés da região e também levar reconhecimento aos produtores. A premiação dos cafés vencedores ocorrerá às 18h00, no Clube Urca, em Carmo de Minas (MG) e contará com a presença de produtores, representantes das cooperativas locais e também do SEBRAE, que é o principal apoiador da iniciativa.
A Mantiqueira de Minas é uma região composta em sua maioria por pequenos produtores, refletindo uma tradição secular na produção de cafés raros e surpreendentes, sendo também uma das mais premiadas do Brasil. Em janeiro de 2011, foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP).
A excepcional qualidade dos grãos reflete as características de um terroir único e privilegiado, sendo disputada por torrefadores e cafeterias de todo o mundo. O concurso trará 50 amostras que configuram os melhores cafés da região, sendo 22 na categoria cereja descascado e 28 na categoria natural.
Durante o concurso também será apresentado o Selo de Origem e Qualidade Garantidas Mantiqueira de Minas. Segundo Antônio José Junqueira Villela, Presidente da APROCAM (Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira), “O concurso faz parte de um conjunto de iniciativas da região que promove a contínua evolução da nossa cafeicultura, gerando reconhecimento e oportunidades de negócios para os produtores. Por sua vez, nosso Selo de Origem e Qualidade Garantidas certifica aos compradores um produto exclusivo, que foi produzido dentro da área demarcada e seguindo regras criadas para destacar as características organolépticas somente encontradas nos cafés da Mantiqueira de Minas. Através desse selo, o torrefador compartilha com o consumidor a história do produtor e detalhes de como o café foi produzido. Essa é uma poderosa ferramenta que ele pode utilizar para diferenciar seu café e agregar valor à sua marca”.

 


Sobre a Mantiqueira de Minas: A região localiza-se ao sul do estado de Minas Gerais, compreendendo 22 municípios e uma área de cultivo de 69.500 hectares dedicados à produção de aproximadamente 1.340.000 sacas de café. Essa área é distribuída entre 7.800 produtores, na sua maioria possuindo pequenas fazendas. A Indicação de Procedência é controlada pela APROCAM, entidade criada para representar e promover o desenvolvimento dos produtores da região. Mais informações no site www.mantiqueirademinas.com.br

Produtora de Carmo de Minas vence o Cup of Excellence Late Harvest 2013

'04 de Fevereiro, 2014'

A maior nota foi para o lote de café produzido por Cinthia Dias Villela, no concurso de qualidade destinado a grãos naturais do Brasil

 

  • 21.01.14 TEXTO Amanda Ivanov    FOTO Felipe Gombossy

CarmoMinas-57

 

Com a nota alta de 92,22, a cafeicultora Cinthia Dias Villela, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município mineiro de Carmo de Minas, região da Serra da Mantiqueira foi a campeã do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Late Harvest', por produzir o melhor café natural do País na safra 2013. O resultado do campeonato foi anunciado durante a cerimônia de premiação ocorrida na última sexta-feira, 17, em Espírito Santo do Pinhal (SP).

Promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), o campeonato selecionou 140, de 275 produtores inscritos, para classificar as amostras de café natural (colhido e seco com casca), das regiões Mogiana de São Paulo, Serra da Mantiqueira, Sul de Minas, Cerrado Mineiro e das Matas de Minas Gerais. 

O segundo e o terceiro lugar ficaram, respectivamente, com os cafés de Antonio Fortes Bustamante, com a nota de 90,25, da Fazenda Paraíso, localizada na cidade de Conceição das Pedras, em Minas Gerais e de Márcio de Souza Franqueira, com 90,19 pontos, do Sítio da Serra, em Carmo de Minas, também em Minas Gerais. Os participantes foram avaliados pelo júri internacional do concurso e os três primeiros colocados, por terem recebido notas superiores a 90 pontos, foram considerados cafés presidenciais.

No total, 23 lotes tiveram notas superiores a 85 pontos e se sagraram vencedores do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Late Harvest' (veja a lista no site da BSCA: http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=16).

Além da premiação, essas amostras ganharam o direito de serem ofertadas no disputado leilão internacional, via internet, no dia 6 de março, quando os principais compradores do mundo voltarão sua atenção aos cafés brasileiros.

Agora que são elas

Pela primeira na história do Cup of Excellence no Brasil uma mulher vence o concurso. Aliás, foram duas vencedoras da safra. Além de Cinthia Dias Villela, o café produzido por via úmida (cereja descascado) pela produtora Marisa Coli Noronha, no Sítio São Francisco de Assis, em Carmo de Minas, foi eleito o melhor cereja descascado/despolpado no 14º Cup of Excellence - Early Harvest, concurso também realizado pela BSCA em parceria com a Apex-Brasil e a ACE.

Patrocínio e apoio

O 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil Cup of Excellence Late Harvest é patrocinado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), auditado pelo Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG) e conta com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé) e do Conselho Nacional do Café (CNC).

 

 

Mantiqueira de Minas – Campeã dos Concursos de Qualidade de Café Safra 2013

'24 de Janeiro, 2014'

 

cafeicultura mundial vem ganhando formas de avaliação sensorial mais avançada, procurando identificar os aromas e sabores particularidades de cada origem.
Reconhecida e constatada, a qualidade dos cafés da Mantiqueira de Minas, abrilhantou os concursos de qualidade de café em 2013. 

A produtora Cinthia Dias Villela, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, de Carmo de Minas, na Mantiqueira de Minas, com a nota 92,22 venceu o 3º Cup of Excellence Late Harvest 2013, dos 23 lotes finalistas, 15 são pertencentes a produtores da Mantiqueira e participarão do leilão internacional, que acontecerá dia 06/03/2014. 

Em outubro de 2013, a Mantiqueira de Minas, também foi destaque no 14º Cup of Excellence - Early Harvest, além de conquistar o 1º lugar do concurso, dos 31 lotes selecionados para o leilão internacional, 25 lotes foram produzidos na região.  

A produtora Marisa Coli Noronha, proprietária do Sítio São Francisco de Assis, em Carmo de Minas, da Mantiqueira de Minas, produziu o melhor cereja descascado com a nota 92,09, concursos estes realizados pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). 

Em dezembro, o café produzido na Fazenda Marimbondo, em Soledade de Minas, Município integrante da Mantiqueira de Minas, de propriedade de André Villela Junqueira, foi o campeão na categoria Cereja Descascado- Sul de Minas, e Luis Otávio Laurindo Pereira, do Sítio da Gema, Carmo de Minas, conquistou o 2º lugar na mesma categoria, no 10º Concurso Estadual de Qualidade do Café de Minas Gerais promovido pelo Governo de Minas através da SEAPA (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), EMATERT MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), IF Sul de Minas,  UFLA (Universidade Federal de Lavras) e  pelo  INCT Café (Instituto Nacional de Ciência    e Tecnologia do Café).

 As características únicas e perfeitamente reconhecíveis do café da Mantiqueira de Minas, permitiram uma excelente classificação aos produtores nos concursos  e participação nos leilões internacionais. 

  O trabalho da região da Mantiqueira de Minas, na produção de cafés de qualidade e com origem vem sendo desenvolvido desde 2002, quando as propriedades tiveram que se adequar a novas estruturas, investindo em tecnologias e também iniciando a participação nos concursos de qualidade de café especiais, obtendo excelentes resultados a cada safra. 

Para garantir a origem, que é o principal fator de desenvolvimento sustentável, a Mantiqueira de Minas, é detentora do registro de “Indicação de Procedência” concedido pelo INPI, que se refere a produtos ou serviços que tenham uma origem geográfica específica, onde se reconhece a reputação, qualidade e características do produto vinculadas ao local de produção.    

A região da Mantiqueira de Minas formada por 25 Municípios, expressa sua identidade e sua autenticidade, através da Tradição e da Vanguarda na produção de cafés raros e surpreendentes.   A tradição se traduz pela experiência adquirida de seus antepassados e na produção secular, e a Vanguarda pauta-se no desejo de evoluir constantemente na produção de cafés de alta qualidade.

Com propósito de estar sempre em busca da excelência, a Mantiqueira de Minas oferece suporte e comprometimento a seus produtores e contribui com a evolução constante da região, adequando-se às necessidades dos produtores, do mercado e dos consumidores.

 

Website: www.mantiqueirademinas.org 
e-mail: info@mantiqueirademinas.org

 

Produtora de Carmo de Minas vence o Cup of Excellence Late Harvest 2013

'21 de Janeiro, 2014'

 

Paulo Kawasaki, P1 / Ascom BSCA – O lote de café produzido por Cinthia Dias Villela na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Carmo de Minas, região da Mantiqueira de Minas Gerais, recebeu a maior nota no principal concurso de qualidade destinado a cafés naturais do Brasil.

A cafeicultora Cinthia Dias Villela, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Carmo de Minas, região da Mantiqueira de Minas Gerais, produziu o melhor café natural do Brasil na safra 2013. A produtora foi a campeã do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Late Harvest' com a nota 92,22 pontos (escala de 0 a 100). O anúncio foi feito no Theatro Avenida, em Espírito Santo do Pinhal (SP), na noite da última sexta-feira, 17 de janeiro, durante a cerimônia de premiação do certame organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence(ACE).

A segunda e a terceira posições ficaram, respectivamente, com os cafés de Antonio Fortes Bustamante, da Fazenda Paraíso, localizada na cidade de Conceição das Pedras (MG), com a nota 90,25, e Márcio de Souza Franqueira, proprietário do Sítio da Serra, em Carmo de Minas (MG), com 90,19 pontos, segundo a avaliação do júri internacional do concurso. Os três primeiros colocados, por terem recebido notas superiores a 90 pontos, foram considerados cafés presidenciais.

De acordo com Vanusia Nogueira, diretora executiva da BSCA, a qualidade apresentada pelos cafés naturais – colhidos e secos com casca – do Brasil segue surpreendendo os juízes internacionais. "Os membros do júri tiveram muito interesse e entusiasmo com a diversidade dos sabores de nossos cafés naturais, assim como havia ocorrido nas duas primeiras edições. A cada ano os cafés naturais do Brasil conquistam cada vez mais esses profissionais do exterior, o que permite a abertura de um nicho comercial excelente", destaca.

No total, 23 lotes tiveram notas superiores a 85 pontos e se sagraram vencedores do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Late Harvest' (veja a lista no site da BSCA: http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=16). Além da premiação, essas amostras ganharam o direito de serem ofertadas no disputado leilão internacional, via internet, no dia 6 de março, quando os principais compradores do mundo voltarão sua atenção aos cafés brasileiros.

DESTAQUE FEMININO
Pela primeira na história do Cup of Excellence no Brasil uma mulher vence o concurso. Em verdade, foram duas vencedoras. Além de Cinthia Dias Villela, que conquistou o título do 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil Cup of Excellence Late Harvest, o café produzido por via úmida pela produtora Marisa Coli Noronha, no Sítio São Francisco de Assis, em Carmo de Minas, foi eleito o melhor cereja descascado/despolpado no 14º Cup of Excellence - Early Harvest, concurso também realizado pela BSCA em parceria com a Apex-Brasil e a ACE.

PATROCÍNIO E APOIO
O 3º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil Cup of Excellence Late Harvest é patrocinado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), auditado pelo Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG) e conta com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé) e do Conselho Nacional do Café (CNC).

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo André Colucci Kawasaki
(61) 8114-6632 / ascom@bsca.com.br

 

Vídeo Institucional Mantiqueira de Minas

'15 de Janeiro, 2014'

 Assista o vídeo disponível no link: http://youtu.be/H-TgVhG9WXw

Café com TV: Lavouras premiadas de Soledade de Minas

'08 de Janeiro, 2014'

Assista o vídeo disponível no link : http://shar.es/9A6ER

Café de Carmo de Minas é eleito o melhor cereja descascado/despolpado do Brasil em 2013

'15 de Outubro, 2013'

O café produzido por Marisa Coli Noronha (na foto com o presidente da BSCA, Henrique Sloper), no Sítio São Francisco de Assis, em Carmo de Minas, região da Mantiqueira de Minas Gerais, foi eleito, na sexta-feira, 11 de novembro, o melhor cereja descascado/despolpado do Brasil na safra 2013. A definição foi concedida pelo júri internacional do 14º Cup of Excellence - Early Harvest, concurso realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Após a análise dos jurados internacionais, outros 31 lotes também foram eleitos vencedores do principal concurso de qualidade para cafés produzidos por via úmida no País ao obterem nota superior a 85 pontos, na escala de 0 (zero) a 100 do Cup of Excellence. Os dois primeiros classificados, o café do Grupo Sertãozinho produzido na Fazenda Rainha, em São Sebastião da Grama, na Mogiana Paulista, e o campeão, alcançaram notas superiores a 90 pontos e foram considerados cafés presidenciais (veja o resultado completo no site da BSCA - http://bsca.com.br/cup-of-excellence.php?id=19).

Uma novidade no certame deste ano foi a eleição dos melhores cafés por região produtora. Além do campeão, vencedor da Mantiqueira de Minas Gerais, e do vice, vitorioso pela Mogiana de São Paulo, o café produzido por Marcos Antônio Nalli, no sítio Sertão da Bateia, em Castelo, foi o melhor das Montanhas do Espírito Santo; o grão cultivado por Eduardo Pinheiro Campos, na Fazenda Dona Nenem, em Presidente Olegário, foi o vencedor do Cerrado Mineiro; o café de Candido Vladimir Ladeia Rosa, da Fazenda Ouro Verde, em Piatã, foi o melhor do Planalto da Bahia; e o café do grupo Orfeu, da Fazenda Sertãozinho, em Botelhos, sagrou-se vencedor no Sul de Minas Gerais.

O degustador brasileiro Silvio Leite, convidado para participação especial na fase internacional do concurso, destaca a qualidade dos cafés vencedores. “Tive a oportunidade de provar os 10 primeiros classificados, os quais possuem um nível qualitativo excepcional, apresentando atributos diversos de corpo e sabor, remetendo a chocolate, baunilha e caramelo, além de possuírem toque de acidez cítrico/tartárico diferenciado, fato que impressionou muito os juízes internacionais”, comenta.

LEILÃO DOS VENCEDORES
Os 32 vencedores do Cup of Excellence – Early Harvest Brasil 2013 ganharam o direito de serem ofertados no concorrido leilão, pela internet, que a organização do concurso fará no dia 27 de novembro deste ano. No pregão do concurso anterior, todos os cafés foram negociados, gerando uma receita total de US$ 395.096,52 (* R$ 802.045,94), a uma média de US$ 5,54 por libra-peso, o que equivaleu a US$ 732,83 (* R$ 1.487,64) por saca de 60 kg e representou alta de 270,20% sobre o fechamento do dia na Bolsa de Nova York (US$ 1,4965 por libra-peso em 10 de janeiro de 2013).

Ao término dos negócios, o maior lance registrado foi de US$ 12,10 por libra peso (alta de 708,55% ante NY), pago pelo consórcio formado pelas empresas japonesas Maruyama Coffee, Saza Coffee, Uchida Coffee e Coffee-a-gogo, além da empresa Orsir Coffee, de Taiwan. Esse valor representou US$ 1.600,59 (* R$ 3.249,20) pagos por cada uma das 17 sacas da Fazenda do Moinho, situada em Olímpio Noronha (MG). O lote rendeu um total de US$ 27.209,45 (* R$ 55.235,18) ao produtor Vinícius José Carneiro Pereira, vencedor do concurso destinado exclusivamente aos cafés brasileiros produzidos por via úmida (cerejas descascados ou despolpados) na safra 2012.

PATROCÍNIO E APOIO
A edição 2013 do Cup of Excellence – Early Harvest é patrocinada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), auditada pelo Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG) e conta com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), da CarmoCoffees, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé) e do Conselho Nacional do Café (CNC).

* Dólar cotado a R$ 2,030 no fechamento de 10/01/2013.

Mantiqueira de Minas tem novo rumo com café especial

'22 de Setembro, 2013'

HELENICE LAGUARDIA

Quando se avista as montanhas na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais, vê-se com facilidade as plantações seculares de café, a uma altitude de mais de 1.100 metros. Lá, onde a máquina não vai, a colheita é feita à mão, o que impacta em 60% o custo da produção, diz o presidente da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), Ralph Junqueira. Por isso, a opção pelo café especial, que remunera melhor, tem aumentado na região na última década. Enquanto o preço pago ao produtor por uma saca de café especial vai de R$ 400 a R$ 800, o café commodity vale R$ 290.

Mas ainda tem muito espaço para crescer. Das 200 mil sacas de 600 produtores de café de 18 municípios que a Cocarive vai receber nesta safra, 20% a 30% é formada por café especial e o restante pelo café commodity. Com 150 mil sacas de 500 produtores, o vice-presidente da Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí (Coopervass), Leonardo Brandão, diz que o café especial está estimulando o produtor a permanecer na atividade cafeeira.

Há oito anos, Pedro Ferraz, da Fazenda Junqueira Reis, em Carmo de Minas, investiu em renovação de lavouras de cafés mais finos. Agora, ele tem até 30% da produção de mil sacas no café especial onde consegue R$ 600 pela saca. “Quero chegar a mais de 50% no café especial”. José Wagner Junqueira, 74, produtor há mais de 50 anos na fazenda Serra das Três Barras, também em Carmo de Minas, tem mais de 50% das 1.200 sacas em café especial. “Se não fosse isso, eu já tinha acabado com a fazenda”.

Com 200 mil pés de café, Otaviano Ribeiro mostra orgulhoso as três posições conquistadas entre os dez primeiros lugares no concurso de qualidade do Brasil da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA sigla em inglês), em 2011. A colheita deste ano será de 2.100 sacas na fazenda Granja São Francisco, em Carmo de Minas, que está com a família desde 1937. “Vou descascar 60% (1.260 sacos) e o restante, 40%, será o café commodity”, calcula para os 50 hectares de plantação.

Propriedades centenárias passam por várias gerações
Tudo começou com os bisavós Pedro e Cornélia, passou para o avô Luciano, foi para o pai Maurício até chegar ao filho Luiz Flávio de Castro, 43, que tem cem mil pés de café e produz até 700 sacas por safra no Sítio Colinas, em Carmo de Minas. Do total, até 40% da safra são das variedades bourbon amarelo, catuaí amarelo e acaiá, todos cafés especiais. “A saída é a qualidade”, diz Castro, que optou pela produção dos especiais a partir de 2000. Em 2011, alcançou o primeiro lugar do concurso da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

O presidente do conselho da Aprocam, Gláucio Carneiro, diz que o mercado consumidor dos especiais está nos Estados Unidos, Japão e Europa. “Queremos que a região da Mantiqueira seja conhecida internacionalmente como produtora de cafés especiais”.


O poder da região
- Localização: face mineira da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais
-Composição: 25 municípios
- Diferencial: Tem Indicação Geográfica (IG). Dada pelo INPI, é uma forma de proteção instituída a uma região conhecida por ter um determinado produto famoso
- Produtores: 7.800
- Perfil: 89% deles são de pequeno porte
- Área plantada: engloba 69.500 hectares
- Produção anual: são 1,34 milhão de sacas de café 

 

Rogério Galuppo  - SEBRAE 

Quando começou o trabalho do Sebrae-MG com os cafeicultores da Mantiqueira de Minas?

Foi em 2010. A ideia é trabalhar a união das entidades para ter estratégia de uma marca no território, priorizando a divulgação dos critérios que a região possui para que o mercado tenha percepção diferenciada do café.

Mas o que o Sebrae-MG quer que o mercado veja?

A entidade quer que vejam tradição e vanguarda na produção de cafés raros e surpreendentes. Tradição, por ser uma produção secular, e vanguarda, por mostrar o cuidado no fazer o café que os produtores têm no tocante à colheita e às técnicas para obter um produto de qualidade.

E quanto custa esse um investimento?

Todo o trabalho do Sebrae-MG é rateado entre os parceiros (com as cooperativas Cooperrita, Coopervass e Cocarive) e 30% do custo do projeto é repassado pela cooperativa para o Sebrae.

 

 

 

 

Foco na qualidade e visão de mercado para cafés especiais auxiliam o produtor em momentos de crise

'21 de Agosto, 2013'

Professor Flávio Borém e especialistas em cafés especiais na UFLA
Por Fabio Alvarenga e Clayton Grillo Pinto

Pensando em orientar o cafeicultor na condução de seu negócio, uma das maiores autoridades do mundo em cafés especiais, o professor e pesquisador do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Flavio Meira Borém, destacou alguns pontos fundamentais de gestão, principalmente em momentos de crise.

Segundo ele, os produtores que, no início da safra, optaram pela qualidade da bebida não podem perder o foco, devem buscar o mercado correto para o café especial e, assim, ser remunerado justamente por ele. Borém destacou a importância da visão de empreendedorismo nestes tempos de crise.

“O produtor precisa entender que qualidade sempre acrescenta vantagens, nunca subtrai. Fazer café com qualidade não significa ter um custo mais elevado, pelo menos até o armazenamento. O processamento e a secagem é simplesmente fazer bem feito, colher na hora certa, processar da maneira correta para evitar que o café estrague. Não estou falando de melhorar de riado para duro. Estou falando de cafés finos, suaves. Faz toda a diferença nestes tempos de crise. Qualquer porcentagem da produção reservada como especial fará o valor médio da saca subir”, explicou o professor.

Já para os produtores de café commodity, Borém alerta que eles precisam estar atentos às tendências do mercado e dialogar com consultores. Para ele, a gestão de estratégias de mercado está totalmente alinhada com a qualidade e saber fazer essa gestão correta é fundamental, já que muitos fecham negócio rapidamente e não trabalham com outras alternativas, como o mercado futuro e demais modalidades.

O cafeicultor pode procurar entidades como o Centro de Inteligência em Mercados (CIM), que funciona no Departamento de Administração e Economia da UFLA, e que podem fornecer informações sobre as tendências de mercado, tanto interno quanto externo.

Outro aspecto importante para os cafés especiais é o armazenamento. O especialista recomenda que ao se identificar um lote especial de café já beneficiado, o produtor deve imediatamente retirá-lo do saco de juta e coloca-lo em embalagens a vácuo, impermeáveis ou em câmaras refrigeradas. No entanto, se ele estiver em pergaminho ou em coco, o cafeicultor deve mantê-lo assim por trinta dias e beneficiá-lo somente após o fechamento da venda.

“Quando o café especial é armazenado em sacos de juta, em 30 dias ele já alterou completamente seu sabor e aroma. Em três meses já é desclassificado como especial, principalmente por oxidação e por rancificação”, disse Borém.

O docente alertou também para os produtores que secam excessivamente o café. Ao invés de finalizarem a secagem com 11% de umidade, a grande parte está secando com até 9%. Porém, o pesquisador diz que não se deve nunca umedecer o café posteriormente.

Anúncio como membro do Comitê de Normas Técnicas da SCAA

Flavio Borém comentou ainda o anúncio feito pela Associação Americana de Cafés Especiais, que o elegeu como integrante do Comitê de Normas Técnicas. “A minha expectativa é poder colaborar nesse comitê como um pesquisador e professor, dar suporte ao comitê no desenvolvimento de pesquisas na UFLA, oferecendo colaboração concreta para pesquisar e gerar padrões com sustentação cientifica. Além de ser uma voz que vai lembrá-los dos naturais especiais. É fundamental rever os critérios de classificação dos naturais especiais”, explicou Borém.

Cafés especiais: tecnologias, requisitos e mercado

'19 de Abril, 2013'

A multiplicação de cafeterias no Brasil contribui para um novo hábito: degustar café fora de casa em estabelecimentos especializados. Hoje praticamente todas as regiões cafeeiras do Brasil produzem grãos especiais, como Cerrado, Zona da Mata e Sul de Minas Gerais, Serra do Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Paraná. Mas, em se tratando de cafés especiais, Minas Gerais ganha destaque com cerca de 65% da produção brasileira.

“Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional e variada não é novidade, inclusive pela sua diversidade de climas, altitudes e tipos de solo. O fato novo é que o nosso País tem conseguido galgar cada vez mais mercado, impulsionado pelo crescente movimento rumo à diferenciação do produto, devido às novas exigências do mercado externo e interno. Essa tendência é irreversível e cresce em ritmo acelerado, trazendo novas oportunidades de negócios no País e no exterior”, diz o professor Flávio Borém, da Universidade Federal de Lavras – Ufla, instituição participante do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café.

Premiação - Um exemplo dessa mudança no mercado foi o leilão de lotes de cafés premiados pelo 2º Concurso de Qualidade Cup of Excellence Natural Late Harvest, realizado em março deste ano pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em Minas Gerais que gerou faturamento de US$ 401 mil. O preço médio da saca de 60 quilos alcançou R$ 1,64 mil, valor bem superior aos R$ 320 pagos pelo mesmo volume do grão arábica comum, o que deve incentivar cada vez mais investimentos na melhoria do café produzido em Minas e em outros estados. 

O produtor Arthur Queiroz, da Fazenda Santa Quitéria, em Cambuquira (MG), foi um dos participantes do concurso da BSCA. Dos cinco lotes de café que inscreveu, três deles chegaram à fase internacional. Arthur prevê que três quartos da produção dessa safra seja de cafés especiais. Ricardo Iabrudi, de Três Corações (MG), também é referência na produção de cafés especiais. Ele venceu o Concurso da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha - Minasul na categoria Cereja Descascado e foi 3º colocado na categoria Café Natural. A Minasul mandou este ano para Portland, em Nova Jersey, Estados Unidos, mais de 600 sacas de café dos finalistas do 20º Concurso Qualidade Minasul de Café na categoria Cereja Descascado e Café Natural, realizado em 2012. Muitos outros exemplos poderiam ser citados.

É o caso de Jesimar de Oliveira Sandi, proprietário do Sítio São Joaquim, no município de Conceição das Pedras, região Sul de Minas Gerais, que produziu o melhor café natural do Brasil na safra 2012, sagrando-se campeão do 2º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil Cup of Excellence Natural Late Harvest com a nota 92,13 pontos (escala de 0 a 100). A segunda e a terceira posições ficaram, respectivamente, com os cafés de Amauri Dias de Castro, da Fazenda São José, localizada na cidade de Jesuânia (MG), com a nota 90,30, e José Flávio Ferraz Reis, proprietário da Fazenda JR (Junqueira Reis), em Carmo de Minas (MG), com 90,20 pontos, segundo a avaliação do júri internacional do concurso.

A maioria das propriedades premiadas se localizam no Sul de Minas, em altitudes superiores a 1000 metros. O engenheiro agrônomo da Minasul Adriano Rabelo explica que o plantio é feito de novembro a fevereiro e a colheita é realizada de maio a setembro. O processamento é feito por via úmida, no caso do café cereja descascado, e por via seca, no caso do café natural. O café é colhido, lavado e pode ser descascado ou não. Logo em seguida, vai para o terreiro, onde é feita a meia seca, antes de ir para o secador (a 11 % de umidade). O café fica pelo menos dez dias nas tulhas de descanso para depois ser enviado aos armazéns das cooperativas.

Tecnologias a serviço da qualidade - Na busca de qualidade, existem regras fundamentais a serem observadas. Em 2012, o professor Flávio Borém ministrou curso intensivo para produtores sobre colheita e processamento. Flávio ensina que, para produzir cafés especiais, é importante colher e processar os frutos de acordo com a cultivar e com as condições ambientais de cultivo. “Além disso, de acordo com resultados recentes de estudos do Consórcio Pesquisa Café, concluímos que, na hora da secagem, os limites de temperatura e a taxa de secagem precisam ser respeitados, principalmente na produção de cafés naturais especiais”, observou o professor.

A adubação fosfatada é outra tecnologia amplamente difundida na região e que foi desenvolvida pela Embrapa Cerrados, instituição participante do Consórcio Pesquisa Café. A técnica é, em geral, utilizada em conjunto com a irrigação e contribui para expressivo aumento de produtividade, mais energia, vigor e sanidade das plantas. A adição do fósforo traz benefícios para a planta tanto em solos de média a alta fertilidade como também em solos de baixa fertilidade, como os do Cerrado, onde a planta responde com grande intensidade. 

Há ainda disponível para o mercado tecnologias para preparo, secagem e armazenamento de grãos, desenvolvidas pela Universidade Federal de Viçosa – UFV, instituição co-fundadora e participante do Consórcio. São alternativas tecnológicas especialmente desenvolvidas para oferecer, a custos compatíveis, uma infraestrutura mínima para que, independentemente das condições climáticas, o cafeicultor possa produzir café de qualidade superior, com economia de tempo, redução de custos e mão de obra empregada e maior rendimento operacional. É composta por um terreiro-secador híbrido, abanadora, silo secador e lavador portátil (clique aqui para mais informações).

Também destacam-se o sensoriamento remoto e os sistemas de informação geográfica, usados em apoio à produção ou à qualidade do café para auxiliar na caracterização ambiental dos agroecossistemas cafeeiros e fornecer uma base eficiente para a análise integrada das informações e o entendimento das relações entre os sistemas de produção e o ambiente, incluindo simulação de prognósticos. Pela análise espacial, é possível delimitar territórios e identificar, por exemplo, os fatores que influenciam a qualidade dos cafés produzidos nessas regiões, informação imprescindível para a obtenção de Indicações Geográficas - IGs. As geotecnologias são estudadas no âmbito do Consórcio pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Embrapa Café e Ufla e têm subsidiado o planejamento da atividade cafeeira visando competitividade e sustentabilidade da produção.

Requisitos e identificação – Segundo Borém, é possível encontrar várias definições para café especial, refletindo muitas vezes os efeitos da cultura, costumes e valores de cada povo, região ou país e estando associado ao prazer que a bebida proporciona. “O café especial é aquele que se distingue por uma característica peculiar ou grupo de atributos singulares, possuindo, portanto, uma especialidade ou especificidade na percepção de seus atributos sensoriais e de seu sistema de produção. O café pode ser especial por possuir sabor e aroma únicos e distintos do café comum, por ser produzido em sistema orgânico, ser de origem controlada ou até mesmo por ser raro e exótico”, explica. O professor esclarece que, mesmo sendo os aspectos sensoriais os mais relevantes na caracterização de um café especial, os atributos ambientais e sociais cada vez mais influenciam na caracterização do produto. “Nesse caso, como o atributo não é percebido sensorialmente, a diferenciação é obtida por meio de certificações de origem e uso de selos de garantia”, completa.

O café que chega à mesa do consumidor, para ser considerado especial, passa por um longo processo que começa nos aspectos genéticos, no sistema de produção e manejo da lavoura (plantio, boas práticas na lavoura e colheita), pelo processamento pós - colheita (secagem, armazenamento), rastreabilidade do produto, ainda pela fase de industrialização (torração, moagem, embalagem) e só termina na forma de preparo da bebida. Em resumo, para ser reconhecido como especial, o café deve ter atributos específicos associados ao produto (características físicas - como origens, variedades, cor e tamanho – e sensoriais, como qualidade da bebida), ao processo de produção ou ao serviço a ele associado (como as condições de trabalho da mão de obra), tendo como valores a sustentabilidade econômica, social e a ambiental. A especialidade ou especificidade da bebida é influenciada pela região em que é produzido o café, pelas condições climáticas durante a maturação e colheita, além dos cuidados nas fases de colheita e preparo do produto.

Nesse contexto, o café especial pode ser classificado, segundo a BSCA - Associação Brasileira de Cafés Especiais, nas seguintes categorias:

café de origem certificada - relacionado às regiões de origem dos plantios em decorrência de que alguns dos atributos de qualidade do produto são inerentes à região onde a planta é cultivada;

café gourmet - grãos de café arábica com peneira maior que 16 e de alta qualidade. É produto diferenciado, quase isento de defeitos;

café orgânico – é produzido sob as regras da agricultura orgânica. O café deve ser cultivado exclusivamente com fertilizantes orgânicos e o controle de pragas e doenças deve ser feito biologicamente. Apesar de ter mais valor comercial, para ser considerado como pertencente à classe dos cafés especiais, o orgânico deve possuir especificações qualitativas que agreguem valor e o fortaleçam no mercado;

café fair trade – consumido, em geral, em países desenvolvidos por clientela preocupada com as condições socioambientais em que o café é cultivado. O consumidor paga mais pelo café produzido por pequenos agricultores ou sistemas de produção sombreados, onde a cultura é associada à floresta. É muito empregado na produção de cafés especiais, pois favorece a preservação de espécies vegetais e animais nativos.

Potencial de crescimento – O café especial, pela melhoria da qualidade, tem tido crescimento do consumo no País e no exterior porque tem agradado mais os apreciadores da bebida. Parcela crescente da população, inclusive no Brasil, tem optado por esse produto diferenciado e a nossa indústria tem buscado atender esse consumidor mais exigente. “Marcas consolidadas no mercado de cafés ‘tradicionais’ já estão oferecendo cafés de origens brasileiras, de sabores e aromas superiores aos que tradicionalmente são oferecidos no mercado. O nicho dos especiais é o que mais cresce no Brasil e no mundo comparativamente ao mercado dos cafés comuns. Mesmo assim, a maior parte da produção de cafés especiais brasileiros ainda é exportada. Temos um grande caminho a percorrer para que os cafés especiais se consolidem no País”, informa Borém.

Mercado - Segundo dados da BSCA, a demanda pelos grãos especiais cresce em torno de 15% ao ano, principalmente no exterior, em relação ao crescimento de cerca de 2% do café commodity. O segmento representa hoje cerca de 12% do mercado internacional da bebida. O valor de venda atual para alguns cafés diferenciados tem um sobrepreço que varia entre 30% e 40% a mais do que o café cultivado de modo convencional. Em alguns casos, pode ultrapassar a barreira dos 100%. Os principais mercados consumidores dos cafés especiais brasileiros são, na ordem, Japão, Estados Unidos e União Europeia, havendo crescimento muito grande por parte da Coreia e Austrália. No que diz respeito ao consumo interno, das 20 milhões de sacas, estima-se que um milhão é de cafés especiais.

Consórcio Pesquisa Café - Congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV.

A matéria é da Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café, texto de Carolina Costa e Flávia Bessa, com informações da BSCA, Apex Brasil:  e Cooperativa Minasul, adaptada pelo CaféPoint.

 

Evento premia os melhores baristas do Brasil

'28 de Março, 2013'

 

Ocorreu em São Paulo-SP, entre os dia 25 e 27 de março, competições que reuniram cerca de 50 baristas de todo o País nas disputas pelos títulos brasileiros de melhor barista, nas categorias de preparo de café coado, latte art, coffee in good spirits, e melhor degustador em cup taster, além de uma vaga para os mundiais, que serão realizados na Austrália, em maio, e na França, em junho. O evento, que visa estimular e promover a profissão de barista e de degustadores de café, foi realizado pela Associação Brasileira de Café e Barista (ACBB), em parceria com a CIPA-Fiera Milano, empresa responsável pela realização da primeira edição da Food & Hospitality, no Transamérica Expo Center, local sede das provas. 

Um dos destaques dessa edição foi o vencedor de Cooffe in Good Spirits, Hugo Silva, do Octávio Café, que em sua primeira participação em campeonatos saiu como campeão. Assim como ele, outros baristas novatos também se destacaram, como Erick Brito, terceiro lugar em Latte Art, e Amanda Maires, terceiro lugar de preparo de café coado. Já os veteranos, entraram nas provas para superarem seus próprios recordes, como Wellington Pereira, que conquistou seu bicampeonato de cup tasterscom foco em buscar o título mundial não conquistado no ano passado.

Em maio e junho a ACBB levará os campeões para as provas dos campeonatos internacionais. A associação acredita que os resultados serão muito positivos. “Ficamos muito felizes com o alto nível dos candidatos em todas as provas. Isso, para nós, mostra que estamos no caminho certo. Temos cada vez mais participantes com qualidade, com grandes chances de vencerem nos mundiais”, declara Katia Alves, presidente da ACBB.

Paranaense é bicampeã no 2º Campeonato Brasileiro de Preparo de Café

Com apenas 21 anos de idade, a curitibana Carolina Franco, do Lucca Cafés Especiais, acumula nove anos de experiência em campeonatos nacionais e internacionais e vários títulos. No evento desta semana, Carolina levou o troféu do 2º Campeonato Brasileiro de Preparo de Café e, com isso, ganhou a chance de representar o Brasil no mundial da categoria, em Melbourne, na Austrália, em maio deste ano. 

A prova abriu as competições, no dia 25/03, com a participação de oito baristas que prepararam cafés pelo método filtrado e manual. Os competidores tiveram 10 minutos para a apresentação da escolha e preparo de três cafés para três juízes, que avaliaram aroma, sabor, gosto final, acidez, corpo e balanço do café (70% da nota). Foram julgados também quesitos como descrição do sabor, serviço ao cliente e impressão geral (30%). 

"Usei um café do seu José Meneghetti, que tem uma microprodução de café no Espírito Santo, mas com um produto de altíssima qualidade. Foi um dos cafés mais diferentes que já experimentei e tinha que usar na minha apresentação”, conta Carolina.

Para atingir o sabor desejado, Carolina diz que usou duas moagens diferentes, trouxe água mineral da Serra da Graciosa (PR), e usou um kalita para filtrar o café “O kalitapermite uma filtragem mais regular, fazendo com que a água passe por todo o café ao mesmo tempo”, explica a barista. 

Graciele Rodrigues é destaque no 6º Campeonato Brasileiro de Latte Art

Graciele Rodrigues, representante do Lucca Cafés Especias, de Curitiba, foi um dos grandes destaques do evento. Ela recebeu o título de bicampeã brasileira de latte art, ao encantar os juízes e ao público com sua técnica e criatividade. A barista é a atual vice-campeã mundial de latte art e também a atual campeã brasileira de barista. Só neste semestre, ela vai disputar o World Barista Championship, em maio na Austrália, e o World Latte Art Championship, em junho na França.

Os seis competidores participantes tiveram que preparar quatro bebidas, sendo dois cafés latte idênticos e dois cafés com leite de assinatura. Nos dois primeiros, Graciele fez uma tulipa, com uma roseta invertida, e no segundo, um gato brincando com uma bola azul, o que foi a sensação para o público. Precisão dos traços e a técnica de preparo chamou a atenção dos juízes. “Usei um duplo de espresso para melhor contrastar com a espuma e destacar mais os traços do desenho. Para a bola do gato, coloquei um pouco de corante azul na espuma”, diz Graciele.

A barista, que já vinha com treinos de três horas, quatro vezes por semana para o Mundial de Barista, vai se dedicar ainda mais para o de latte art, que acontece no mês seguinte. “Sei que o número de participantes nos mundiais é bem maior que no brasileiro, mas tenho me dedicado bastante e espero surpreender a todos com a minha apresentação”, afirma a ela. 

Novato em campeonato vence o 6º Campeonato Brasileiro de Coffee in Good Spirits
Barista do Octávio Café, o paulistano Hugo Santos, estreou no campeonato e levou o título brasileiro de coffee in good spirits. Ele irá para Nice, na França, em junho para concorrer ao título mundial. Os 10 participantes tiveram oito minutos para preparar dois irish coffees (bebida com uísque, café coado, creme e açúcar) e um drinque de assinatura.

Com um dos melhores tempos de apresentação, Silva conquistou os juízes com a originalidade de seu drinque montado, usando café, uísque, caramelo, espuma de manga com limão siciliano, sorvete de creme e pimenta tabasco.

“Eu nunca participei de nenhum campeonato e nem imaginava conquistar o primeiro lugar. Treinei muito durante um mês, cerca de seis a sete horas por dia e pretendo me preparar mais ainda para o mundial”, diz o campeão.

Wellington Pereira é bicampeão do 5º Campeonato Brasileiro de Cup Tasters 

A última competição do dia, o 5º Campeonato Brasileiro de Cup Tasters, foi destinada aos provadores e classificadores profissionais que passam por uma prova de avaliação sensorial do café. A competição consiste em oito testes triangulares: de três xícaras, duas trazem o mesmo café, e o competidor deve identificar a xícara com o café diferente em menos tempo. Wellington Carlos Pereira, representante da Cocarive - Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde, superou o tempo de todos os demais concorrentes na final, com uma diferença de dois minutos do segundo colocado.

"Quando vou para uma prova, vou sempre bem preparado e confiante da vitória. Acho que isso ajuda bastante", admitiu o degustador, que trabalha com café há 12 anos. Pereira agora terá como próximo desafio disputar a final mundial da categoria Cup Tasters, na França. “Competi no ano passado, em Viena, e não gostei do meu desempenho, porque foi o primeiro mundial. Neste ano, vou treinar com o café que errei na competição passada e vou confiante para ser campeão” afirma Pereira.

Confira as colocações dos campeonatos:

2º Campeonato Brasileiro de Preparo de Café
1º Carolina Franco, Lucca Cafés Especiais de Curitiba.
2º Lucas Salomão, da Libermac
3º Amanda Maires, Rause Café e Vinho, Curitiba

6º Campeonato Brasileiro de Latte Art
1º Graciele Rodrigues, Lucca Cafés Especiais de Curitiba
2º Thiago Sabino, Octavio Café
3º Erick Brito, Octavio Café

6º Campeonato Brasileiro de Coffee in Good Spirits
1º Hugo Silva, Octavio Café
2º Carolina Franco, Lucca Cafés Especiais, Curitiba
3º Janez Santos, Octavio Café

5º Campeonato Brasileiro de Cup Taster
1º Wellington Pereira, Cocarive, Minas Gerais
2º Paulo César Junqueira, Carmo Coffees, Minas Gerais
3º Elias Batista, Três Irmãos Corretora de Café, Minas Gerais 
 
A matéria é da organização do evento, adaptada pelo CaféPoint.

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Workshop sobre Indicação Geográfica Mantiqueira de Minas

'27 de Março, 2013'

 

O evento em Carmo de Minas recebeu autoridades e produtores de café

 

A APROCAM Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira , realizou no dia 07 de março um grande encontro em Carmo de Minas, o qual foi marcado pela presença de várias autoridades como o Prefeito Municipal Sr. Guy Junqueira Villela, o  presidente da APROCAM Sr. Antônio José Junqueira Villela, o Diretor  do Departamento de Café da COOPERRITA Sr. Roberto Mendes, Diretor Administrativo da COCARIVE  Sr. Gláucio Carneiro Pinto, Diretor Secretário do Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo de Minas Sr. Luiz Eduardo Guerra de Castro,  representante do INPI Sr. Luiz Claudio Dupin, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais  de Santa Rita do Sapucaí Sr. Leonilton Moreira, Diretor Presidente da COOPERVASS Sr. Paulo Roberto Vilela Silva, representantes do MAPA Srs. Pedro Lúcio Junqueira Pereira e André Vieira de Assis, Coordenador do Projeto IG – Mantiqueira de Minas – UFLA, representante da  EMATER, Sr. Alexandre  Kurachi,  Sr. Sebastião Celso Carneiro Garcia, representante do IMA, além dos  produtores dos municípios que integram a microrregião da Mantiqueira de Minas.

Organizado pela APROCAM, COCARIVE, COOPERRITA, COOPERVASS e Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo de Minas e Santa Rita do Sapucaí, o evento contou ainda com diversas palestras.

A palestra “Indicação Geográfica” foi ministrada pela Sra. Hulda Oliveira Giesbrecht, representante do SEBRAE. A Indicação Geográfica constitui um direito de propriedade intelectual autônomo, a exemplo de uma patente ou de uma marca. São signos que indicam aos consumidores que serviços e produtos possuem características especiais relacionadas com o lugar de procedência, tendo como o objetivo criar valor local, sendo uma ferramenta de desenvolvimento e promoção regional.

A palestra “Projeto IG Mantiqueira de Minas”, apresentada por Margarete Marin Lordelo Volpato, Tatiana Grossi Chquiloff Vieira e Dr. Flávio Meira Borem. O Projeto IG Mantiqueira de Minas apresentado em março de 2011, coordenado pelo prof. Flávio Meira, teve como principal objetivo caracterizar a microrregião da Serra da Mantiqueira e estudar o potencial que a região tem para ser feita a solicitação de Denominação de Origem. Fazem parte desse projeto os municípios de Baependi- Brazópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olimpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Sebastião da Bela Vista, São Lourenço e Soledade de Minas.

 

Cafés especiais estão em alta (Diário do Comércio)

'20 de Março, 2013'

Produtores do Sul de Minas estão investindo na melhoria para participar de concursos

"Cup of Excellence Natural Late Harvest" gerou faturamento de US$ 401 mil.

MICHELLE VALVERDE

 

O leilão dos 22 lotes de cafés premiados pelo 2º Concurso de Qualidade "Cup of Excellence Natural Late Harvest", realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), na última semana, gerou faturamento de US$ 401 mil. Com o resultado, o preço médio pago pela saca de 60 quilos alcançou R$ 1,64 mil, valor muito superior aos R$ 320 pagos pelo mesmo volume do grão arábica comum. A supervalorização deve incentivar os investimentos na melhoria do café produzido no Estado.

 

A segunda edição do premio da BSCA foi realizada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

 

De acordo com os dados da BSCA, todos os 22 lotes de cafés foram negociados e geraram receita total na ordem de US$ 401,8 mil ou R$ 793,6 mil, o que significou um valor médio de US$ 6,31 por libra peso, correspondendo a US$ 834,69 ou R$ 1,64 mil por saca de 60 quilos. O valor médio pago pela saca dos cafés especiais representou uma alta de 451,84% sobre os valores registrados no fechamento na Bolsa de Nova York, US$ 1,39 por libra peso, no contrato com vencimento em maio de 2013.

 

Ainda conforme os dados da associação, o maior lance registrado foi de US$ 18,80 por libra peso, alta de 1.346,22% ante Nova York, pago pela empresa UCC Ueshima Coffee Co.Ltd, do Japão. Esse valor equivale a US$ 2,48 mil ou R$ 4,91 mil pagos por cada uma das 21 sacas do Sítio São Joaquim, situado em Conceição das Pedras, no Sul de Minas Gerais.

 

O lote rendeu um total de US$ 52,226 mil ou R$ 103,14 mil ao produtor Jesimar de Oliveira Sandi, vencedor do concurso destinado exclusivamente aos cafés naturais do Brasil.

 

De acordo com a diretora executiva da BSCA, Vanúsia Nogueira, os preços altos pagos pelo café do produtor mineiro já eram esperados, uma vez que o café é uma novidade no mercado.

 

"O vencedor da edição atual do prêemio da BSCA nunca tinha participado de nenhum outro concurso e a região também foi novidade. Este diferencial chama a atenção dos compradores, que acabam pagando mais pela qualidade e inovação", disse.

 

Vencedor - Para o produtor Jesimar de Oliveira Sandi, tanto a conquista do prêmio "Cup of Excellence Natural Late Harvest", como o valor recorde pago pelas sacas do lote premiado foram grandes surpresas.

 

"Cultivamos o café há muito anos, mas nunca tínhamos participado de concursos de qualidade. Fomos surpreendidos e, a partir de agora, vamos nos inscrever em outras premiações. Estamos muitos felizes pelo reconhecimento da qualidade do nosso café e pelos valores pagos pelo lote premiado", disse Sandi.

 

A produção do Sítio São Joaquim, em 2012, foi de mil sacas de 60 quilos de café e para este ano deverá ter um pequeno incremento. Após os resultados do concurso, a saca do café produzido na propriedade passou a ser negociada em torno de R$ 520, sendo que nas demais propriedades produtoras os preços do mesmo volume giram em torno de R$ 320.

 

"Nosso objetivo é continuar a investir na melhoria dos tratos culturais e na renovação. Com isso esperamos ampliar ainda mais a qualidade do grão. Este investimento é muito importante e tem retorno, já que os cafés especiais possuem maior valor agregado e grande demanda", disse.

 

Ainda segundo Sandi, toda a produção de 2012 já foi negociada. O café terá como destino o mercado internacional. No município de Conceição das Pedras, vários outros produtores estão investindo na melhoria dos tratos e também têm a intenção de participar de concursos de qualidade.

Cafés especiais: leilão do Cup of Excellence Natural Late Harvest paga 1.346% a mais do que NY

'14 de Março, 2013'

O maior lance registrado foi de US$ 18,80 por libra peso, valor equivalente a US$ 2.486,97 (* R$ 4.911,77) pagos por cada uma das 21 sacas do Sítio São Joaquim, de propriedade de Jesimar de Oliveira Sandi, vencedor do concurso

 

O leilão dos 22 lotes vencedores do 2º Concurso de Qualidade 'Cup of Excellence Natural Late Harvest' - Edição 2012, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com a Alliance for Coffee Excellence (ACE), ocorreu nesta quinta-feira, dia 14 de março, por intermédio da internet.

 

Todos os cafés foram negociados e geraram uma receita total na ordem de US$ 401.870,23 (* R$ 793.693,70), a uma média de US$ 6,31 por libra peso, o que corresponde a US$ 834,69 (* R$ 1.648,51) por saca de 60 kg e representa alta de 451,84% sobre o fechamento do dia na Bolsa de Nova York (US$ 1,3965 por libra peso no contrato com vencimento em maio de 2013, o mais negociado).

 

Ao término dos negócios, o maior lance registrado foi de US$ 18,80 por libra peso (alta de 1.346,22% ante Nova York), pago pela empresa UCC Ueshima Coffee Co.,Ltd, do Japão. Esse valor equivale a US$ 2.486,97 (* R$ 4.911,77) pagos por cada uma das 21 sacas do Sítio São Joaquim, situado em Conceição das Pedras (MG), Sul de Minas Gerais. O lote rendeu um total de US$ 52.226,40 (* R$ 103.147,14) ao produtor Jesimar de Oliveira Sandi, vencedor do concurso destinado exclusivamente aos cafés naturais do Brasil.

 

De acordo com a diretora executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, apesar do momento desfavorável no mercado, o resultado do leilão foi bom em função da qualidade superior dos lotes ofertados. "Em anos de crise nos preços do café, os grãos especiais se sobressaem pela qualidade diferenciada e, neste ano, o fator novidade também contribuiu", conta. “A novidade foi exatamente o lote do cafeicultor Jesimar de Oliveira Sandi. Sua produção e seu município nunca haviam sido representados em nenhum concurso de qualidade, o que aliou a curiosidade à qualidade desse café e gerou um excelente lance no leilão”, completa.

 

O segundo melhor valor do pregão foi pago para os grãos produzidos por José Flávio Ferraz Reis, proprietário da Fazenda JR (Junqueira Reis), em Carmo de Minas (MG). Seu lote, de 19 sacas, foi arrematado pela também japonesa Time´s Club, que pagou US$ 2.182,34 (* R$ 4.310,12) por saca, gerando um total de US$ 41.464,50 (* R$ 81.892,39). O resultado completo do leilão pode ser acessado no site da ACE (http://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/auctions/2013-brazil-late-harvest).

 

APOIO e PATROCÍNIO

O principal concurso de qualidade destinado exclusivamente aos cafés naturais (colhidos e secos com casca) no Brasil conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul), além do patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). A auditoria foi responsabilidade do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG).

* Dólar cotado a R$ 1,975, conforme fechamento de 14/03/2013.

 

Mais informações para a imprensa

BSCA – Assessoria de Comunicação

Paulo André Colucci Kawasaki

(61) 8114-6632 / ascom@bsca.

APROCAM realiza palestra sobre o Projeto INDICAÇÃO GEOGRÁFICA MANTIQUEIRA DE MINAS – IG

'07 de Março, 2013'

Aconteceu no dia 07 de março, um grande encontro promovido pela APROCAM em Carmo de Minas o qual foi marcado pela presença do Exmo. Sr. Prefeito Municipal, Sr. Guy Junqueira Villela, o qual compôs a mesa juntamente com o   Presidente da APROCAM, Sr. Antônio José Junqueira Villela,  representante do SEBRAE, Sra. Hulda Oliveira Giesbrecht, Diretor  do Departamento de Café da COOPERRITA, Sr. Roberto Mendes,  Diretor Administrativo da COCARIVE,  Sr. Gláucio Carneiro Pinto ,   Diretor Secretário do Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo de Minas, Sr. Luiz Eduardo Guerra de Castro,  Representante do INPI, Sr. Luiz Claudio Dupin, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais  de Santa Rita do Sapucaí, Sr. Leonilton Moreira ,  Diretor Presidente  da COOPERVASS,  Sr. Paulo Roberto Vilela Silva ,  representante do MAPA , Srs., Pedro Lúcio Junqueira Pereira e André Vieira de Assis, Dr.  Flavio Meira Borem, Coordenador do Projeto IG – Mantiqueira de Minas – UFLA, representante da  EMATER, Sr. Alexandre  Kurachi,  Sr. Sebastião Celso Carneiro Garcia, representante do IMA.  Também presentes no evento,  produtores dos municípios que integram a microrregião da Mantiqueira de Minas. Organizado pela APROCAM, COCARIVE, COOPERRITA. COOPERVASS, SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE CARMO DE MINAS E SANTA RITA DO SAPUCAÍ, o evento contou ainda com as palestras “ INDICAÇÃO GEOGRÁFICA” – com a Sra. Hulda Oliveira Giesbrecht,” PROJETO IG MANTIQUEIRA DE MINAS” – com Margarete Marin Lordelo Volpato e Tatiana Grossi Chquiloff Vieira e Dr. Dr. Flávio Meira Borem .

Os Municípios que fazem parte do Projeto IG – Mantiqueira de Minas são:

Baependi- Brazópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olimpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Piranguinho, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Gonçalo do Sapucaí, São Sebastião da Bela Vista, São Lourenço e Soledade de Minas.

Os Organizadores agradecem a todos que compareceram e principalmente às parcerias estratégicas realizadas durante o processo de Indicação Geográfica, entre elas: SEBRAE – MG E NACIONAL, BANCO DO BRASIL, CNPQ, EMATER, EMBRAPA CAFÉ, EPAMIG, FAEMG, IAC, IMA, INPI,UNB,UFLA,PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DE MINAS E MAPA.

 

Entenda o que é  Indicação Geográfica – IG

A Indicação Geográfica – IG constitui um direito de propriedade intelectual autônomo, a exemplo de uma patente ou de uma marca.

São signos que indicam aos consumidores que serviços e produtos possuem características especiais relacionadas com o lugar de procedência.

A Indicação Geográfica tem como objetivo criar valor local, sendo uma ferramenta de desenvolvimento e promoção regional.

A crescente falsificação e a utilização indevida dos nomes geográficos por produtores fora das regiões que adquiriramnotoriedade levaram a necessidade da criação de mecanismos de proteção a este ativo intelectual coletivo –importante: proteção da região de produção.

 

O que compreende uma Indicação Geográfica

 

Uma Indicação Geográfica compreende dois níveis:

•          A Indicação de Procedência é o nome geográfico de um país, cidade, região ou localidade que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de um serviço específico.

O que caracteriza uma Indicação de Procedência é a Notoriedade – reputação da localidade onde se produz.

 

•          A Denominação de Origem é o nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusivamente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

O objetivo deste Projeto é agregar valor aos cafés especiais produzidos na microrregião, que já possuem tradição, notoriedade e historicamente destacam-se pela alta qualidade comprovada pelos melhores concursos de qualidade de café do Brasil.

Workshop IG Mantiqueira de Minas

'22 de Fevereiro, 2013'

Professor da UFLA mostra ao mundo a importância da ciência por trás de uma xícara de café especial

'05 de Fevereiro, 2013'

04.02 borem evento colômbia

Professor Borém entrega livro Pós-Colheita do Café em evento na Colômbia

 

De 21 a 25 de janeiro, o professor da Universidade Federal de Lavras Flávio Meira Borém apresentou os resultados de pesquisas desenvolvidas na Universidade, para juízes que representam os principais compradores de café da Europa, Estados Unidos, Ásia e Oceania, em visita ao Brasil para a fase internacional do 2º Concurso de Qualidade Cup of Excellence Natural Late Harvest – Edição 2012. O evento é organizado e promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

 

A participação de Flávio Borém, com a palestra “The Science behind a Cup of Coffee: Some Scientific contributions of UFLA“, repetiu o sucesso das apresentações realizadas em 2012 em diversas partes do mundo, reforçando a atuação do professor como embaixador do café especial brasileiro, em particular da diversidade de sabores dos cafés naturais produzidos no País.

Autor da obra Pós-Colheita do Café (Editora UFLA), em todas as apresentações o professor leva a marca de excelência da UFLA quando o assunto é a ciência por trás de uma xícara de café. Entre os temas debatidos, estão a relação da qualidade do café em diferentes ambientes e altitudes, o efeito das mudanças climáticas sobre a qualidade da bebida e boas práticas pós-colheita, incluindo novas técnicas de secagem, armazenamento e inovações no transporte de cafés diferenciados.

Agenda positiva do café brasileiro

Apresentação em em Portland, Estados Unidos, com a organização da Specialty Coffee Association of America (SCAA).

Apresentação em Portland, Estados Unidos, com a organização da Specialty Coffee Association of America (SCAA).

Em 2012, a pesquisa da UFLA e o diferencial do café brasileiro foram destacados em diversos eventos internacionais, reforçando o intercâmbio de experiências e ampliando as fronteiras do conhecimento. Além de levar conhecimento a todos os países visitados, o professor Borém aproveitou para conhecer fazendas produtoras, cooperativas, associações e indústrias. Em alguns eventos, além da apresentação oral, promoveu sessões de degustação de cafés brasileiros de alta qualidade, contribuindo para a formação de novos conceitos entre os maiores compradores de café do mundo.

Além dos eventos internacionais que participou, o professor recebeu a visita técnica de juízes e compradores de café de diversos países na UFLA. Entre eles, o evento realizado pela Specialty Coffee Association of America (SCAA), “Origin Trip”, em que a Universidade foi escolhida para fazer parte do roteiro e receber o grupo de especialistas em cafés especiais interessados em conhecer as pesquisas desenvolvidas pela equipe do professor.

Em março, o professor participou do evento em Lima – Peru: Let’s Talk Coffee Regional Event 2012, promovido pela Sustainable Harvest, com o objetivo de estabelecer uma discussão transparente entre profissionais ligados à produção e à indústria de café.

World Coffee Leaders Forum, em Seul – Coreia do Sul

World Coffee Leaders Forum, em Seul – Coreia do Sul

Em abril de 2012, Flávio Borém participou do maior evento de cafés especiais no mundo, realizado em Portland, Estados Unidos, com a organização da SCAA. Na oportunidade, o professor apresentou as pesquisas e promoveu mesas de degustação comentadas, com a participação de 80 profissionais de diferentes áreas e regiões do mundo.

Em outubro de 2012, o professor foi convidado para repetir a apresentação no evento Let’s Talk Coffee International Event 2012, edição realizada na cidade de Medellín, Antioquia – Colômbia, com a participação de 460 pessoas de 28 países. Durante o evento, o professor presenteou alguns participantes com o livro de sua autoria Pós-Colheita do Café, ampliando o impacto da divulgação do conhecimento desenvolvido na Universidade.

Ainda em outubro de 2012, participou do evento Le Carnaval du Café – the Collaborative Coffee Source, realizado em Paris – França, tendo como foco a apresentação de variedades e métodos de processamento e seus impactos na qualidade do café. Participaram do evento cerca de 40 compradores e torrefadores de café especial de toda a Europa, mais uma oportunidade para o professor alterar a percepção da qualidade dos cafés brasileiros.

Em novembro de 2012, o professor Borém fez parte da comitiva brasileira na 24ª International Conference on Coffee Science -ASIC 2012, evento realizado em San José, Costa Rica, e contou com a participação de outros professores da Universidade. Além da apresentação oral do trabalho “Drying rate and quality of natural coffee”, o professor participou de 24 trabalhos enviados ao congresso nas diversas areas relativas ao processamento e à qualidade do café.

De 22 a 25 de novembro de 2012, participou do World Coffee Leaders Forum,  em Seul – Coreia do Sul, realizado conjuntamente com o evento anual “The Coffee Show”, uma feira de mostra de cafes do mercado asiático em que fica evidente o destaque da Coreia como o mais atraente mercado consumidor emergente, além da China e do Japão.

 

Ascom UFLA

 


 

Melhor café natural do Brasil na safra 2012 é produzido em Conceição das Pedras (MG)

'25 de Janeiro, 2013'

- O lote de café produzido por Jesimar de Oliveira Sandi no Sítio São Joaquim, município de Conceição das Pedras, Sul de Minas Gerais, recebeu a maior nota no 2º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Natural Late Harvest'

 

O cafeicultor Jesimar de Oliveira Sandi, proprietário do Sítio São Joaquim, no município de Conceição das Pedras, região Sul de Minas Gerais, produziu o melhor café natural do Brasil na safra 2012, sagrando-se campeão do 2º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Natural Late Harvest' com a nota 92,13 pontos (escala de 0 a 100). O anúncio foi feito na noite da última sexta-feira, 25 de janeiro, na cerimônia de premiação do certame organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Alliance for Coffee Excellence (ACE).

 

A segunda e a terceira posições ficaram, respectivamente, com os cafés de Amauri Dias de Castro, da Fazenda São José, localizada na cidade de Jesuânia (MG), com a nota 90,30, e José Flávio Ferraz Reis, proprietário da Fazenda JR (Junqueira Reis), em Carmo de Minas (MG), com 90,20 pontos, segundo a avaliação do júri internacional do concurso. Os três primeiros colocados, por terem recebido notas superiores a 90 pontos, foram considerados cafés presidenciais.

 

De acordo com Silvio Leite, juiz principal do certame, a qualidade apresentada pelos cafés naturais - colhidos e secos com casca - do Brasil na safra 2012 foi surpreendente e conquistou os membros do júri. "Os jurados internacionais demonstraram muito interesse e entusiasmo com a diversidade de sabores dos cafés naturais do Brasil. Sem exagero, em algumas provas do produto eles ficaram boquiabertos", destaca. Leite completa elogiando a estrutura disponibilizada pela organização do Cup of Excellence no país. "O espaço disponibilizado na (Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha) Minasul é excelente e favoreceu muito o andamento dos trabalhos".

 

No total, 22 lotes de café tiveram notas superiores a 85 pontos e se sagraram vencedores do 2º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Natural Late Harvest' - Edição 2012 (veja a lista no site da BSCA: http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=12). Além da premiação, essas amostras ganharam o direito de serem ofertadas no disputado leilão internacional, via internet, no dia 14 de março, quando os principais compradores de café do mundo voltarão sua atenção ao cafés brasileiros.

 

APOIO e PATROCÍNIO

O principal concurso de qualidade para cafés produzidos por via seca do Brasil conta com o apoio institucional de Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Conselho Nacional do Café (CNC) e Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e com o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A auditoria está a cargo do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG).

 

Mais informações para a imprensa

 

BSCA – Assessoria de Comunicação

Paulo André Colucci Kawasaki

(61) 8114-6632 / ascom@bsca.com.br

Leilão do \'Cup of Excellence Early Harvest\' negocia todos os cafés especiais

'11 de Janeiro, 2013'

O leilão dos 24 lotes vencedores do 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil "Cup of Excellence Early Harvest" - Edição 2012, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com a Alliance for Coffee Excellence (ACE), ocorreu nesta última quinta-feira, dia 10 de janeiro, por intermédio da internet.

Todos os cafés foram negociados, com a movimentação gerando uma receita total na ordem de US$ 395.096,52 (* R$ 802.045,94), a uma média de US$ 5,54 por libra peso, o que equivale a US$ 732,83 (* R$ 1.487,64) por saca de 60 kg e representa alta de 270,20% sobre o fechamento do dia na Bolsa de Nova York (US$ 1,4965 por libra peso no contrato março, o mais negociado).

Ao término dos negócios, o maior lance registrado foi de US$ 12,10 por libra peso (alta de 708,55% ante NY), pago pelo consórcio formado pelas empresas japonesas Maruyama Coffee, Saza Coffee, Uchida Coffee e Coffee-a-gogo, além da empresa Orsir Coffee, de Taiwan. Esse valor equivale a US$ 1.600,59 (* R$ 3.249,20) pagos por cada uma das 17 sacas da Fazenda do Moinho, situada em Olímpio Noronha (MG). O lote rendeu um total de US$ 27.209,45 (* R$ 55.235,18) ao produtor Vinícius José Carneiro Pereira, vencedor do concurso destinado exclusivamente aos cafés brasileiros produzidos por via úmida (cerejas descascados ou despolpados) na safra 2012.

O segundo melhor lance do pregão foi dado para os grãos produzidos pelo vice-campeão do concurso, Dimas Mendes Bastos, proprietário da Fazenda Serra do São Bento, em Araponga (MG). Seu lote, de 19 sacas, foi arrematado pelas empresas Campos Coffee, que pagou US$ 1.322,80 (* R$ 2.685,28) por saca, gerando um total de US$ 25.132,69 (* R$ 51.019,36). O resultado completo do leilão pode ser acessado no site da BSCA.

Ampliando Horizontes — O trabalho de promoção dos cafés especiais brasileiros realizado pela BSCA conjuntamente com seus parceiros — Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Apex-Brasil, Sebrae e Embratur — deu mais uma demonstração de sua força, haja vista que, pela primeira vez na história do concurso, uma empresa da França adquiriu lotes vencedores. A importadora francesa Belco, em representação a outras empresas, comprou dois lotes campeões do concurso, pagando US$ 1.005,33 por saca de um deles e US$ 548,96 por saca do outro.

Segundo Vanusia Nogueira, diretora-executiva da Associação, esse fato revela que o café especial brasileiro, além de ampliar seus horizontes em mercados emergentes, como China (compradora do lote campeão do Cup of Excellence Natural Late Harvest 2011), e Taiwan (integra o consórcio que comprou o lote campeão deste torneio), consolida-se cada vez mais em mercados tradicionais como o francês. “Isso é fruto do excelente trabalho de promoção e divulgação da qualidade excepcional dos Cafés do Brasil mundo afora”, comenta.

Apoio — O 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil "Cup of Excellence Early Harvest" foi patrocinado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contou com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cooperativa de Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul). A auditoria de todas as etapas ficou a cargo do Centro de Comércio do Café do Estado de Minas Gerais.

* Dólar cotado a R$ 2,030, conforme fechamento de 10/01/2013.

As informações são da BSCA, adaptadas pelo CaféPoint.

Produtores de MG vencem o 9º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café

'11 de Janeiro, 2013'

Produtores de Minas Gerais se destacaram no 9º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café. O cafeicultor José Alexandre de Lacerda na Fazenda Forquilha do Rio, situada na cidade Espera Feliz, foi o vencedor do concurso, com seu café recebendo a nota de 84,63 pontos de qualidade global na xícara. Alem de campeão, esse café também conquistou o 1º lugar na categoria Microlote.

Na categoria Cereja Descascado, o café vencedor foi o do produtor José Roberto Canato, da Fazenda Monte Verde, de Carmo de Minas, que recebeu a nota 82,15. E na categoria Natural, a maior nota foi dada ao café produzido por Amélia F. Delarisse, da Fazenda Apucarana, situada em Patrocínio: 81,75 pontos.

A avaliação sensorial foi feita na terça-feira (8), no laboratório do Sindicafé - São Paulo, por um júri integrado por provadores e árbitros da mais alta qualificação, coordenado por Ensei Neto, da Specialty Coffee Bureau. Todos os procedimentos seguiram a metodologia do PQC – Programa de Qualidade do Café, da ABIC, para grãos torrados, combinada com a metodologia da SCAA – Specialty Coffee Association of America, para grão verde. A avaliação das amostras foi feita às cegas, sem identificação da origem. Os juízes avaliaram a qualidade global do café na xícara, pontuando notas de 0 a 100 para propriedades como: aroma, sabor, corpo e retrogosto.

Promovido pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, o evento entra agora na etapa do leilão dos oito lotes finalistas do concurso, que será realizado até 17 de janeiro. Só poderão participar empresas compradoras – indústrias, cafeterias restaurantes, etc. – que se inscreverem e declararem compromisso, por escrito na ficha de lance, de comprar os lotes pelos quais farão ofertas. Este compromisso pode ser enviado por meio eletrônico, com assinatura ‘escaneada’ ou por correio, com assinatura original. Nesta edição, não será aceita a participação de pessoas físicas.

A ficha de inscrição com declaração de compromisso de compra está no site da Abic e pode ser solicitada no e-mail daysi@abic.com.br. Os lances poderão ser dados presencialmente ou via internet, para o mesmo email, durante os dias do leilão, das 9h às 17h. É permitida a formação de consórcios de empresas para aquisição dos lotes.

As informações são da Abic, adaptadas pelo CaféPoint.

Reajuste de 9% no salário mínimo terá forte impacto à maioria dos cafeicultores

'09 de Janeiro, 2013'

O reajuste de 9% no salário mínimo, que desde 1º de janeiro de 2013 passou de R$ 622 para R$ 678, irá onerar ainda mais a cafeicultura brasileira, que tem na cultura de montanha (próximo a 70% da produção nacional) sua maior atividade, onde a mecanização é inviabilizada pelo tipo de relevo.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), Antônio José Junqueira Villela, a cafeicultura da região irá sofrer forte impacto com o aumento do salário mínimo: "Em nossa região, a mão de obra é muito utilizada ao longo de todo o ano, sendo necessária desde o início, na aplicação dos tratos culturais, até no período de colheita. Como trabalhamos em áreas montanhosas, a mecanização é muito pequena e, quando ocorre, geralmente não dispensa o serviço humano, só proporciona maior agilidade aos trabalhos", disse Villela.

Ainda de acordo com o presidente da Aprocam, os custos com a mão de obra respondem por 60% a 70% do valor de uma saca de 60 quilos de café. Atualmente, com o volume sendo negociado entre R$ 340 e R$ 350, os cafeicultores estão acumulando prejuízos, uma vez que o custo gira em torno de R$ 370.

"Com o aumento dos custos, desenvolver a cafeicultura nas montanhas está cada vez mais difícil. Na região da Aprocam produzimos grande volume de café especial, e este precisa se diferenciar no mercado. Precisamos de condições para manter a qualidade, as exportações e para que continuemos a gerar empregos e renda no campo", disse Villela.

Qualidade - Devido ao aumento dos custos, muitos cafeicultores estão optando pela redução dos investimentos na cultura, o que pode acarretar em redução da qualidade e da produção. Além disso, em casos mais extremos, os produtores estão migrando para culturas mais lucrativas.

Na região de atuação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), no Sul do Estado, os produtores estão cautelosos e planejando os investimentos nos cafezais para tentar reduzir o impacto provocado pelo encarecimento da mão de obra. Na região, cerca de 40% dos cafezais possui algum tipo de mecanização.

"Para o café a mão de obra é extremamente importante, principalmente pela maior parte da região de atuação da Cocatrel ser montanhosa e não ter condições de mecanizar. O momento atual deve ser utilizado pelo cafeicultor para planejar os investimentos e priorizar o aumento da produtividade, reduzindo, em partes, o impacto do encarecimento do salário mínimo", disse o presidente da Cocatrel, Francisco Miranda de Figueiredo Filho.

Segundo Figueiredo, o custo com a mão de obra responde por 50% da composição dos preços da saca de café, que na região é negociada em torno de R$ 340. O preço ideal, para cobrir os custos e gerar lucro, segundo os produtores, deveria ser de pelo menos R$ 400.

Zona da Mata - De acordo com o diretor-presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha Ltda (Coocafé), na Zona da Mata, Fernando Romeiro de Cerqueira, o aumento do salário mínimo tem efeito cascata na cafeicultura, já que o reajuste também impacta na indústria de insumos, como a de fertilizantes, por exemplo.

"A situação atual é complicada, já que os custos estão em alta e não temos como repassar o encarecimento para o preço final, que está com a cotação inferior à necessária para gerar lucro. Nas regiões montanhosas a situação é ainda mais grave, uma vez que o uso de mão de obra é obrigatório", disse Cerqueira.

Na região de Lajinha a saca de 60 quilos do café bebida é negociada a R$ 320 e do café rio a R$ 270, enquanto os custos variam entre R$ 300 e R$ 330.

As informaçõe são do Diário do Comércio, adaptadas pelo CaféPoint.

Cocarive premia os melhores cafés do Vale do Rio Verde

'26 de Dezembro, 2012'

Foram revelados na última quinta-feira, em Carmo de Minas (MG), os lotes vencedores do 1º Concurso de Qualidade de Café - Cocarive.
 
Avaliados por seis Q Graders - habilitação profissional que pode ser traduzida como analista de qualidade - os 74 lotes de cafés natural e cereja descascado foram inscritos por aproximadamente 40 produtores cooperados da Cocarive - Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde.

As premiações foram definidas a partir da análise individualizada dos atributos Fragrância/Aroma, Sabor, Acidez, Corpo e Aftertaste. “Esse critério vai ao encontro de uma tendência mundial crescente entre os consumidores de cafés de alta qualidade, que têm buscado bebidas segundo características sensoriais muito particulares. O concurso da Cocarive fortalece ainda mais esse grau de refinamento”, afirma Jack Robson Silva, coordenador de Qualidade Nucoffee e um dos Q Graders responsáveis pela avaliação dos lotes.

O julgamento do 1º Concurso de Qualidade de Café - Cocarive obedeceu ao protocolo definido pelo CQI - Coffee Quality Institute, entidade americana que é referência mundial em cafés de alta qualidade e que também é responsável pela formação dos analistas.

O evento é apoiado por Nucoffee, iniciativa da Syngenta que pretende valorizar o café especial brasileiro e abrir portas para o cafeicultor nacional em outros países.

Origem de muitos dos principais cafés especiais produzidos no Brasil, a Região da Serra da Mantiqueira, que compreende o Vale do Rio Verde, é reconhecida desde junho de 2010 com o selo Indicação de Procedência, distinção conferida pelo INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Os vencedores do 1º Concurso de Qualidade de Café – Cocarive

Café Cereja Descascado

  • 1º) Márcio Heleno de Carvalho Junqueira (3 estrelas: Aroma, Sabor e Aftertaste). Nota: 92,25
  • 2º) José Roberto Canato (1 estrela: Acidez). Nota: 91,20
  • 3º) Pedro Sérgio Ferraz Reis (1 estrela: Corpo). Nota: 90,00
  • 4º) José Wagner Ribeiro Junqueira. Nota: 87,90
  • 5º) Sebastião Márcio de Carvalho Junqueira. Nota: 87,80


Café Natural

  • 1º) José Roberto Canato (4 estrelas: Fragrância, Corpo, Sabor e Aftertaste). Nota: 92,10
  • 2º) Pedro Sérgio Ferraz Reis. Nota: 89,05
  • 3º) Gisélia Ribeiro Pinto (1 estrela: Acidez). Nota: 87,60
  • 4º) Fernando Cruz Neto. Nota: 87,00
  • 5º) José Cláudio Pereira Nogueira. Nota: 86,60

 

 

 

Café especial produzido em Olímpio Noronha (MG) é o vencedor do \'Cup of Excellence Early Harvest\' 2012

'09 de Novembro, 2012'

— Cultivado por Vinícius José Carneiro Pereira na Fazenda do Moinho, o produto recebeu a maior nota do júri internacional no principal concurso de qualidade destinado a cafés produzidos por via úmida (cereja descascado ou despolpado) no Brasil.

 

O café cultivado, por via úmida, pelo produtor Vinícius José Carneiro Pereira, na Fazenda do Moinho, em Olímpio Noronha, Estado de Minas Gerais, foi eleito o melhor cereja descascado/despolpado do Brasil na safra 2012. A avaliação é do júri internacional do 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil ‘Cup of Excellence Early Havest’ – Edição 2012. Com a nota 91,79, esse lote também foi considerado café presidencial pelos juízes.

 

A cerimônia de premiação foi realizada na noite desta sexta-feira (09/11), em Jacarezinho (PR), ao longo da Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná – Ficafé 2012. No total, foram 24 os vencedores do principal concurso de qualidade para cafés produzidos por via úmida no Brasil, que representam três dos principais estados produtores: Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Além do campeão, o segundo e o terceiro colocados também alcançaram notas superiores a 90 pontos, sendo considerados presidenciais. Esses cafés foram produzidos por Dimas Mendes Bastos, na Fazenda Serra do São Bento, em Araponga (MG), e pelo grupo Café Orfeu, na Fazenda Sertãozinho, em Botelhos (MG), respectivamente. Veja todos os ganhadores no site da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence.php?id=11).

 

LEILÃO INTERNACIONAL — No dia 10 de janeiro de 2013, o Brasil será o centro das atenções dos principais compradores de cafés especiais de todo o mundo. Na data, os 24 lotes vencedores do 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil serão negociados, através da internet, no disputado leilão do Cup of Excellence. O lote campeão do certame anterior, por exemplo, teve cada uma de suas 22 sacas negociada a US$ 3.055.58, o que resultou em um total de US$ 67.222,66 (R$ 118.782,44 - conforme cotação do dólar à época).

 

REALIZAÇÃO E APOIO — Promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês) em parceria com Alliance for Coffee Excelence (ACE) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o concurso é patrocinado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e conta com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), do Conselho Nacional do Café (CNC), da Cooperativa de Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e da Secretaria de Agricultura do Paraná, por intermédio de suas vinculadas EMATER-PR e Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR).

 

Mais informações para a imprensa

BSCA - Assessoria de Comunicação

Paulo André Colucci Kawasaki

(61) 8114-6632 / ascom@bsca.com.br

Visitantes do 7º Espaço Café Brasil escolheram os melhores cafés do Brasil

'09 de Outubro, 2012'

Foram 42 amostras recebidas e 30 cafés selecionados às cegas para participar da Rodada de Negócio na Sala de Cupping do Espaço Café Brasil, realizado de 4 a 6 de outubro de 2012. Lá eles foram colocados à prova e as sacas vendidas durante o evento.

Destes 30 cafés, apenas 10 foram escolhidos de acordo com uma pré-seleção, codificados e colocados para votação do público em método filtrado e sem divulgação de nome ou região. Foram mais de 500 votos durantes os três dias de feira. O público presente se dedicou a provar, analisar e debater qual era o melhor café para o seu paladar.

 

O resultado traz cafés de produtores familiares, marcas já conhecidas do público e a região de Minas Gerais em destaque, com presença de nove entre 10 amostras. O grande vencedor foi o Café Orfeu, da Fazenda Sertãozinho, da cidade de Botelhos, em Minas Gerais. O primeiro lugar receberá o prêmio de R$ 2.000,00 e ainda o selo Coffee of The Year Brasil, o café do ano.

 

Conheça os 10 vencedores do Coffee of The Year Brasil 2012:

 

 

PRODUTOR

FAZENDA

EMPRESA

REGIÃO

GARRAFA

Café Orfeu

Fazenda Sertãozinho

Café Orfeu

Botelhos-MG

1

2 º

Luiz Paulo Dias Pereira Filho

Fazenda Sr. Niquinho

Fazenda Sr. Niquinho

Carmo de Minas-MG

10

3 º

Jacques Pereira Carneiro

Sitio Monte Verde

Sitio Monte Verde

Carmo de Minas-MG

8

4 º

Maria Rogeria C Pereira

Fazenda Serrado

Fazenda Serrado

Carmo de Minas-MG

2

5 º

Afonso Jorge S. Mattos

Fazenda Braúna

Fazenda Braúna

Araponga-MG

5

6 º

Luis Henrique Albinati

Sitio Nossa Senhora Aparecida

Albinati Specialty Coffee

Campanha-MG

4

7 º

Pedro Paulo Dias Chaib de Sousa

Fazenda Pico Agudo

Fazenda Pico Agudo

Carmo de Minas-MG

6

8 º

Guido Reguim Filho

Sitio Guido Reguim

UNIPCAFEM

Varginha-MG

7

9 º

Roniemison Dias Correia

Sitio Lagoa

COOPFAM

Poço Fundo-MG

9

10 º

Gelson Bissoli

Sitio Bom Destino

PRONOVA

Vila Pontões-ES

3

O Espaço Café Brasil está na 7ª edição e é considerada a maior feira de café da América Latina. Com a co-realização da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), funciona como uma plataforma de negócios e desenvolvimento do setor.

 

O evento reuniu toda a cadeia cafeeira, desde o produtor até o consumidor final. Este ano é realizado no período pós-colheita, por isso compradores nacionais e internacionais, especialistas e consumidor degustaram as safras atuais de lotes e microlotes de cafés frescos. Foram mais de 80 marcas expondo novos produtos, tecnologias e inovações. Também participaram cooperativas, torrefadoras, exportadoras e cafeterias.

7º Espaço Café Brasil - 04 a 06 de outubro de 2012

'29 de Setembro, 2012'

7º Espaço Café Brasil -  04 a 06 de outubro de 2012

Expo Center Norte – Pavilhão Azul – São Paulo

 

Sala de Cupping

Dia 04/10/12 ( quinta feira)

Horário: 14 – 16 h

Local: Sala de Cupping 2

 

 

 

 

A Região da  Serra da Mantiqueira de Minas Gerais, detentora do Registro de “Indicação de Procedência”,   vem convidá-lo a participar da Sala de Cupping, onde serão apresentados cafés de altíssima qualidade.

Essa região destaca-se pela elevada qualidade sensorial dos cafés produzidos, sendo considerada uma das mais importantes regiões produtoras de café especiais do Brasil.

As características singulares dos cafés da “ Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais ” e a consistência apresentada nos resultados dos principais concursos de qualidade realizados no Brasil comprovam a vocação dessa região para a produção de cafés especiais, devido a isso  região  vem obtendo reconhecimento tanto  pelo mercado nacional como internacional.

A cafeicultura mundial vem ganhando formas de avaliação sensorial mais avançada, procurando identificar os aromas e sabores particularidades de cada origem.

Devido a essa busca por origem, as entidades da região trabalham unidas num esforço único de preservação da tradição da cafeicultura e criação de uma marca que expresse a região e o café produzido.

Você é nosso convidado especial para degustar  este café!

http://www.espacocafebrasil.com.br/eventos_sala_cupping.php

Brasil dará sabor ao principal evento de cafés especiais na Europa

'23 de Maio, 2012'

Café produzido por Tulio Junqueira na fazenda Carmo Estate Coffees, em Minas Gerais, foi escolhido pela torrefação austríaca Julius Meinl, que venderá a bebida no World of Coffee - Vienna 2012.

Entre os dias 12 e 15 de junho, a Specialty Coffee Association of Europe (SCAE) realizará, em Viena, Áustria, mais uma edição do World of Coffee, maior evento do setor no Velho Continente. E o Brasil, destacando-se cada vez mais no segmento de produtos especiais, dará o sabor à feira. O café produzido por Tulio Junqueira, na fazenda Carmo Estate Coffees, em Heliodora, Minas Gerais, foi o selecionado pela tradicionaltorrefação austríaca Julius Meinl, que celebrará seus 150 anos na feira oferecendo o sabor brasileiro aos mais de 10 mil participantes esperados pela organização.

Em sua programação principal, a feira em Viena também agregará o World Barista Championship, o World Cup Tasters Championship, o World Brewers Cup, o Cezve-Ibrik Championship e o Coffee Roasting Challenge, certames criados pela World Coffee Events (WCE), instituição fundada pela SCAE em parceria com a Specialty Coffee Association of America (SCAA) com a missão de desenvolver eventos que envolvam a comunidade de cafés especiais e promovam a excelência do produto.

Para o World of Coffee - Vienna 2012, a SCAE e a torrefação Julius Meinl apresentarão um lote especial doscafés brasileiros da Carmo Estate Coffees, que terá a assinatura “Pasión de Brasil”. Esse produto é oriundo das montanhas férteis do Sul de Minas Gerais, sendo amadurecido sobre o brilho do sol sul-americano, o que lhe proporciona um aroma cativante completo e um delicado sabor de chocolate com notas frutadas.

Tulio, associado e ex-presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), faz parte da quinta geração da família Junqueira no café. A Carmo Estate Coffees possui 220 hectares dedicados à atividade nessa microrregião privilegiada, com esplêndido relevo montanhoso, fontes de água mineral e condições ideais para o cultivo de cafés especiais. As variedades Mundo Novo, Catuaí, Bourbon, Acaiá e Icatu cultivadas nessa favorável geografia conquistaram a Julius Meinl e, com certeza, irão cativar o público presente na maior feira de cafés especiais da Europa.

Mais informações:

— Carmo Estate Coffees: http://www.carmoestate.com.br/
— World of Coffee - Vienna 2012: http://www.worldcoffeeevents.org/vienna-2012/
— Julius Meinl: http://www.meinl.com/

 

 

 

#Cocarive e Polo de Excelência do Café buscam alternativas para competitividade do café de montanha

'28 de Março, 2012'

 

Nessa segunda-feira (26), representantes da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), sediada em Carmo de Minas, sul do Estado, fizeram uma visita técnica à Universidade Federal de Lavras (UFLA) e ao Polo de Excelência do Café com um desafio: encontrar soluções para a mecanização das lavouras de café em áreas de montanha, em especial, para a colheita.

O problema com mão de obra para as lavouras de café é antigo e tem se acentuado nos últimos anos, com custo elevado e escassez de trabalho qualificado. De acordo com o extensionistas da Emater de Carmo de Minas, Luciano Neves, o custo com a mão de obra na colheita chega a representar 60% dos custos totais de produção, reduzindo consideravelmente a competitividade do cafeicultor em áreas não mecanizáveis.

Para o presidente da Cocarive, Ralph de Castro Junqueira, vencedor de concursos estaduais de qualidade, mesmo com um produto diferenciado, os custos com a colheita fazem com que o café da montanha seja menos competitivo quando comparado ao sistema mecanizado. Segundo ele, o custo do café colhido manualmente chega a ser 120 reais a mais por saca que o café colhido por máquinas.

O diretor da Cocarive, Gláucio Carneiro Pinto reforça a necessidade de haver uma articulação para um projeto colaborativo para o desenvolvimento de uma máquina adaptada à cafeicultura de montanha e que seja mais eficiente que as costais que ficaram conhecidas como “mãozinhas”.

A reunião contou com a presença do gerente executivo do Polo de Café, Edinaldo José Abrahão, dos professores da UFLA: prof. Rubens José Guimarães (cafeicultura), prof. Mário Lúcio Vilela de Resende (fitopatologia), prof. Fábio Moreira da Silva (máquinas e mecanização agrícola) e do consultor Marcio Daúd.

Aproveitando a visita, os representantes da Cocarive também visitaram a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec), onde conheceram as tecnologias desenvolvidas pelas empresas T-Bit (olho digital do café), Mitah Technologies (sistema de rastreamento) e Agrofitness Tecnologia Agrícola (composto indutor de resistência).  

 . 

illycaffè divulga resultado do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso

'17 de Março, 2012'

O grande vencedor do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso foi José Lourenço Filho. O cafeicultor da região das Matas de Minas (MG) foi premiado com R$ 50 mil durante a entrega do tradicional concurso, em cerimônia realizada pela illycaffè no dia 16 de março, em São Paulo (SP). No total, a empresa distribuiu mais de R$ 180 mil em prêmios aos 50 finalistas e a cinco classificadores eleitos. O prêmio, realizado há 21 anos no país, já soma mais de US$ 4 milhões oferecidos aos produtores de café.

Entre os primeiros colocados na lista dos melhores cafés brasileiros da safra 2011/2012, a segunda posição ficou para Marisa Coli Noronha, que ganhou R$ 35 mil; o terceiro lugar ficou para José Flávio Ferraz Reis, que levou o prêmio de R$ 18 mil; o quarto colocado, Dimas Mendes Bastos, recebeu R$ 9 mil; o quinto lugar foi de Édio Anacleto Miranda, que ganhou R$ 5 mil. Os produtores classificados do sexto ao décimo lugar foram reconhecidos com R$ 2 mil cada um. O sexto premiado foi Antônio de Azevedo e Silva Júnior; no sétimo lugar, ficou Pedro Aescio de Souza; no oitavo lugar, Marina Scognamiglio Ribeiro do Valle; em nono lugar, Carlos Roberto de Miranda; e o décimo colocado foi Edivandro Martins Amâncio. Os demais 40 finalistas receberam R$ 1,2 mil cada um.

Nesta edição do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, somente o Estado de Minas Gerais disputou as primeiras colocações, com 10 produtores entre os 10 vencedores. Entre as regiões, o destaque ficou para as Matas de Minas, com seis finalistas, incluindo o campeão. Três vencedores são da região do Sul de Minas e um do Cerrado Mineiro.

De julho a setembro de 2011, a illycaffè recebeu quase 500 amostras vindas de diferentes Estados do Brasil, tais como: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Goiás e Espírito Santo. No total, entre os 50 finalistas divulgados em novembro, Minas Gerais conquistou 48 posições e São Paulo as outras duas colocações.

A análise e classificação dos cafés foram realizadas pela Assicafé, laboratório científico que presta serviço exclusivo à marca no Brasil. As 50 amostras finalistas foram avaliadas por especialistas brasileiros e estrangeiros, utilizando as mais avançadas técnicas de seleção, sob a coordenação do Dr. Aldir Alves Teixeira, consultor técnico da illycaffè.

Entre os classificadores, selecionados a partir do número de amostras inscritas, em primeiro lugar ficou Edivaldo Batista Generoso (3 Irmãos Corretora de Café), com um prêmio de R$ 3,5 mil. O segundo  melhor colocado foi Wellington Carlos Pereira (Cocarive), com reconhecimento de R$ 2,5 mil; o terceiro colocado foi Luiz Evandro Ribeiro (Cooxupé), que levou o prêmio de R$ 1,5 mil; o quarto lugar foi de João Bernardo de Medeiros Neto (Peneira Alta Armazéns Gerais), com reconhecimento de R$ 1 mil; e o quinto colocado entre os classificadores foi Márcio Prado (Exportadora Guaxupé), com prêmio de R$ 1 mil.

Escolhido pelo júri do Clube illy do Café, o “Fornecedor do Ano” safra 2011/2012 foi Virgolino Adriano Muniz, de Minas Gerais. O produtor e um acompanhante farão uma viagem cultural à Itália, onde conhecerão a sede da illycaffè, em Trieste, além da famosa cidade de Veneza.

O júri, que elegeu o produtor da região do Sul de Minas, considerou critérios como: fidelidade no fornecimento; eficiência; pontualidade na entrega; condições do produto; correspondência do lote com a amostra original; ordem da documentação; cumprimento da qualidade e quantidades vendidas; participação no Programa de Reconhecimento às Melhores Práticas & Sustentabilidade; e participação no 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso.

O “Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade”, instituído desde 2008, foi concedido à Cambuhy Agrícola, de Matão (SP). Parte do Programa de Reconhecimento às Melhores Práticas & Sustentabilidade, os Questionários de Sustentabilidade foram respondidos por 270 produtores inscritos no Clube illy do Café. E, após visitas técnicas a 249 fazendas participantes, a comissão de avaliação considerou que as propriedades estão empregando melhores práticas agrícolas e buscando soluções para se tornarem sustentáveis sob o ponto de vista social, ambiental e econômico. Sinal de que o engajamento dos cafeicultores é a cada ano maior. 

O vencedor e os finalistas do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso são:

José Lourenço Filho

Matas de Minas

Marisa Coli Noronha

Sul de Minas

José Flávio Ferraz Reis

Sul de Minas

Dimas Mendes Bastos

Matas de Minas

Edio Anacleto Miranda

Matas de Minas

Antônio de Azevedo e Silva Júnior

Cerrado

Pedro Aescio de Souza

Matas de Minas

Marina Scognamiglio Ribeiro do Valle

Sul de Minas

Carlos Roberto de Miranda

Matas de Minas

10º

Edivandro Martins Amâncio

Matas de Minas

 

Entre os classificadores que mais tiveram amostras inscritas, os premiados foram:

Edivaldo Batista Generoso

Viçosa (MG)

Wellington Carlos Pereira

Carmo de Minas (MG)

Luiz Evandro Ribeiro

Guaxupé (MG)

João Bernardo de Medeiros Neto

São Sebastião do Paraíso (MG)

Márcio Prado

Guaxupé (MG)

 

O Fornecedor do Ano

Virgolino Adriano Muniz, Sul de Minas (MG)

 

Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade

Cambuhy Agrícola, de Matão (SP)

 

Café: Leilão do Cup of Excellence tem comprador chinês e melhor média histórica no Brasil

'16 de Março, 2012'

O leilão dos 19 lotes vencedores do 1º Cup of Excellence - Natural Late Harvest, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com a Alliance for Coffee Excellence (ACE), ocorreu nesta quarta-feira, dia 14 de março, através da internet.
 
Todos os cafés foram negociados, com a movimentação gerando uma receita total na ordem de US$ 368.794,25 (* R$ 666.411,21), a uma média de US$ 8,36 por libra peso, o que equivale a US$ 1.105,82 (* R$ 1.998,22) por saca de 60 kg e representa alta de 355% sobre o fechamento do dia na Bolsa de Nova Iorque (US$ 1,8360 por libra peso no contrato maio, o mais negociado).
 
De acordo com o presidente da BSCA, Luiz Paulo Dias Pereira Filho, essa é a maior média registrada na história do Cup of Excellence no Brasil. "Iniciamos os leilões em 1999, tendo como foco todos os cafés arábicas produzidos no País. Este ano, criamos o concurso destinado exclusivamente aos cafés naturais e temos muito a comemorar, pois o lance médio do leilão é recorde nacional, evidenciando a qualidade do café colhido e seco com casca, que responde por cerca de 85% da produção no Brasil", celebra. A melhor média registrada anteriormente era de US$ 8,32 por libra peso, apurada no leilão de 2010.
 
Ao término dos negócios, o maior lance registrado foi de US$ 19,10 por libra peso (alta de 940,31% ante Nova Iorque), pago pela empresa Mocoway Enterprise Management International Co.,Ltd, da China. Esse valor equivale a US$ 2.526,55 (* R$ 4.565,48) pagos por cada uma das 18 sacas do Sítio Colinas, situado em Carmo de Minas (MG), Região da Serra da Mantiqueira. O lote rendeu um total de US$ 45.476,91 (* R$ 82.176,78) ao produtor Luiz Flávio Pereira de Castro, vencedor do concurso destinado exclusivamente aos cafés naturais do Brasil.
 
A diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, explica que, pela primeira vez na história dos leilões do Cup of Excellence no mundo, a China foi compradora de um lote dos produtos vencedores. "O aval para a compra foi dado por um barista campeão naquele país, o qual vem 'garimpando' cafés de boa qualidade em todo o planeta", relata. Vanusia expõe, ainda, que este pode ser um sinal da abertura do mercado chinês para os cafés brasileiros. "Estudaremos este nicho e, sendo esta uma tendência, a intenção é penetrarmos cada vez mais no promissor mercado chinês", indica.
 
O segundo melhor lance do pregão foi dado para os grãos produzidos pela vice-campeã do concurso, Ana Cristina Junqueira Vilela, proprietária do Sítio Vista Alegre, em Dom Viçoso, Sul de Minas Gerais. Seu lote, de 17 sacas, foi arrematado pelas empresas Maruyama Coffee e Mikatajuku Group, do Japão, em conjunto com a Orsir Coffee, de Taiwan, que pagaram US$ 2.222,25 (* R$ 4.015,61) por saca, gerando um total de US$ 37.778,33 (* R$ 68.265,44). O resultado completo do leilão pode ser acessado no site da BSCA (http://bsca.com.br/concurso.php?id=8).
 
O 1º Cup of Excellence - Natural Late Harvest teve todas as etapas auditadas pela IMO Control do Brasil e contou com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), do Centro de Excelência do Café do Sul de Minas (CEC - Sul de Minas), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul). Além disso, a BSCA firmou uma parceria com o Sebrae, que foi patrocinador deste leilão e também será dos certames do Cup of Excellence no Brasil na safra 2012.
 

 

Fonte: BSCA

#Vídeo: Conheça os segredos do café campeão do Cup of Excellence Natural

'10 de Fevereiro, 2012'



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#Conheça os cafés naturais vencedores do “Cup of Excellence”

'30 de Janeiro, 2012'

Que o Brasil é o país líder em produção de café, todos já sabem. Que o Brasil tem investido não apenas em quantidade, mas também na qualidade da bebida, é a mensagem que o país vem passado ao mercado. Na última sexta-feira (27), Varginha sediou a final do primeiro concurso de cafés naturais Cup of excellence, onde um grupo de 20 juízes internacionais teve uma grata confirmação: sim, o Brasil tem cafés naturais de excelência, com notas que superaram as expectativas.

O concurso foi organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA – sigla em Inglês) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). A cerimônia de divulgação e premiação dos finalistas foi realizada no Lagamar Resort Hotel (Varginha), com a presença de produtores, lideranças, profissionais do setor e compradores das principais importadoras de cafés especiais brasileiros.  

Quatro das amostras finalistas receberam notas acima de 90 pontos na escala da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), nas provas realizadas na sede da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul). Esses cafés são chamados entre os juízes e baristas como “cafés presidenciáveis”.  

Dos 19 cafés finalistas, apenas três amostras não são do Sul de Minas. Dez delas são de propriedades de Carmo de Minas, município que pertencente a Região da Serra da Mantiqueira e que conquistou recentemente o registro de Indicação Geográfica (IG), modalidade Indicação de Procedência (IP) para o café produzido na região demarcada.

O campeão do concurso foi o cafeicultor Luiz Flávio Pereira de Castro, do Sitio Colinas, Município de Carmo de Minas com a pontuação 92,656 (SCAA).

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Carmo de Minas se destaca no 8º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais

'19 de Dezembro, 2011'

Os cafés que receberam a melhor pontuação em todo o concurso, na categoria Natural e Cereja Descascado (CD), são de Carmo de Minas, no Sul de Minas. O cafeicultor José Wagner Ribeiro Junqueira recebeu a premiação pelo melhor café CD e também foi homenageado com a Medalha de Sustentabilidade. O melhor café da categoria Natural foi do produtor Antônio Mello Canato. Um microlote de uma saca de cada uma dessas amostras foi leiloado por 5 mil reais cada. Todos os lotes tiveram valor de venda mínimo de R$610,00.

Em sua 8ª edição, o Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais teve a inscrição recorde de 1.637 amostras das quatro regiões cafeeiras do Estado: Cerrado, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas. Participaram da cerimônia de premiação os 106 finalistas do concurso – 48 na categoria “natural” e 58 na categoria “cereja descascado”. Desse total, foram selecionados os três melhores cafés de cada categoria e em cada região.

Durante a solenidade foram entregues certificados, troféus e prêmios (moto, TV e equipamentos para colheita do café) aos participantes. O reitor da Universidade Federal de Lavras, professor Antônio Nazareno Guimarães, o reitor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, professor Sérgio Pedini e o presidente da Emater, Maurílio Soares Guimarães, entregaram placas de homenagens a oito parceiros do concurso estadual: Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Basf, Café Brasil, Carmo Coffees, Fertilizantes Heringer e Syngenta.

A solenidade no Palácio Tiradentes foi prestigiada por lideranças nacionais, estaduais e cafeicultores das principais regiões produtoras. Também participaram o vice-governador, Alberto Pinto Coelho, o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento, e secretários de Estado, em especial, Carlos Melles - atual secretário de Transporte e Obras Públicas, e o deputado estadual Antônio Carlos Arantes, defensores da atividade cafeeira durante toda a trajetória política.

O 8º Concurso Estadual dos Cafés de Minas foi promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio da EMATER-MG e apoio da UFLA. A iniciativa tem como parceiros o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sul de Minas - Campus Machado, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); o Centro de Excelência de Café de Machado; o Polo de Excelência de Café, o Sindicafé-MG, além de cooperativas e demais instituições do setor.

Veja a lista dos cafeicultores premiados:

 

Café nas alturas - Selo do INPI reconhece procedência de café produzido na Serra da Mantiqueira/MG

'12 de Dezembro, 2011'

Ricardo Guimarães

A Serra Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, é a primeira microrregião produtora de café do Brasil a receber o selo de Indicação de Procedência do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Apenas quatorze regiões no país possuem a certificação, entre elas, o Cerrado Mineiro, que produz cerca de 4 milhões de sacas por ano. A região da Serra da Mantiqueira produz 1 milhão de sacas e é conhecida pela alta qualidade dos grãos.

De acordo com as normas do INPI, “considera-se indicação de Procedência o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de serviço.”

A microrregião da Serra da Mantiqueira é formada por 22 municípios (veja arte). As lavouras estão localizadas nas montanhas, entre 900 e 1400 metros de altitude. A topografia montanhosa, com clima chuvoso no verão e frio/seco durante a maturação dos frutos e colheita, confere ao café sabor característico e diferenciado.

Qualidade comprovada

Resultados de concursos de qualidade mostram que o café produzido na região da Mantiqueira está entre as melhores do mundo. “Em 2005, saca produzida na Fazenda Santa Inês, em Carmo de Minas, obteve maior pontuação (95,85 pontos) e melhor preço no leilão internacional do concurso Cup of Excellence”, recorda Hélcio Carneiro, presidente da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam).

O café da Serra da Mantiqueira também é reconhecido, desde 2002, no concurso da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Cerca de 30% dos lotes premiados nas doze edições do concurso são da microrregião.

Ticiana Lopes, analista do Sebrae-MG, afirma que 68% dos cafés selecionados no concurso BSCA 2011 são produzidos na Serra da Mantiqueira. “Também estamos bem representados nos concursos da Emater, ABIC e Illy”, ressalta Ticiana.

O responsável técnico do projeto Internacionalização do Café da Mantiqueira do Sebrae-MG, Rogério Galuppo, lembra que o consumo de cafés especiais, que valorizam a origem, região e o produtor cresce em todo mundo.

Segundo Rogério, “características e qualidade únicas, relacionadas à produção e rastreabilidade da bebida são elementos que agregam valor, criam oportunidades de negócios e diferenciam o café da Serra da Mantiqueira.”

Turismo na Rota do Café

Os cafezais da Serra da Mantiqueira também se destacam como atração turística. A Rota do Café – passeios às fazendas e lavouras premiadas, seguidos de explicações sobre a cadeia produtiva e degustações com baristas profissionais, atraem visitantes do Brasil e do mundo.

Nayara Montandon, responsável pelo projeto de turismo do Sebrae-MG na região, afirma que a Rota é um importante atrativo do Circuito das Águas, no sul de Minas. Para ela, “as belíssimas paisagens do topo das montanhas e degustação de cafés especiais são experiências únicas, procuradas por apreciadores da bebida e turistas que procuram bem-estar e natureza”, destaca.

Cerimônia de entrega do selo

No dia 2 de dezembro, a Aprocam receberá o certificado do INPI e concederá os primeiros selos aos lotes de café que cumprem as exigências estabelecidas no regulamento da Indicação de Procedência. A cerimônia será realizada na cidade de Carmo de Minas/MG, no Clube Urca, às 14:00.

Critérios para obtenção do Selo
- estar dentro da área delimitada
- altitude da lavoura: acima de 850 metros
- café estocado em armazém credenciado
- responsabilidade sócio-ambiental
- nota mínima: 80 pontos

Dados da região
Cerca de 8.000 produtores
82% agricultores familiares
safra anual: 1.025.000 de sacas
área plantada: 50.000 hectares
Cerca de 150.000 empregos entre diretos e indiretos
fonte: EMATER
 

Fonte: Agência Sebrae de Notícias - ASN

Café da Mantiqueira recebe registro de Indicação de Procedência para o café

'09 de Dezembro, 2011'

 

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu a região da Serra da Mantiqueira o registro de indicação de procedência para o café, reconhecendo dois tipos de indicação geográfica: o de indicação de procedência (IP) e denominação de origem (DO).

Segundo Sr. Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do IMA Instituto Mineiro de Agropecuária, o selo concedido pelo INPI é importante para que os produtores mineiros ganhem mercado com a agregação de valor ao produto. "E atesta para o consumidor que o produto em questão possui propriedades de origem e qualidade diferenciadas", completa.

Esta é a segunda região mineira e a primeira do Sul de Minas a obter o Selo de Indicação Geográfica (IG), na modalidade de Indicação de Procedência do café. O cerrado foi a primeira região que recebeu esse status, seguido agora, da região da Serra da Mantiqueira, que é composta por vinte e dois municípios.

 

 

Elmiro Alves Nascimento, Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Luiz Cláudio Dupin, Coordenador de Fomento e
Registros do INPI e Hélcio Carneiro Pinto, Presidente da APROCAM.
Crédito da foto: Divulgação APROCAM